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O desenvolvimento da ciência atuarial

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Por:   •  21/5/2014  •  Trabalho acadêmico  •  1.057 Palavras (5 Páginas)  •  285 Visualizações

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1 História

2 Educação

2.1 Brasil

2.2 Portugal

3 Campo de Trabalho no Brasil

4 Referências

5 Ver também

6 Ligações externas

História[editar | editar código-fonte]

No século XVII, na Inglaterra e na Holanda, as coroas empenhavam-se em vender aos seus súditos títulos públicos que asseguravam ao tomador a percepção de uma renda vitalícia. Assim, foi necessário determinar com a maior precisão a importância em dinheiro que deveria ser cobrada em contraprestação ao serviço, para que não houvesse prejuízo à coroa, trabalho destinado aos melhores matemáticos da época.

Desse desafio nasceu, na Inglaterra do final da primeira metade do século XIX a ciência atuarial moderna, destinavam-se as áreas de pensão e aposentadoria, basicamente com o objetivo de estudar a mortalidade da população. Isso só foi possível com o advento do cálculo da probabilidade de Pascal, no final da primeira metade do século XIX, na Inglaterra.

Assim, foi-se criando a base para o surgimento da "matemática atuarial". Graunt e Halley, na Inglaterra, e De Witt, na Holanda, a partir dos registros de nascimentos e óbitos, estudaram o problema levando em conta as leis da probabilidade e a expectativa de vida humana. Os avanços no cálculo de rendas apresentados por James Dodson, lhe valeram também o título de inventor da ciência atuarial.

O título de "primeiro atuário da História", entretanto, é atribuído a Domitius Ulpiames, prefeito de Roma durante o Império Romano, considerado um dos maiores economistas de sua época. Foi ele quem deu os primeiros passos para o desenvolvimento do seguro de vida, pois interessou-se pelo assunto e estudou documentos sobre nascimentos e mortes dos romanos. O termo foi "ressuscitado" para batizar a profissão que nascia com a atuação profissional de William Morgan, na Equitable Life.

A atuária se desenvolveu, principalmente à medida que outros matemáticos, economistas e filósofos se interessaram pelo assunto. Cada vez mais, houve a construção e especialização das tábua de vida, como também o desenvolvimento das comutações, ferramenta fundamentais para o cálculo atuarial em uma época com poucos recursos tecnológicos a disposição. Também aconteceu nesse período o 1º Congresso Internacional de Atuários em Bruxelas, no ano de 1895.

No século XX, a área de seguros expandiu a abrangência do estudo atuarial, e a inserção cada vez mais freqüente das empresas de seguro e pensão no mercado financeiro, fez com que a ciência atuarial se especializasse cada vez mais em campos econômicos e financeiros. A partir de então as empresas seguradoras passaram a oferecer programas de seguro de vida e outras especializações.

Educação[editar | editar código-fonte]

Os cursos de Ciências Atuariais visam à formação de especialistas em problemas securitários, de previdência social e privada, com atuação principalmente nas áreas de avaliação de riscos, cálculos de prêmios de seguros, pecúlios, planos de aposentadorias e pensões, bem como de planos de financiamento e capitalização.

Brasil[editar | editar código-fonte]

No Brasil, existem 18 cursos de graduação em ciências atuariais autorizados ou reconhecidos pelo Ministério da Educação.

Análise de riscos em administração de seguros, planos de previdência e fundos de pensão é a principal função das Ciências Atuariais, que utiliza conhecimentos nas áreas da matemática estatística e financeira. O profissional de ciências atuariais trabalha para analisar e quantificar esses riscos, também analisando as áreas de previdência complementar, planos de saúde e capitalização.

Seu objetivo central é detectar a probabilidade de ocorrência de danos e perdas nas empresas seguradoras e previdenciárias. Esse profissional também define o nível de reservas que cada empresas deve ter como garantia para o pagamento dos seguros contratados pelos clientes.

Por meio da matemática estatística e financeira, ele estuda o nível de incidência de doenças, falecimentos, acidentes de trabalho, acidentes de trânsito e perdas decorrentes por fenômenos naturais. As Ciências Atuariais está envolvida com o controle e planejamento de riscos financeiros de curto, médio e longo prazo.

Para trabalhar nessa área é necessário curso superior, no qual o aluno estuda matemática atuarial, administração, contabilidade, economia, direito, informática, filosofia e estatística. O recém formado pode atuar em empresas seguradoras, órgãos de governos, administradoras de fundos de pensão, empresas de capitalização, perícias judiciais, consultorias, mercado financeiro e atuar no magistério superior.

Muitas universidades, para implementar o conteúdo de seus cursos e divulgar a importância desses profissionais, têm buscado parcerias com empresas e instituições que atuam no setor. Há a previsão de expansão de mercado tanto

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