O Sorriso de Moraliza

UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA

Discente: Crisliane Kramer Moutinho Turma: 2019.3

Docente: Paulo de Tássio Borges da Silva

Resenha

O filme “O Sorriso de Monalisa”, relata a história de uma professora recém-formada

que tem o sonho de iniciar sua carreira docente na escola de WellesleyCollege, um

colégio com uma ideologia conservadora, sendo ela uma professora mais liberal, acaba

indo contra os princípios da escola.

A carreira de iniciação à docência é repleta de sonhos, como nos mostra os primeiros

minutos do filme com o trecho que a personagem Betty Warrenfaz um relato sobre a

professora Katherine Watson, dizendo que:

“A vida inteira ela quis lecionar na escola Wesllesley então quando surgiu

uma vaga na área de História da Arte ela se empenhou ao máximo até ser

contratada, diziam que Katherine Watson professora do primeiro ano,

compensava intelectualmente o que lhe faltava em prestígio, por esse

motivo essa boemia da Califórnia estava a caminho da escola mais

conservadora, mas Katherine Watson, não foi para Wesllesley se

acomodar, ela foi pra fazer a diferença”

Esse trecho nos mostra com clareza o desejo da personagem de fazer parte do grupo

de profissionais e ter a sua própria sala de aula. No entanto a primeira aula da

professora Katherine não foi tão agradável, com uma turma de alunas que seguiam à

risca os estudos contidos na apostila.

O filme deixa uma mensagem para os nossos processos educativo, de um lado um

colégio totalmente conservador que as mulheres não podem pensar em apenas

estudar, mas precisam ser donas de casa e depois de formadas não precisam mais está

em uma sala de aula, e por outro lado temos uma professora que representa muito

bem nossas praticas pedagógicas, ou pelo menos de alguns professores que

desempenham o papel não só de ensinar aquilo que está nas páginas de um livro mas

sim aqueles que vão além de ensinar, se pararmos para analisar o que ele nos diz sobre

nossos processos educativos notaremos que ainda é um estilo conservador tudo dever

ser como está nas páginas, e como praticas pedagógicas repararemos que ainda temos

professores que enfrentam esse conservadorismo e saem das quatro paredes e do

rituais de ensino proposto pelas escolas.

Podemos