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FORDISMO, TOYOTISMO E VOLVISMO: OS CAMINHOS DA INDÚSTRIA EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO.

Por:   •  29/3/2017  •  Resenha  •  1.446 Palavras (6 Páginas)  •  921 Visualizações

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[pic 1]UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO

FACULDADE DE CIÊNCIAS ECÔNOMICAS ADMINISTRATIVAS E CONTÂBEIS

CIÊNCIAS CONTÁBEIS 2017/01

TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

FORDISMO, TOYOTISMO E VOLVISMO: OS CAMINHOS DA INDÚSTRIA EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO.

Nome: Ana Carolina Padilha, Felipe Vivan , Gabriel Moreira Maram,Henrique Fortunato, Larissa Cenci, Lucas Garcia

Profª: Mônica da Pieve Antunes

Passo Fundo, Março de 2017.

[pic 2]RESUMO

 O artigo tem como finalidade abordar temas acerca da indústria, do seu desenvolvimento e evolução e os métodos de produção. Tem como objetivo abordar de forma ramificada as empresas: Ford, Toyota e Volvo, três diferentes sistemas gerenciais enfocando na reestruturação das indústrias, os métodos de produção e a organização no trabalho, fazendo paralelo com as linhas de pensamento de alguns conceituais pensadores da administração.

PALAVRAS CHAVES: Reestruturação da indústria, organização do trabalho, métodos de produção.

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  1. Introdução: Os sistemas gerenciais e suas imagens.

Houve um delicado momento da história da industrialização mundial em que a supremacia euro-americano foi obrigada a inovar-se devido a concorrência japonesa. Tal inovação fez com que surgissem novos métodos de gerencia na indústria, divididos em: Fordismo - onde será descrita a imagem da organização como máquina, e em seguida o tema da produção em massa; Toyotismo – onde mostrará a empresa como organismo e por fim Volvismo – onde será abordada a metáfora do cérebro.

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2.Organizações como máquinas: Ford e produção em massa.

No processo de industrialização passamos a usar máquinas como representação para nós mesmos e a moldar o mundo à partir de princípios mecânicos. Nesse processo a vida humana sofreu grandes transformações, desde a forma de produção até a própria constituição da sociedade.

Mas a ideia principal continuou sendo que as organizações são sistemas racionais que devem operar da forma mais eficiente possível. Foi assim desenvolvido princípios baseados na separação entre o trabalho mental e o físico e na fragmentação de tarefas; a aplicação desses resultaram em um brutal aumento da produtividade, mas em contrapartida foi ponderado uma perda das atividades genéricas manuais, gerando depois de um comportamento caracterizado pela acefalia, falta de visão crítica, apatia e passividade.

O enfoque mecanista atingiu muito sucesso nas organizações, tornando-se assim muito popular e por razões justas, além de os princípios articulados por essa visão passarem a integrar os modelos de poder e controle existentes.

2.1 Henry Ford e a produção em massa.

Antes do processo de produção em massa as organizações eram descentralizadas, o volume de produção era baixo, o processo de fabricação variava quase de veículo para veículo e as máquinas – ferramentas eram de uso geral; os custos de produção eram muito altos e não caiam com o aumento do volume, só os ricos podiam comprar carros e eles eram de baixa qualidade e pouco confiáveis.

No século XIX, quando a indústria atingia um patamar tecnológico e econômico, Henry Ford implantou seus conceitos de produção, conseguindo com isso reduzir consideravelmente os custos e melhorar substancialmente a qualidade. Contrariando a ideia de que produção em massa é uma ideia de linha contínua, mas sim de completa e consistente intercambiabilidade de partes e a simplicidade da montagem; as mudanças ocorridas permitiram reduzir o esforço humano na montagem,

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aumentar a produtividade e reduzir os custos proporcionalmente à elevação do volume produzido. Reduzindo também o tempo de preparação das máquinas fazendo com que elas executassem apenas uma tarefa por vez, sendo colocadas em uma sequencia lógica. Mas com a produção em massa o trabalhador, tinha uma única tarefa, ao contrário do processo manual, não comandava, não preparava ou reparava equipamentos, não inspecionava a qualidade, muito menos conhecia a atividade de seu vizinho.

 Os conceitos utilizados por Ford, baseavam-se na produção e no consumo em massa, com seu foco na indústria automobilística. O autor deixa claro que a evolução ocorrida está diretamente ligada ao desenvolvimento do pensamento gerencial e das escolas administrativas. E que mesmo com a mudança ocorrida, fazendo o vínculo ser menos evidente, ela ainda sim tem um grande papel como fornecimento de compreensão dos sistemas organizacionais. Para Ford, seus conceitos trouxeram bons resultados, como reduzir dramaticamente os custos e melhorar substancialmente seus produtos.  Assim que foram implantados tais mudanças, pode ser percebido que o ciclo de tarefas por minuto, variou muito, o esforço humano na montagem foi reduzida, gerando assim mais produtividade e menos custos. Estas vantagens levaram a Ford à condição de maior indústria automobilística do mundo.

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3.Organizações como organismos: TOYOTA – ascenção da produção flexível.

3.1 A descoberta das necessidades organizacionais e dos imperativos do meio ambiente.

No inicio do século a ideia de que empregados possuíam necessidades complexas que precisavam ser supridas, não tinha fundamento. Mayo, Maslow, Herzberg e Mc Gregor se dedicaram a estudar as necessidades no ambiente de trabalho, conceituando o ser humano como quem procura satisfazer suas necessidades de crescimento e desenvolvimento e desenvolvendo o Gerenciamento dos Recursos Humanos, constituindo assim a Teoria dos Sistemas que consideravam, que as organizações eram sistemas abertos que tendem a encontrar uma relação com o ambiente para garantir sua sobrevivência.

3.2 Toyota – a ascensão da produção flexível.

O sistema Toyota de produção, teve surgimento a partir do momento que a produção em massa não poderia ser implantada com bons resultados no Japão. Nascendo assim o sistema de produção mais eficiente e a maior empresa automobilística conhecida até hoje. No início vários problemas foram encontrados como: o mercado pequeno, a força de trabalho local não se submeter ao conceito taylorista, compra de tecnologia dificultada e exportações remotas. Perante as dificuldades foi então desenvolvido uma série de inovações técnicas que possibilitaram uma grande redução dos custos de inventário e as possibilidades da detecção quase instantânea dos problemas de qualidade. O sistema flexível da Toyota foi bem sucedido em capitalizar as necessidades do mercado consumidor e se adaptar às mudanças tecnológicas. Ao mesmo tempo em que um dos veículos foram criando mais complexidade e o mercado exigindo maior confiabilidade e maior variedade de modelos.

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