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O sujeito que aprende

Por:   •  25/5/2015  •  Resenha  •  574 Palavras (3 Páginas)  •  471 Visualizações

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Ação Formativa:

Aspectos constitutivos da prática do

Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem

O Sujeito que Aprende

Desafios do desenvolvimento

do tema da aprendizagem na

psicologia e na prática pedagógica

Fernando L. González Rey

 

Cleide Godoi Rodrigues Cascardo

Novembro de 2014

Resenha

        A aprendizagem tem uma dimensão subjetiva, envolvida em forma de sentidos (subjetivos), “recortes de vida que representam as formas em que essa vida se configurou na dimensão de cada pessoa”. O trabalho pedagógico tem muito a ver com a organização da sala de aula, como espaço de diálogo, reflexão e construção, mesmo que essa concepção de espaço social tenha sido até o presente, algo pouco trabalhado na educação e próprias ciências do homem.

        A aprendizagem padronizada centrada em exigências externas impedem o aluno de tornar-se sujeito de seu percurso na aprendizagem. O posicionamento passivo do aluno que no intuito de compreender, não reflete nem questiona o que ouve. O aluno deve ter tempo para elaborar as questões, levantar as suas perguntas, avançar no caminho de suas conclusões, até por que essa é a única forma de compromisso pessoal com o quê se aprende. Quando isso não ocorre, o processo de aprender torna-se a representação do ensino como exposição do mestre que estimula uma posição passivo-reprodutiva.  

        Implicar o aluno com suas experiências com suas ideias no campo e espaço de aprender é conseguido não apenas com aspectos técnicos envolvidos na exposição de um conteúdo, mas com desenvolvimento de relações que facilitam o posicionamento ativo e passivo entre os alunos, o que deve considerar que o sujeito que aprende como uma compreensão da prática dialógica. Dai a importância de considerar o sujeito que aprende na complexidade de sua organização subjetiva.

        A motivação e a emoção sempre foram consideradas externas, extrínsecas ao processo de aprender e gerou dicotomia entre a cognição e o afeto. Esses motivos eram analisados como unidades isoladas que atuavam influenciando as diferentes atividades humanas. Piaget afirma que jamais se procurará resolver um problema se ele não lhe interessar. O interesse, a motivação efetiva é o móvel de tudo.

        A perspectiva epistemológica enfatiza a importâncias da reflexão e da produção de ideias, como um momento central da aprendizagem em diferentes níveis, processo criativo/imaginação. A criança quando aprende as palavras deve ser colocada em situação de inventar, imaginar palavras em diferentes contextos, trazer fantasias associadas a essas, de construir famílias de palavras. Os números devem ser compreendidos e não repetidos, e que podem ser apresentados com exercícios muito variados, que estimulem a imaginação e a atividade reflexiva da criança.         

        Nota-se que as classes de alfabetização já avançaram em muitos aspectos, embora ainda utilizem de métodos rígidos e pouco criativos em suas práticas com maior preocupação em garantir e decorar conteúdos. Devemos pensar que trata-se de uma escola reprodutiva que não os  fazem apropriar-se do conhecimento e da aprendizagem, que é realmente o que fica.  O desenvolvimento humano deve considerar os aspectos afetivos, criativos, para que o aluno consiga alcançar objetivos em sua trajetória de vida de forma eficiente e capaz. É preciso que levemos os alunos a pensarem sobre a realidade e encontrarem alternativas para resolverem os problemas que vivenciam de forma ética.

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