O Jovem De Lamare

Era mais um dia comum em Lamare um pequeno vilarejo entre as cidades de Baviera e Suábia na Europa Ocidental, que era conhecida como Sacro Império Romano Germânico. Naquela época a Europa era governada pela igreja católica liderada pelo papa Urbano II, e os nobres ricos proprietários de terras, era o ano de 1095 dc. Tudo era muito dificil principalmente para quem morava tão distante de tudo, Carlton era um jovem de vários homens e mulheres da época que sofriam com a falta de recursos, afinal era a época de trevas no mundo.

Final de Tarde, o pai de Carlton manda o filho buscar água no rio Danúbio, estava para anoitecer e Carlton se dirigiu ao pai.

¬- Meu pai, já vai anoitecer e o senhor me manda sair para buscar água!?

- E você espera que eu mande sua irmã em seu lugar miserável!?

Indaga o pai com muita raiva.

-Não meu pai. Responde Carlton.

-Então vá logu estou com sede e preciso me lavar e não demore se não... Diz o pai com rispidez.

-Sim senhor . Responde Carlton

Carlton sabia que se ele fosse demorar o pai o ''comeria'' vivo, então resolveu logu apertar o passo. Saindo da vila e caminhando pela trilha da floresta Carlton observava como era lindo a natureza e os seus detalhes, como por exemplo o pássaro alimentando os seus filhotes as formigas trabalhando juntas e as abelhas em busca do pólen, era um rapaz diferente dos outros de sua época enquanto outros da sua idade pensavam em se casar e serem grandes guerreiros, Carlton imagianava como seria a sua vida longe da sua realidade, não pensava em casar ou muito menos ser um guerreiro ele tinha fome e sede de sabedoria era um em um milhão.

Chegando nas margens do rio Carlton encheu o seu jarro com aguá e sentiu a terra tremer, ele olhou para o horizonte mais só via árvores, o tremor aumentara e agora ele passa a ouvir muitos cavalos, de repente dentre as árvores do outro lado do rio Carlton vê uma Legião de soldados e alguns monges indo em direção a sua vila, desesperado ele corre para lá por uma trilha que só ele conhece para avisar aos outros do pior, Chegando lá Carlton observa que chegou primeiro do que o exército e fica aliviado, ofegante sobe em cima de uma carroça e avisa a todos.

- Povo de Lamare ,ouçam com atenção!

As pessoas olham e vêem que se trata de Carlton e não dão muita atenção, ele não era muito bem visto já que era diferente dos outros rapazes.Mais o pai dele o ouviu e saiu com furia em seus olhos em direção a ele, o pegou pelo braço e o tirou de cima da carroça caminhando com ele lhe disse.

-O que você está fazendo seu animal, está louco?

Pergunta o pai com raiva.

-Meu pai me ouça precisa deixar que eu avise para as pessoas...

- Você vai é para casa comigo e me explicar o que você estava pensando em fazer. Diz o pai o interrompendo.

-Mais pai...

-Cala essa boca e vamos embora.

Fala o pai.

Chegando em casa Carlton recebe um soco na cara, o pai com raiva o pergunta.

-Agora me responda aonde está a aguá que mandei você me buscar e por quê diabos você estava em cima de uma carroça igual a um louco gritando no meiu da vila?. Pergunta o pai segurando o chicote em suas mãos para castiga-lo

Caído Carlton responde.

-Meu pai estava pegando a água quando ví o exército vindo em direção a vila.

-Que exército garoto, você enlouqueceu? pergunta o pai abaixando o chicote com um semblante confuso.

Carlton se levanta e vai em direção ao pai e diz.

-É verdade meu pai ví as tropas ela vai chegar aqui a qualquer momento. afirma Carlton

-Não é possivel. Diz o pai abaixando a cabeça

-Ví também monges meu pai e os cavaleiros tinham a sagrada cruz em seu peito.

-Uma cruz? mais nunca ví tal coisa antes.Indaga o pai

-Isso mesmo meu pai, quando ví vim o mais rápido que pude para avisar a todos do perigo. diz Carlton

-Fez bem meu filho. fala o pai botando as mãos nos ombros de Carlton.

-Vamos avisar ao Datálo para que ele avise aos outros nobres. Diz Carlton

-Será que ele nos ouvirá.? Pergunta o pai

-Ele tem que ouvir.Responde Carlton

-Então vamos. Diz o pai.

Nesse momento eles dois e mais a vila toda ouvem a trombeta do exército e o tremor dos cavalos cavalgando dentre as suas terras.Já era tarde o exército ja estava na vila e ao contrario do que Carlton e seu pai imaginavam eles não destruiram e nem saquearam nada, eles queriam falar com Datálo o dono da vila. Rapidamente todos foram para fora de suas casas verem o que o General e seu exército queriam.

-Dátalo...Dátalo...

Grita o general August.

-Estou aqui August, o que traz você as minhas terras?

Pergunta Dátalo em uma das torres do seu castelo.

-Estou aqui meu amigo em nome de todos os nobres da Germania e do próprio Papa, como pode ver todos os nobres e seus servos estão comigo para uma jornada em nome do nosso senhor Jesus Cristo.

Diz August.

-Mais que jornada? Pergunta Dátalo

-Deixe-me entrar em seu castelo que te contarei nossos planos não fica bem tratarmos disso com tamanha distância.

Fala August. Nesse momento August e todos os soldados riem.

-Está bem pode entrar, mais só você August. Diz Dátalo

-Como quiser meu caro amigo. Responde August.

O general entra no castelo de Dátalo deixando a tropa para trais dos burgos, todos ficam apreensivos na vila eles sabiam que qualquer que fosse a decisão de Dátalo eles teriam que acompanha-lo, naquela época os nobres sediam parte de suas terras aos servos tendo eles proteção