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OS OBSTÁCULOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Por:   •  9/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.644 Palavras (7 Páginas)  •  174 Visualizações

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OS OBSTÁCULOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

RESUMO

O desenvolvimento da inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais no ensino regular está se tornando corriqueiro no cotidiano de muitas instituições de ensino. Entretanto, a maioria delas não está apta para acolher esses alunos, devido ao fato dos profissionais não se capacitarem para efetuar a atividade específica que cada deficiência requer. O objetivo do artigo é elucidar sobre essa realidade nas escolas, visto que a inclusão é correta na teoria, mas na execução diária é totalmente falha. De início, será elucidada a definição de educação e de educação inclusiva. Em sequência, são evidenciadas as metas de inclusão não atingidas em sua realização. Por fim, expõe os obstáculos através de autores e o depoimento de uma professora que busca realizar a educação inclusiva em sua classe. Foram estudados variados autores que discorrem sobre educação inclusiva. Com esse artigo, espera-se que os profissionais de ensino, sobretudo secretários municipais de educação, observem minuciosamente a realidade apresentada e trabalhem para que a inclusão se efetive.

PALAVRAS-CHAVE: Inclusão; Deficiência; Escola; Educação.

ABSTRACT

The development of the inclusion of children with special educational needs in regular education is becoming commonplace in the daily life of many educational institutions. However, most of them aren’t able to accommodate these students, due to the fact that professionals aren’t able to carry out the specific activity that every disability requires. The purpose of the article is to elucidate this reality in schools, since inclusion is correct in theory, but in daily execution is totally flawed. At first, the definition of education and inclusive education will be elucidated. After, the inclusion goals that haven’t been achieved in its accomplishment are evidenced. Finally, it exposes obstacles through authors and the testimony of a teacher who seeks to put in practice inclusive education in her class. Several authors have been studied that discuss inclusive education. With this article, it is expected that teaching professionals, especially education municipal secretaries, closely observe the presented reality and work to make inclusion effective.

KEYWORDS: Inclusion; Deficiency; School; Education.

1 INTRODUÇÃO

O artigo possui o propósito de explanar a importância da prática do processo de inclusão na área educacional, ainda que de forma bem sucinta.

A inclusão é um assunto, de tal forma, antigo, mas que se apresenta muito recente, uma vez que a sua prática não corrobora com o esperado em um processo de inclusão. As escolas atuais não estão aptas para a recepção de estudantes portadores de necessidades em salas comuns, conforme será elucidado posteriormente. Grande contingente de escolas não possuem profissionais capacitados, os quais estejam aptos à função com tais alunos. Em contrapartida, muitos colégios possuem equipamentos e mobiliários para esses atendimentos. Desta forma, são excluídos do ingresso á muitas informações abordadas na sala de aula àqueles que precisam de atenção especial.

Inicialmente será explanada a definição sobre a educação, em seu aspecto geral, com foco na educação especial e inclusiva. Posteriormente, serão esclarecidos os objetivos teóricos da inclusão que não são atingidos na aplicação. Por fim, é apresentado os testemunhos de professores os quais buscam exercerem o processo de inclusão em sua sala de aula.

2 A EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A educação, conforme a Lei nº 9394/96, tem por princípio o desenvolvimento de seu aprendiz para o apto exercício de cidadania, credenciando-o para o trabalho.

Numa forma mais sucinta, conforme o teórico Paulo Freire (2003) nos explana, a educação é sempre certa tese do conhecimento posta em ação, ou seja, entendemos que a educação é uma quantidade de conceitos relativos ao conhecimento sendo praticados.

É dever do Estado, em nosso país, a educação escola pública, a qual tem como seu ponto de partida a pré-escola, seguindo para o ensino fundamental e ensino médio.

Segundo a Lei 9394/96, o ensino fundamental é composto obrigatoriamente na formação básica do brasileiro, no qual abrange um sistema com duração de nove anos, com início aos seis anos de idade. Essa etapa escolar constitui o alicerce para a adequada formação pedagógica, pois proporciona aos educandos um melhor rendimento em seu crescimento educacional.

Em relação ao portador de necessidades especiais, entende-se como uma pessoa que possui uma restrição mental, sensorial ou física, de modo estável ou de transição, no qual diminui a capacidade da aptidão de uma ou mais atividades primordiais da vida cotidiana, motivada ou agravada pelo ambiente socioeconômico.

Portanto, o indivíduo portador de necessidades educativas especiais (NEE), conforme elucidado por Carneiro (2008), faz parte dos padrões da escola inclusiva, a qual é uma instituição de ensino regular que deve aceitar qualquer modelo de aluno, desenvolvendo as etapas de aprendizagem, observada a necessidade de cada educando.

Então, nota-se que a educação especial se constitui em uma modalidade de ensino na qual direciona o desenvolvimento e aperfeiçoamento das capacidades nos portadores de NEE, pela qual se embasa a necessidade especial de cada qual (PAULA, 2006).

Assim, é de total compreensão que os portadores de NEE estão inseridos no termo inclusão, no qual Carvalho (2000) aponta como um movimento social (social inclusivo) direcionado a desenvolver oportunidades parelhas para todos. Quando observado sobre o aspecto individual, a inclusão aponta que cada ser humano tenha livre arbítrio para suas próprias escolhas e, portanto, forme sua própria identidade social e pessoal. Esse termo é conhecido como autodeterminação, de acordo com a literatura especializada. Logo, nota-se que a educação inclusiva expande a participação, certificando a permanência de todos seus integrantes nela, não diferenciando por suas características.

Conforme Feltrin (2009) diz, para uma escola caminhar a real inclusão, a mesma deverá ter seriedade com a transformação. Isso envolve rever valores, as convivências interpessoais atuais, tipos de aprendizagem, decisões dos professores, expectativas, a atuação efetiva de pais e alunos e a comunicação geral dos participantes no processo educativo.

Outro

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