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MULHER E MERCADO DE TRABALHO: As Influências Nos Novos Arranjos Familiares

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Por:   •  21/11/2014  •  2.949 Palavras (12 Páginas)  •  520 Visualizações

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SULENE SIMÃO ARAÚJO

MULHER E MERCADO DE TRABALHO:

As influências nos novos arranjos familiares

Trabalho apresentado ao curso de Serviço Social da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Fundamentos, Sociologia e Ciências Políticas.

Orientador: Prof. Rosana, Sérgio, Wilson e Adir

Palmas

2014

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

2.1 A DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO 4

2.2 AS RELAÇÕES SOCIAIS E AS TRANSFORMÇÕES DA FAMÍLIA NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA 5

2.3 MULHER, MERCADO DE TRABALHO E AS RELAÇÕES DE TRABALHO NO SÉCULO XX 8

4 CONCLUSÃO 11

REFERÊNCIAS 12

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo apresentar as mudanças decorrentes da inserção da mulher no mercado de trabalho.

A reorganização familiar decorrente do período que a mãe passa fora, obrigando o homem a assumir os afazeres domésticos e a se envolver de forma mais ativa na criação dos filhos.

Considera também apresentar as dificuldades encontradas na busca por um emprego melhor, que lhe proporcione uma atividade externa prazerosa e lhe permita tempo para fortalecer as relações afetivas no cuidado com os filhos.

2 DESENVOLVIMENTO

O advento da sociedade moderna marcou a história humana, pois modificou a maneira de experimentar o mundo. A ascensão da indústria capitalista culminou em uma radical transformação da estrutura sócio-econômica, e deu um rumo novo e diferente a sociedade que surgia. A sociedade moderna se afasta e diferencia das que a precederam, entre outros pontos, em suas instituições, relações sociais e etc.

Procurando explicar tais modificações estruturais ocorridas com a chegada da sociedade moderna, Dürkheim(1851-1917), realiza estudos, e a partir deles, a Sociologia passa a ser considerada ciência, sendo seu objeto de estudo, os fatos sociais, que possuem características próprias, que os distinguem dos objetos estudados pelas demais ciências.

Para este sociólogo, a sociedade funciona como um corpo vivo em que cada órgão desempenha uma função, ou seja, os fatos sociais, as partes, funcionam em função do todo, a sociedade. E baseado nesta comparação, Durkheim classifica que a sociedade pode se encontrar em dois estados diferentes: o normal, que quer dizer que os fenômenos que estão ocorrendo estão dentro da regularidade; e o patológico: os fenômenos que ocorrem demonstram doenças e, portanto devem ser isolados para tratar já que representam risco a harmonia e o consenso.

Dentro desta perspectiva, para Durkheim, a sociedade moderna estaria doente por deixar de exercer seu papel social de freio moral sobre os indivíduos.

2.1 A DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO

Assim, é importante definir que este estado de em que se encontrava a sociedade moderna a coesão se dá na solidariedade social. Nesta perspectiva, a solidariedade social se expressa por uma maior ou menor divisão do trabalho, aliados à consciência que poderá se individual ou coletiva, segundo a teoria deste autor.

Ainda para Durkheim o crescimento quantitativo e qualitativo da sociedade, ocorre na sociedade um processo de especialização de funções denominado por ele de Divisão Social do Trabalho. Nesta nova apresentação social o indivíduo embora possua uma esfera própria de ação, depende dos demais, e, por conseguinte, da sociedade resultante dessa união. É uma sociedade em que os indivíduos estão unidos em virtude da divisão social do trabalho.

Esta divisão não se refere apenas à especialização de funções econômicas, mas também pelas diferentes esferas sociais que se diferenciam e se especializam cada vez mais como a economia. Além disso, a divisão social do trabalho exerce nos homens a função de freio moral. (CAETANO, 2005?)

Fruto das diferenças sociais, esta sociedade une os indivíduos pela necessidade de troca de serviços e pela sua interdependência. E aí que se encontra a originalidade da obra de Durkheim, ao apresentar social do trabalho como um novo mecanismo de integração social. (CAETANO, 2005?)

2.2 RELAÇÕES SOCIAIS E TRANSFORMAÇÕES DA FAMÍLIA NA SOCIEDADE COMTEMPORÂNEA

A família na sociedade contemporânea tem por característica a variedade de formas que documentam a inadequação dos diversos modelos da tradição (SARACENO, 1997). A família estudada por Freyre (1992), a patriarcal, que se afirmou no contexto rural, entra em crise com o surgimento de novos modelos de comportamento que aceitam relações entre os sexos e as relações de parentesco.

De acordo com Osterne (2001):

Alguns fatores importantes contribuíram no processo histórico para as mudanças na estruturação da família: As relações de mercado e a crescente industrialização que modificaram, lenta, mas radicalmente, o status social da família; A ascensão do capitalismo que determinou a união da família a fim de se vencer as controvérsias da vida e, ao mesmo tempo, enfraqueceu como grupo extenso, incapaz de subsistir aos ambiente de proletariarização (p.53).

Assim, não se deve falar de família, mas de “famílias” para que a diversidade de relações que convivem na sociedade possa ser contemplada. No imaginário social, família corresponde a laços de consangüinidade ou dependência econômica e/ou afetiva. Porém, a dificuldade de se definir família reside no fato de que ela depende do contexto sociocultural em que a mesma esta inserida.

O que se pode afirmar é que família é não somente uma instituição de origem biológica, mas consiste também um organismo social,

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