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O Amor Esta No Ar

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Por:   •  29/9/2013  •  582 Palavras (3 Páginas)  •  254 Visualizações

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Não me ocorre outra coisa para caracterizar este livro que não seja divertido, terno, hilariante mesmo e, mesmo que pareça desenquadrado, profundo. Porquê tudo isto? Já explico!

Ceri, a personagem principal, tem uma vida estável em Londres, onde é responsável por uma secção de moda de uma revista. Apesar de ter uma licenciatura em psicologia tirada em Leeds, não se sente feliz, nada mesmo, porque toda a gente tem a tendência para lhe contar os seus segredos mais escabrosos. Até os possíveis namorados, em vez de a bajularem nos encontros amorosos, acabam sempre a desabafar com ela os seus males e angústias, lá se indo todo o romantismo que ela esperava, pelo que a sua vida amorosa é um caos infinito. Ou será melhor dizer um enorme deserto? Sim, porque miragens vão surgindo, não passam é disso.

Assim sendo, num dia em que ficou em casa, ao assistir ao programa da Oprah, decide seguir o seu conselho e mudar de vida, seguir o seu sonho. Larga tudo para voltar a Leeds, onde pretende continuar a investigar na área da psicologia e dar também umas aulas.

Aí tudo vai acontecer: os seus dois colegas de casa são seres estranhos, obviamente, mas divertidos e que gostam muito dela; a sua maldição prontamente regressa, ao voltar a ouvir os desabafos alheios, ver-se a fazer de cupido, sem que seja o teu intuito. E o pior é que volta o que ela identifica como percepção extra-sensorial : sentir no seu próprio corpo as emoções dos que a rodeiam. Por exemplo, quando entra no elevador, sente o intenso enjoo matinal de uma colega que estará grávida mas está a querer manter segredo; ri-se incontrolavelme nte no banco até ter de sair, porque a pessoa da frente estava imensamente feliz; chorar copiosamente até o colega que estava sentado ao seu lado sair… Sentimentos que passam logo que as pessoas se afastam e os levam consigo. Para além de tudo isto, Ceri é apaixonadíssima pelo Angel, o vampiro de 250 anos, ex-namorado da Buffy, ao ponto de, na sua casa de Londres, ter um poster dele emoldurado por cima da lareira, no lugar central da sala! Mas será que ela consegue "caçar" o Angel? Há quem lhe aponte mais o Bosley (personagem do filme "Os Anjos de Charlie" que está sempre rodeado das beldades mas que nunca se envolve com nenhuma). Conseguirá ela, finalmente, ter sorte no amor? Com o Angel ou com o Bosley? Com os dois ou com nenhum?

Tudo isto, e muito mais, é narrado numa escrita leve e fluída, que nos cativa desde a primeira página e nos conduz por uma imensidão de sentimentos. A Cenci facilmente nos entra no coração e rapidamente nos conseguimos identificar com muitas coisas dela. Afinal, não seremos todos um pouco loucos? E não será isso bom? Não será isso que dá cor à vida?

Depois de ter lido os livros anteriores editados cá por Portugal, atrevo-me a dizer que este nada tem a ver com os anteriores, tendo um registo muito mais alegre, comparável aos livros da Jill Mansell, mas com o toque da Dorothy Koomson do "A filha da minha melhor amiga" no seu melhor. Como o Adrian Mole, podemos dizer que este livro é posterior aos anos amargos da Dorothy Koomson, ou anterior, se considerarmos a sequência temporal em que foram escritos. Sem dúvida, um livro a não perder! Venha divertir-se com a Ceri, vai ver que ela lhe proporcionará excelentes momentos e, no final, irá ficar com vontade de mais!

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