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OS NOVOS ARRANJOS FAMILIARES

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Por:   •  10/10/2013  •  1.048 Palavras (5 Páginas)  •  602 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por finalidade fazer uma avaliação sobre a família contemporânea nos dias atuais, suas transformações, os novos arranjos familiares, quais as políticas sociais, o papel do estado frente as famílias que estão em vulnerabilidade social, porque ao lado das muitas transformações do mundo, também a família vem, se transformando.

As novas configurações familiares variam segundo a sociedade, pois a família é composta por fatores conscientes e inconscientes, que definem a maneira pelas quais o mundo social é organizado.

2. DESENVOLVIMENTO

As famílias brasileiras, como as demais (mundial), passam por inúmeras transformações, e fazem parte de um processo de modernidade contraditório, a tendência é de uma diminuição no tamanho e uma maior diversificação nos arranjos domésticos e familiares.

As inúmeras mudanças pelas quais passamos nos levam a repensar a família, o seu lugar e sua importância na sociedade atual. A família tradicional na sua maioria era composta por pai, mãe e filhos, o pai como provedor, a mãe cuidando da casa, do marido e dos filhos. Os filhos se inseriam nessa realidade inquestionável, tornando-se adultos iguais aos pais, casando-se e formando assim, uma nova família, quem não seguia essas regras sofria com o preconceito.

A sociedade contemporânea traz mudanças significativas no contexto familiar, organizando as famílias conforme as novas tendências, dificultando à educação dos filhos, e subjulgando a população carente á exclusão social, afetando vários aspectos da vida, que envolvem a competição e a precariedade do trabalho.

A família Contemporânea, enfrenta várias dificuldades relacionadas aos valores e conceitos, tradicionais, que vem sendo substituídos por novos modelos que objetivam suprir os requisitos impostos pela sociedade industrial avançada.

Com isso, a mulher vem conquistando seu espaço no mercado de trabalho, e ocupando o lugar de chefe de família, criando filhos sem a presença do pai e sem a ajuda de um companheiro ou da família.

Essas mudanças estão ligadas a mobilidade social, em resposta a problemas de coesão social, evidenciando as exigências de um mercado globalizado e pelos avanços tecnológicos.

É importante ressaltar que nesse novo modelo de família monoparental composto pela mãe e os filhos, estes são os mais prejudicados, pois a maioria ficam em creches,algumas crianças ficam em casa e passam o dia sozinhos e em alguns casos existem crianças que cuidam dos irmãos menores.

A conquista do espaço público, o controle da fertilidade e a expansão da educação formal trouxeram transformações para a condição feminina. As redes sociais familiares se mostram um auxilio predominante, tanto para o cuidado dos filhos como para os afazeres domésticos nos momentos da ausência destas mulheres no período em que estão em seus empregos. Estas redes sociais familiares são na sua grande maioria femininas, filha mais velha, avó, irmã, mãe etc. e se caracterizam por ser uma forma de socialização e compartilhamento de responsabilidades. Em estudos desenvolvidos no Brasil afirma-se que as mulheres que sustentam a casa desempenham mais atividades domésticas do que as mulheres dependentes economicamente de seus maridos, proporcionalmente ao tempo disponível que possuem.

Dentre as dificuldades vinculadas às responsabilidades das mulheres chefes de família, a escassez de recursos financeiros foi ressaltada como uma dificuldade permanente. Tal escassez atribuída a fatores econômicos e sociais, mesmo sendo uma dificuldade predominante na maioria das vezes não ocasiona a privação de necessidades básicas, como por exemplo, a alimentação dos filhos.

A gravidade do quadro de pobreza e miséria, no Brasil, constitui permanente preocupação e obriga a refletir sobre suas influências no social e, principalmente, na área de atuação junto da família, na qual as políticas públicas ainda se ressentem de uma ação mais expressiva. Para a família pobre, marcada pela fome e pela miséria, a casa representa um espaço de privação, de instabilidade dos laços afetivos e de solidariedade. Diante disto, cabe ao assistente social estudar e apontar a vulnerabilidade das famílias pobres que, desassistidas pelas políticas públicas, se vê impossibilitada de

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