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O PAPEL DO PROFESSOR NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO DOS ALUNOS JOVENS E ADULTOS

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Por:   •  8/10/2014  •  780 Palavras (4 Páginas)  •  575 Visualizações

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Com base nos textos estudados ao longo do curso e, principalmente, na obra de Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia,podemos perceber que o ensino de jovens e adultos não é e nem deve ser reproduzido de forma igual ao ensino regular.

Paulo Freire, um autor crítico da nossa educação, nos mostra que ser crítico é ter opinião própria sobre determinado assunto, sabendo argumentar e responder também, o que nos leva a pensar e repensar sobre nossos métodos de ensino aos jovens e adultos. Ele afirma que entre a docência e a discência existe uma diferença que é o saber. Como docentes, temos que estar por dentro do assunto para ensiná-lo, explicá-lo ou discuti-lo com alguém ou comparar com o conhecimento já adquirido na vivência de nossos alunos.

Sobre a rigorosidade metódica citada por Paulo Freire, precisamos entender que o ensinar lida com dois momentos: um em que se ensina e se aprende o conhecimento já existente, e outro em que se trabalha a produção do conhecimento ainda não existente.

Também afirma que ensinar exige pesquisa e que há um processo de interação do fluxo de conhecimento da pesquisa para o ensino e do ensino para a pesquisa. Enquanto ensinamos, procuramos, pesquisamos, continuamos a buscar. E há a ideia defendida do pensar certo: “Pensar certo, do ponto de vista do professor, tanto implica o respeito ao senso comum no processo de sua necessária superação quanto o respeito e o estímulo à capacidade criadora do educando. Implica o compromisso da educadora com a consciência crítica do educando cuja “promoção da ingenuidade não se faz automaticamente.” Sendo assim, é fundamental que estejamos prontos à respeitar e estimular nossos alunos que, por muitas vezes, já foram rotulados ou levados à acreditar que não eram capazes. Freire também defende que ensinar exige respeito aos saberes dos educandos, é preciso estabelecer uma intimidade entre os saberes curriculares fundamentais aos alunos e a experiência social que eles têm como indivíduos.

A nossa formação deve ser permanente. O ensino que não resulta em aprendizado é um ensino inválido; aprender é um processo que pode deflagrar no aprendiz uma curiosidade crescente, que pode torná-lo mais e mais criador.

É fundamental que o educador permita uma reflexão e compreensão critica da prática social, isto só é possível quando este educador tenha a sensibilidade de preparar um material didático que leve em consideração à relação social, o contexto histórico e cultural e por fim as transformações da realidade do educando e de sua comunidade.

Martha Oliveira afirma que os processos de construção de conhecimento e de aprendizagem dos adultos são muito menos explorados na literatura psicológica do que aqueles referentes às crianças e adolescentes. Com isso, não temos uma receita pronta da metodologia de ensino para jovens e adultos. Ela cita Palacios, em um artigo que sintetiza a produção em psicologia a respeito do desenvolvimento humano após a ado-lescência, comenta como a idade adulta tem sido tradicionalmente encarada como um período de estabilidade e ausência de mudanças, e enfatiza a importância de considerar a vida adulta como etapa substantiva do desenvolvimento. Enfatiza também a importância dos fatores culturais na definição das características da vida adulta:

Se cada período da vida é suscetível de se identificar com uma série

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