O GESTOR ESCOLAR COMO GARANTIDOR DO DIREITO A EDUCAÇÃO

“O gestor como garantidor do direito a educação”

Este trabalho tem por finalidade apresentar o trabalho da gestão pedagógica dentro da instituição de ensino no que diz respeito aos direitos dos estudantes sobre a educação, isto é, visando o papel do gestor como um garantidor desses direitos, sobre de que forma eles estão sendo trabalhados dentro da escola.

Atualmente a educação passa por mudanças e por sua vez é marcada por forte crise da gestão educativa e sua impossibilidade em cumprir os objetivos e metas necessárias para o sucesso da instituição em todos os âmbitos. Em meio a estas mudanças, as intenções entre o planejar e êxito não dependem unicamente do gestor, mas de todo o quadro educacional.

A garantia da qualidade de ensino está cada vez menos sendo assegurada pela escola e seus dirigentes, isso acontece porque seus membros concentram-se apenas em sua função, não se sentindo responsável pelos resultados e essa percepção setorizada tem sido um dos agravantes pelo fracionamento e dissociação das ações.

Não se fala mais em administração de escola e sim em gestão. Nessa perspectiva, a direção da escola deve passar a ser um trabalho de equipe, com ampla participação de todos os segmentos da escola e também da comunidade. Independentemente da terminologia usada, o que importa é a atuação do gestor.

Nessa perspectiva, o papel do gestor assume uma grande importância, pois este é visto como um garantidor dos direitos a educação, isto é, a gestão deve proporcionar esse direito a todos os estudantes que estão sobre seu alcance.

Dessa forma, é importante lembrarmos que o direito à educação, ao permitir que as pessoas sejam escolarizadas, cria as condições para um melhor exercício da

sua cidadania, já que os indivíduos adquirem ferramentas necessárias para defenderem os demais direitos e/ou deles usufruírem.

A primeira garantia é que ele esteja inscrito no coração de nossas escolas cercado de todas as condições. “Nesse sentido, o papel do gestor é o de assumir e liderar a efetivação desse direito no âmbito de suas atribuições” (CURY, 2006, p.3).

Diante dessas afirmações cabe a mim enquanto gestora salientar sobre como tenho garantido esse direito a clientela da escola onde atuo.

A escola onde atuo trata-se de uma Creche denominada como Maria Gorete Costa que atende crianças de 3 a 5 anos na modalidade da Educação Infantil e como a esta é considerada a base da educação, tenho tido o cuidado em garantir esses direitos, sendo que primeiramente venho lutando por oferecer uma educação de qualidade oportunizando aos alunos dessa creche conhecimentos diversificados de acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil l que aponta para as necessidades do “cuidar e o educar” que considera a criança como um sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva. E dentro dessa proposta as atividades são desenvolvidas de maneira lúdica, oferecendo a crianças amplas possibilidades de conhecimentos que garantem seus direitos através das brincadeiras, imaginação, fantasias, seus desejos, observações, questionamentos e construções sobre natureza e sociedade, produzindo cultura.

Esses direitos tem sido trabalhados através dos projetos que a escola tem inserida em seu currículo tais como projetos que valorizam sua identidade, garantem sua proteção, e combatem

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