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OS NOVOS ARRANJOS FAMILIARES

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Por:   •  8/8/2013  •  1.866 Palavras (8 Páginas)  •  3.704 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO SUPERIOR DE SERVIÇO SOCIAL

CINELÂNDIA GONZAGA ROCHA

OS NOVOS ARRANJOS FAMILIARES

IRECÊ – BA

2013

CINEÂNDIA GONZAGA ROCHA

OS NOVOS ARRANJOS FAMILIARES

Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Sociologia e Serviço Social, Ética, Política e Sociedade, Psicologia Social, Fundamentos Históricos e Metodológicos do Serviço Social II.

Orientadores: Adarly Rosana, Lineia Rampazzo, Márcia Bastos e Sergio Goes.

Irecê

2013

1- Introdução

Este trabalho foi desenvolvido a partir das web-aulas, introdução à psicologia social, sociologia, e outras fontes mencionadas no referencial bibliografico apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR- Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Sociologia e Serviço Social, Ética, Política e Sociedade, Psicologia Social, Fundamentos Históricos e Metodológicos do Serviço Social II, com o objetivo de refletir e descrever “os novos arranjos familiares” existentes em nossa sociedade.

“Os arranjos familiares” podem variar em combinações de diversas naturezas, seja na composição ou também nas relações familiares estabelecidas. A composição pode variar em uniões consensuais de parceiros separados ou divorciados; uniões de pessoas do mesmo sexo; uniões de pessoas com filhos de outros casamentos; mães sozinhas com seus filhos, sendo cada um de um pai diferente; pais sozinhos com seus filhos; avós com seus netos; é uma infinidade de formas a serem definidas, colocando-nos diante de uma nova família, diferenciada do clássico modelo nuclear.

Percebe-se então, que a família, como a conhecemos hoje, não é uma organização natural nem uma determinação divina. A organização familiar transforma-se no decorrer da história do homem. A família está inserida na base natural da sociedade, as condições históricas e as mudanças sociais determinam a forma como a família irá se organizar para cumprir sua função social.

Um arranjo familiar pouco comentado é o casal sem filho, talvez porque representa um caso muito particular de família, seguindo as regras do tabu do incesto, não envolve laços de descendência ou consaguinidade. O tipo de família formada por um casal sem filhos tem como base uma aliança entre duas pessoas que resolvem viver juntos sob o mesmo teto, e não fazem do casamento uma atividade procriativa.

Entre “os novos arranjos familiares” existentes os casais sem filhos podem ser de sexos diferentes(heterossexuais) ou do mesmo sexo(homossexuais). No primeiro caso, podem não ter filhos por opção ou vantade de um ou dos dois parceiros, ou por razões involuntárias, como a infertilidade de pelo menos um dos conjugues. Em ambos os casos, os casais podem optar por viverem a dois ao invés de adotarem um filho.

Podemos dizer que atualmente “os arranjos familiares” estão muito presentes, estes “arranjos” não se iniciam com o casamento, ou mesmo, as famílias monoparentais também não apresentam este tipo de composição, estando presentes somente a figura de um dos pais e filhos.

2- Desenvolvimento

O direito de família alcança nova dimensão por intermédio da Constituição Federal de 1988, dando origem ao surgimento de novos textos legais, que acompanham o processo de transformação da sociedade, ampliando as formas de composição familiar, garantindo a todos os membros proteção, segurança e dignidade humana.

Existem, hoje na sociedade contemporânea novas configurações de família.

As diversas mudanças e transformações ocorridas em nossa sociedade, produziram reflexos nas relações familiares, aumentando em número variados “arranjos familiares”, bem como as concepções de conjugalidade e parentalidade. Na contemparaneidade, o que vai identificar a família já não é mais a celebração do casamento ou do envolvimento de caráter sexual, e sim o afeto que permeia o relacionamento. A afetividade será o principal sentimento a sustentar a formação dos relacionamentos conjugais.

Ocorreram várias mudanças nas funções da família dentre elas: já não é mais unidade reprodutiva; cresceu a autonomia e a individualização feminina, fragilizando o poder paternal; sexo, conjugalidade e procriação não estão necessariamente unidos.

A visão política nacional de assistência social sobre a família, como política de proteção social configura-se como uma nova situação para o Brasil. Ela significa garantir a todos, que dele necessitam, e sem contribuição prévia a provisão dessa proteção. Esta perspectiva significaria apontar quem, quantos, quais e onde estão os brasileiros demandatários de serviços e atenções de assistência social. A opção que se construiu para exame da política de assistência social na realidade brasileira parte então da defesa de um certo modo de olhar e quantificar a realidade, a partir de: uma visão social de proteção, o que supõe conhecer os riscos, as vulnerabilidades sociais a que estão sujeitos, bem como os recursos com que conta para enfrentar tais situações com menos dano pessoal e social possível. Isto supõe conhecer os riscos e as possibilidades de enfrentá-los. Uma visão social capaz de captar as diferenças sociais, entendendo que as circunstâncias e os requisitos sociais circundantes do indivíduo e dele em sua família são deternantes para sua proteção e autonomia. Isto exige confrontar a leitura micro social com a leitura macro social. Uma visão social capaz de entender que a população tem necessidades, mas também possibilidades ou capacidades que devem e podem ser desenvolvidas.

Tudo isso significa que a situação atual para a construção da política pública de assistência social precisa levar em conta três

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