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O que faz o brasil, Brasil.(Questão de identidade)

Por:   •  5/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.566 Palavras (11 Páginas)  •  1.037 Visualizações

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Questões da apostila

1-O que faz o brasil, Brasil.(Questão de identidade)

O autor mostra estes dois jeitos de escrever Brasil por questão de identidade, ou melhor, de uma construção de identidade permeada pela história desde o descobrimento do Brasil até os dias de hoje, com nossas particularidades e características.

O “brasil”com “b” minúsculo é um objeto sem vida, autoconsciência ou pulsação interior, pedaço de coisa que morre e não tem a menor condição de se reproduzir como sistema; “...como, aliás, queriam alguns teóricos sociais do século XIX, que viam a terra – um pedaço perdido de Portugal e da Europa – um conjunto doentio e condenado de raças que, misturando-se ao sabor de uma natureza exuberante e de um clima tropical, estariam fardados à degeneração e à morte biológica, psicológica e social”.

O “Brasil” com “B” maiúsculo é algo muito mais complexo. “...É país, cultura, local geográfico, fronteira e territórios reconhecidos internacionalmente, e também casa, pedaço de chão calçado com o calor de nossos corpos, lar, memória e consciência de um lugar com o qual se tem uma ligação especial, única, totalmente sagrada”.

2- Diferenciar: casa, rua, trabalho.

“Há uma clara divisão entre dois espaços sociais fundamentais que dividem a vida social brasileira: o mundo da casa e o mundo da rua- onde estão, teoricamente, o trabalho, o movimento, a surpresa e a tentação.”

Casa: “De fato, na casa ou em casa, somos membros de uma família e de um grupo fechado com fronteiras e limites bem definidos. Seu núcleo é constituído de pessoas que possuem a mesma substancia – a mesma carne, o mesmo sangue e, consequentemente, as mesmas tendências”. Cada casa tem seu diferencial, pois cada indivíduo deixa a casa do seu jeito colocando uma flor no jardim, uma pintura diferente para que ela se torne diferente das outras. “Quando falamos da ‘casa’, não estamos nos referindo simplesmente a um local onde dormimos, comemos ou que usamos para estar abrigados do vento, frio ou da chuva. Mas isto sim- estamos nos referindo a um espaço profundamente totalizado numa forte moral... Não se trata de um lugar físico, mas de um lugar moral: esfera onde nos realizamos basicamente como seres humanos que têm um corpo físico, e também uma dimensão moral e social. Assim , na casa somos únicos e insubstituíveis.”

Rua. A rua diferente da casa é vista como uma lugar perigoso diferente da casa onde estamos protegidos.É o lugar onde “... o mundo exterior que se mede pela ‘luta’, pela competição e pelo anonimato cruel de individualidades e individualismos”.

“No Brasil, casa e rua são como os dois lados de uma mesma moeda. O que se perde de um lado, ganha-se do outro”.

“Mas, além de tudo isso, a rua é também o espaço que permite a mediação pelo trabalho...”.

“Na rua temos apenas grupos desarticulados de indivíduos – a massa humana que povoa as nossas cidades e que remete sempre à exploração e a uma concepção negativa”... “a rua é equivalente a dura realidade da vida”

Trabalho: Na rua também é um local onde permite o trabalho que nomeamos como batente atividade que não é prazerosa, pois não fomos criados na tradição do Calvino e sim na tradição católica. “... no nosso sistema é concebido como castigo. E o nome diz tudo, pois a palavra deriva do latim tripaliare, que significa castigar com o tripaliu, instrumento que, na Roma antiga, era um objeto de tortura, consistindo numa espécie de canga usada para supliciar escravos”... “o trabalho duro é visto no Brasil como algo bíblico.

3-Comparar racismo no Brasil e Estados unidos.

Democracia Racial é um termo usado por alguns para descrever as relações raciais no Brasil. Antonil vendo a sociedade dividida entre senhores e escravo escreveu “O Brasil é um inferno para os negros, um purgatório para os brancos e um paraíso para os mulatos” A frase de Antonil tem um sentido sociológico e simbólico profundo porque, no contexto das teorias raciais do momento, ela é no mínimo contraditória. Realmente, não custa relembrar que as teorias racistas européias e norte americanas não eram

4- Explique o mito da democracia racial.

O mito da democracia racial[editar | editar código-fonte]

Carlos Hasenbalg afirma que desde o final do Segundo Império e início da República já se acreditava que o Brasil teria escapado do problema do preconceito racial. Explica que tal concepção tem origem na comparação feita com a situação racial observada nos Estados Unidos da América daquela época.

Acrescenta, Hasenbalg, que conclusões semelhantes eram tomadas pelas elites de outros países da América Latina, quando comparavam suas realidades com a estadunidense.

Entretanto, explica Hasenbalg, diferentemente dos padrões raciais encontrados nos Estados Unidos, no Brasil e em outros países latino-americanos, estas parecem possuir dois pontos centrais:

O primeiro deles é o embranquecimento, ou ideal do branqueamento, entendido como um projeto nacional implementado por meio da miscigenação seletiva e políticas de povoamento e imigração européia.

O segundo é a concepção desenvolvida por elites políticas e intelectuais a respeito de seus próprios países, supostamente caracterizados pela harmonia e tolerância racial e a ausência de preconceito e discriminação racial.

Thomas E. Skidmore entende que a tese do branqueamento baseia-se na presunção da superioridade branca. Afirma que essa corrente vê na miscigenação a saída para tornar a população mais clara, por acreditar que o gene da raça branca prevaleceria sobre as demais e que as pessoas em geral procurariam por parceiros mais claros do que elas. Assim afirmavam que o branqueamento produziria uma população mestiça sadia, capaz de tornar-se sempre mais branca, tanto cultural como fisicamente.

Por esse motivo, segundo Florestan Fernandes, o ideal da miscigenação era tido como um mecanismo mais ou menos eficaz de absorção do mestiço. O essencial, no funcionamento desses mecanismos, não era nem a ascensão social de certa porção de negros e de mulatos, nem a igualdade racial, mas, ao contrário, a hegemonia da raça dominante.

5-Explique a ideia do extraordinário.

6-Caracterizar o carnaval no Brasil.

Todas

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