O PROCESSO ADMINISTRATIVO: PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO, DIREÇÃO E CONTROLE

1 INTRODUÇÃO

“A tarefa de administrar é incerta e desafiadora, pois lida com mudanças, inovações e transformações rápidas e situações ambíguas, além de problemas cada vez mais diferentes e complexos.” (MORAES, 2011, p.16).

A administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar os esforços e recursos organizacionais para alcançar objetivos. (MORAES, 2001, p. 13). Neste trabalho será explicada cada função do processo administrativo, sua importância e relevância para o sucesso empresarial. O presente estudo é resultado de pesquisa bibliográfica e está dividido em tópicos e sub tópicos para melhor entendimento.

2 PLANEJAMENTO

2.1 Definição

Sendo a função inicial do processo administrativo, o planejamento organiza, lidera e controla, contribuindo para o sucesso da organização e possibilitando-a de criar ações proativas em relação ao futuro. Afinal, sem um plano, os administradores se perdem, ao organizar pessoas e recursos, liderar com confiança, controlar os processos e ficam mais distantes de seus objetivos, afetando assim, o desempenho da organização.

Tomar decisões sobre objetivos e atividades, seria uma definição clara para o planejamento, considerando-o uma das funções integrantes do processo administrativo, que estabelece uma relação entre tal processo e os diferentes níveis organizacionais.

Os níveis podem ser classificados como:

a) Nível institucional ou estratégico, envolvendo a determinação de objetivos, absorvendo incertezas sobre o ambiente e recebendo a denominação de planejamento estratégico;

b) Nível intermediário, que sendo o planejamento tático traduz e interpreta decisões estratégicas, transformando as mesmas em planos concretos;

c) Nível operacional, que tem a função desdobrar os planos táticos de cada departamento, em planos operacionais de cada tarefa.

2.2 Definição E Determinação Da Estratégia Empresarial

Toda organização tem uma estratégia, pois envolve a mobilização de todos os recursos (globalmente) da empresa, visando atingir objetivos a longo prazo, sendo projetada para o alcance dos mesmos, por meio de uma execução adequada.

Para tanto a estratégia empresarial é formada por componentes, tais como: ambiente, empresa e adequação entre ambos.

2.3 Propósito da estratégia

Por meio da estratégia, executivos buscam desenvolver competências e sinergia, criando valor para seus clientes, ao realizarem especialmente bem seus serviços, adquirindo vantagens que seus concorrentes não têm. Dessa forma, um produto que tem baixo preço, mas não oferece benefícios, não acrescenta valor para os clientes e organização.

2.4 Tipos de estratégias empresariais

Para a tipologia das estratégias, diversos autores adotam diferentes classificações com significados diversos. Para Bateman e Snell, por exemplo, uma organização divide-se em:

a) Concentração: quando a empresa focaliza um único negócio;

b) Integração Vertical: envolve a expansão do domínio da organização na cadeia de fornecimento, manufatura e distribuição;

c) Diversificação Concêntrica: envolve a entrada em novos negócios relacionados ao negócio central original;

d) Diversificação por conglomerados: envolve a expansão para negócios não relacionados entre si.

Cada empresa utiliza ainda vários tipos de estratégias, que em uma segunda abordagem podemos classificá-las como: estratégias cooperativas (ajuste, cooptação, coalizão) ou estratégias competitivas (competição).

2.5 Estratégias cooperativas:

a) Ajuste ou negociação: acordo/compromisso com outras empresas;

b) Cooptação: conquista;

a) Coalizão: combinação/união para alcançar objetivos comuns .

2.6 Estratégias competitivas

É a forma de rivalidade entre as empresas, podendo apresentar problemas aos três níveis da empresa:

a) Problema empresarial;

b) Problema gerencial;

c) Problema de adequação tecnológica.

Esta estratégia se manifesta sob as formas de:

a) Estratégia Defensiva: manter domínio de produto/mercado;

b) Estratégia Ofensiva: alcançar novo domínio de produto/mercado;

c) Estratégia Analítica: manter e alcançar novos domínios de produto/mercado;

d) Estratégia Reativa: adoção de estratégias envelhecidas.

Para Richard Daft, a estratégia geral compreende um plano geral [...] dentro do qual a organização pretende atingir metas de longo prazo. Uma estratégia geral pode apresentar três classificações:

a) Crescimento: aumento dos seus domínios (interna ou externamente) ;

b) Estabilidade: manutenção do tamanho ou crescimento controlado ;

c) Retração: redução das atividades atuais dos negócios.

Pode-se, ainda, classificar as estratégias segundo o grau de concentração nos negócios globais, a saber:

a) Globalização: projeto do produto e estratégias de promoção padronizados mundialmente;

b) Multidoméstica: concorrência diferenciada em cada país;

c) Transnacional: integração global e adaptação nacional.

Michel Porter desenvolveu um modelo de estratégia conhecida como unidade de negócio, que procura especificar como a empresa irá competir no seu mercado, referindo-se aos conjuntos de unidades

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