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O Desenho E A Criança

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Por:   •  9/6/2013  •  741 Palavras (3 Páginas)  •  544 Visualizações

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O desenho é o início do processo da escrita. Através dele, a criança expressa suas vontades, angústias, emoções, medos, usando sua criatividade e expressão. Esse ato para ela é carregado de vários significados.

O professor como mediador e facilitador do conhecimento, deve orientar e mediar sem podar a criatividade da criança. Ele precisa proporcionar momentos para que a criança externalize sua criatividade, expressando-a na arte de desenhar, principalmente quando esta ainda não domina a linguagem escrita.

Acompanhamos, por meio do desenho, a evolução mental da criança, seu raciocínio, sua lógica e a compreensão que tem de si própria e do meio onde vive.

A arte de desenhar não deve ser imposta ou induzida pelo professor, fazendo assim a criança deixará de usar sua criatividade e se sentirá reprimida; ela precisa de liberdade emocional para explorar, experimentar e envolver-se na criação do que pretende realizar. Isso sim deve ser estimulado.

O desenho das crianças passa por um processo evolutivo que é caracterizado por três fases: garatujas, pré-esquemática e esquemática.

A fase da garatujas se dá dos 2 aos 4 anos, aproximadamente. Começa quando a criança percebe que o movimento da sua mão com algum instrumento deixa marcas. As garatujas classificam-se em três categorias principais: desordenadas, controladas e com atribuição de nomes.

Na categoria desordenada, a criança não consegue segurar o lápis de forma correta porque ainda não tem esse controle. Faz rabiscos aleatórios e sem destino certo, não estabelecendo nenhuma relação entre traço e gesto. Seu prazer é rabiscar tudo o que vê pela frente.

Quando estabelece relação entre gesto e traço (geralmente 6 meses após começar a garatujar), tem o início das garatujas controladas. Ela consegue ficar mais tempo fazendo garatujas, repete movimentos e faz movimentos de círculo e espiral, porém não consegue registrar quadrados. Ela descobre que pode variar cores do desenho e adquire controle do tamanho, forma e localização no papel. Esse controle que adquire sobre sua coordenação motora é uma conquista muito importante que a criança faz. Nesse momento, ela consegue exercer domínio e controle sobre sua arte.

A criança avança para um novo estágio quando atribui nome às suas garatujas. Seus desenhos ainda são predominados por rabiscos, mas começa a dar forma à figura humana, ainda de forma muito abstrata. Ela dedica um tempo bem maior ao desenhar e seus traços são carregados de significados. Nesse estágio é comum explicar o que vai desenhar ou o que já desenhou.

Ao sair da fase das garatujas, a criança entra na fase pré-esquemática (3 aos 6 anos): em seus desenhos começam a surgir formas fechadas que parecem bolinhas. Ela atribui maior significado aos seus desenhos, e estes acabam sendo mais compreensíveis aos olhos dos pais e professores.

O primeiro símbolo geralmente produzido é a figura humana, denominada de homem-palito ou homem-girino. Aproximadamente aos 4 ½ anos se estabelece no desenho a estrutura cabeça e corpo.

Nessa fase:

• A criança retrata o que sabe dos objetos e não o que vê;

• Descobre e conquista novas formas;

• Não estabelece vínculo

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