Os Processos Decisórios

UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 

AVA 2  

DA DISCIPLINA: 

PROCESSOS DECISÓRIOS DAS ORGANIZAÇÕES 

ALUNO: MARCIO DE OLIVEIRA SANTOS 

PROFESSOR: ME. JOSÉ CARLOS DOS SANTOS VINHAIS CURSO: ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS 

Setembro de 2022

As principais fontes de limitações na tomada de decisão

Assumindo que sabemos quais são os nossos objetivos e concordamos com  premissas claras de planeamento, o primeiro passo na tomada de decisões é  desenvolver alternativas. Há quase sempre alternativas a qualquer curso de ação, na  verdade, se parece haver apenas uma maneira de fazer algo, assim provavelmente  está errado. Se só podemos pensar num rumo de ação único, é evidente que não o  pensamos bem. Um gestor deve estar consciente e aceitar racionalidade limitada. O  gestor precisa ajudar nesta situação, bem como dar assistência na escolha da melhor  alternativa, estão no conceito de limitação ou fator estratégico. Identificar os fatores  limitadores de uma determinada situação permite especificar a procura de alternativas  as que excederão os fatores limitantes. Uma vez determinadas as alternativas  adequadas, o próximo passo no planejamento é avaliá-las e selecionar a que melhor  contribui para o objetivo. Este é o ponto final da tomada de decisão, embora estes  também devam ser tomados nas outras etapas do planeamento: na seleção de  objetivos, na escolha de premissas críticas e até na seleção de alternativas. No  processo de tomada de decisão, a informação é um relevante recurso, sendo  considerada útil ou importante quando possui a capacidade de afetar o alcance dos  objetivos e metas organizacionais. As informações que serão utilizadas na tomada de  decisão são coletadas em função da solução racional dos problemas e em função da  necessidade de se conhecer os vários interesses da coalizão no poder, assim, o  processo decisório reflete a lógica da identificação e solução de problemas e a lógica  de interesses previamente estabelecidos. A disponibilidade e a qualidade da  informação irão possibilitar a opção por uma escolha mais apropriada tanto nas  decisões individuais quanto em equipe. O excesso de informações, ou a existência de  informações que não são relevantes para a decisão, podem interferir negativamente  no processo de tomada de decisão. Assim, ao contrário do que se espera, quando há  muitas informações disponíveis, o decisor não toma uma decisão seguindo um  processo racional. Por outro lado, numa situação de incerteza as pessoas só têm uma  base de dados limitada, não sabem se os dados são fiáveis e não sabem se a situação  pode ou não mudar. Além disso, não podem avaliar as interações das diferentes  variáveis. Por exemplo, uma empresa que decida estender a sua operação a um país  que não lhe é familiar pode saber pouco sobre a cultura, as leis, o ambiente económico  e a política do país. A situação política pode ser tão volátil que nem os peritos podem  antecipar uma possível mudança de governo.

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