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O Redimensionamento Da Profissão: O Mercado E As Condições De Trabalho Do Assistente Social

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Por:   •  21/4/2014  •  751 Palavras (4 Páginas)  •  3.000 Visualizações

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O redimensionamento da profissão: o mercado e as condições de trabalho do Assistente Social

O mercado profissional de trabalho sofre impactos diretos dessas transformações operadas nas esferas produtiva e estatal, que alteram diretamente as relações entre o Estado e sociedade. O setor público atualmente é o maior empregador de assistentes sociais. Os assistentes sociais funcionários públicos vêm sofrendo os efeitos da Reforma do Estado um dos aspectos centrais da questão social hoje é a questão do desemprego e da precarização nas relações de trabalho. A globalização vem alavancando atividades econômicas que consequentemente abre o capital internacional e nesse segmento traz consigo as modificações tecnológicas que exclui parcialmente a mão de obra do trabalhador fazendo crescer o nível do desemprego nos países como o Brasil. Com o advento da descentralização e municipalização das políticas públicas abre-se para os assistentes sociais, uma ampliação do mercado de trabalho principalmente nos conselhos de políticas públicas. Situa-se uma diversificação de demandas para o trabalho profissional: capacitação de conselheiros e implantação dos conselhos, elaboração de planos de assistência social, organização e mobilização popular em orçamentos participativos, assessoria e consultorias, dentre outras. Outra área emergente é a de gestão de políticas públicas. Com a retração do Estado no campo das políticas sócias e sua transferência dessas políticas para ONGs, a qualidade da participação da sociedade civil não se encontra previamente definida, podendo inspirar-se tanto em versões atualizadas dos "coronelismos”, "clientelismos" e "populismos", redundando no uso da coisa pública em função de interesses particularistas; quanto no envolvimento de "maiorias silenciosas" em planejamentos e projetos pré-definidos.

A precarização de das relações de trabalho e a restrição a direitos sociais e trabalhistas atingem também os profissionais técnicos inseridos nessas instituições inclusive os assistentes sociais. Como espaço ocupacional o campo empresarial na área de Recursos Humanos tem crescido o assistente social tem sido recrutado para dar conta de programas de qualidade de vida no trabalho, saúde do trabalhador, gestão de recursos humanos, prevenção de riscos sociais dentre outros. Nesses novos tempos, em que se constata a retração do Estado no campo das políticas sociais, amplia-se a transferência de responsabilidades para a sociedade civil no campo da prestação de serviços sociais. O que ganha destaque também são as diversas empresas capitalistas atribuindo-se o título de empresa solidária realizando ações sociais que não intencionam mais que o lucro, a boa imagem da empresa e incentivos fiscais. Vê-se comprometida a dimensão universal que envolve a cidadania como igualdade de direitos de todos os cidadãos, requerendo que a prestação de serviços sociais esteja voltada para a coletividade, e não ao particular. É interessante notar que no Brasil a profissão dispõe de uma organização jurídico-institucional mais ampla, quando comparada aos demais países.

A "Declaración de La Plata: El Servicio Social en la consolidación Del compromiso democratico en el Mercosur", reunindo organizações profissionais

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