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O Sistema Fordismo e Toyotismo

Por:   •  30/10/2018  •  Artigo  •  1.312 Palavras (6 Páginas)  •  203 Visualizações

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FACULDADE INTERNACIONAL DA PARAIBA - FPB

ESCOLA DE ENGENHARIAS E TECNOLOGIA

GESTÃO EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

SISTEMA FORDISMO E SISTEMA TOYOTISMO

Por

UIARA FERREIRA DE FREITAS

DISCIPLINA: GERENCIAMENTO E ADMINISTRAÇÃO DE TI

EMMANUEL FARIAS

PROFESSOR

João Pessoa

2018

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO...................................................................................................3
  2. METODOLOGIA................................................................................................3
  1. FORDISMO...............................................................................................3
  2. TOYOTISMO............................................................................................4
  1. CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................5

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................6

RESUMO

O artigo irá apresentar um breve resumo sobre os modelos de produção Fordismo e Toyotismo. Utilizando como metodologia a pesquisa bibliográfica, veremos as suas principais características e os seus distintos padrões de produção. Esses dois sistemas caracterizam uma importância significativa no desenvolvimento do capitalismo desde o final do século XIX até os dias atuais.

Palavras-chave: Fordismo; Taylorismo; Toyotismo; indústria; modelo de produção;

1. INTRODUÇÃO

O sistema Fordismo foi criado no início do século XX pelo empresário norte-americano Henry Ford para a sua indústria de automóveis. Este modelo surgiu em uma época que havia espaço para criação de demanda sendo entendido como o início da era do consumo em massa. É um sistema de produção cuja principal característica é a fabricação em massa, baseado numa linha de montagem, a partir da aplicação de conceitos muito importantes de um teórico chamado Taylor (“organização científica do trabalho”), que tinha como diferencial a divisão de tarefas, por isso esse sistema é também chamado de Fordismo/Taylorismo, claro que esses processos são particulares, podendo estar presente em uma mesma empresa, mas um não pode ser confundido com o outro.

2.1 SISTEMA FORDISMO

O Fordismo caracterizou-se pela produção em massa com pouca ou nenhuma variedade de produtos, com o objetivo de reduzir ao máximo os custos de produção e assim deixar seu produto mais barato, possibilitando o aumento das vendas de uma maior quantidade do produto, beneficiando assim os empresários. Sendo assim, com a evolução das máquinas, uma esteira rolante conduzia o produto, como exemplo os automóveis na própria Indústria da Ford, onde cada funcionário executava uma etapa simples, resultando numa maior velocidade de produção pois os funcionários não precisavam sair do seu local de trabalho, pois quanto mais simples a tarefa do trabalhador mais ele consegue fazer essa tarefa muitas vezes.

A seguir um resumo dos 5 fundamentos da transformação do fordismo para a indústria segundo Gounet (1999):

1. Utilização da racionalização das operações efetuadas pelos operários, para que assim possa combater o desperdício, inclusive de tempo, pois o objetivo é produzir para o consumo em massa, com a necessidade de diminuir os custos de produção e de venda.

2. Parcelamento de tarefas, seguindo uma tradição taylorista, essa medida resultou na desqualificação do operário que até então era considerado um especialista em mecânica. Em vez de fazer um veículo inteiro, um operário faz apenas um número limitado da função, repetindo a mesma função durante toda a jornada de trabalho.

3. Criação de uma linha de produção, que já demos como exemplo a esteira rolante. Os operários colocados um ao lado do outro, para realizar as operações que lhe foram submetidas e fazendo com que os trabalhos ficassem interligados. Isso permite com que fixe uma candência sob o controle da direção da empresa.

4.Com a Padronização de peças, Ford visava à redução do trabalho operário, assim um mesmo elemento poderia ser montado em um mesmo modelo. Para que Ford obtivesse esse resultado, o mesmo precisou comprar as firmas que fabricavam as peças. A partir disso para não faltar peças, estas eram produzidas em excesso, gerando estoques.

5.Através dessas transformações Ford pode automatizar suas fábricas, possibilitando assim o incremento da produção com a máxima racionalização e maior fluidez do trabalho.

Diante dessa organização de trabalho, percebe-se que o trabalhador estava sendo submetido a um trabalho desgastante e que estava acarretando agressões a sua saúde, pois o mesmo não conseguia regular o seu trabalho em virtude das condições impostas. A união dos princípios fordistas com o modelo de gestão Taylorista acarretou intensificação do ritmo de trabalho e exploração dos trabalhadores, pois o operário sem qualificação acabou surgindo como uma máquina de dar lucro à empresa segundo Gounet (1999). Porém com o tempo, os mercados ficaram abastecidos por produtos iguais e com o estoque parado, consequentemente os gastos cresceram e o lucro já não era o mesmo, pois sabemos que para um produto ficar parado tem um certo custo.

A partir da década de 1970, o fordismo entrou em declínio com o surgimento de um novo sistema de produção mais eficiente, o Toyotismo. O Fordismo foi muito positivo para os empresários, mas para os trabalhadores ele gerou um trabalho desgastante e repetitivo, além da baixa qualificação profissional e de baixos salários para que assim pudessem reduzir custos de produção.

2.2 SISTEMA TOYOTISMO

Essa nova organização de trabalho foi implantada gradativamente nas duas décadas de 1950 a 1970, na Toyota, uma empresa automobilística criada no Japão. Tem duas origens, a primeira surgiu quando os japoneses precisavam ser tão competitivos quanto as empresas americanas, pois corriam o risco de desaparecerem, já a segunda origem surgiu da necessidade de aplicar o fordismo no Japão, pelo então presidente da Toyota, Kiichiro Toyoda. O engenheiro Taiichi Ohno que por muito tempo foi o vice-presidente, propôs um pensamento pelo o avesso dos modelos Fordistas e Taylorista, o Toyotismo caracteriza-se como um sistema criado para atender à produção em séries restritas, que pudessem oferecer produtos diferenciados, com variação, e com alta produtividade e baixo custo.

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