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Osteocondrose Diagnóstico em Pediatria Por Imagem

Por:   •  27/11/2020  •  Relatório de pesquisa  •  1.884 Palavras (8 Páginas)  •  121 Visualizações

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Osteocondrose

Diagnóstico em Pediatria Por Imagem







Superior de Tecnologia em Radiologia









  TERESINA, 2020



OSTEOCONDROSE

        



Relatório de atividade da disciplina Diagnóstico por Imagem em Pediatria apresentado ao curso Superior de Tecnologia em Radiologia sobre Osteocondrose.

Sobre orientação da Preceptora Profº Lettiere....






THE, 2020

SUMÁRIO[pic 2][pic 3]

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  • INTRODUÇÃO

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  • ESTUDO DE CASO

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  • CONSIDERAÇÕES FINAIS
  • REFERÊNCIAS                                                                                                      

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INTRODUÇÃO

Osteocondrose ou Osteocondrite dissecante (OCD) é uma condição adquirida de etiologia desconhecida, caracterizada pela necrose focal do osso subcondral de articulações. Geralmente acomete indivíduos do sexo masculino. É importante o diagnóstico precoce pois traz a possibilidade de cura espontânea num momento inicial. Como relatado inicialmente a osteocondrose geralmente atinge adolescentes e jovens adultos do sexo masculino, sendo o joelho o local mais acometido, seguido pelo tálus. Em alguns casos a osteocondrose acomete também a crianças. Nesses casos a osteocondrose pode ser epifisária, fisária ou apofisária, dependendo do local afetado, a condição pode estar na forma primária deformante ou na forma dissecante. Embora não haja consenso sobre a etiologia da osteocondrose, múltiplos fatores parecem estar envolvidos como: fatores vasculares, traumáticos ou mesmo micro traumáticos. O termo mais adequado para esta alteração é osteocondrose dissecante, pois se sabe que não há processo inflamatório local. Existem duas teorias quanto à etiopatogenia, são elas: a teoria traumático-mecânica, relacionada com o aumento da atividade e micro traumas repetitivos, e a predisposição familiar/hereditária. Entretanto, a correlação anatomopatológica e o curso in vivo da OCD ainda são baseados em observações cirúrgicas e histológicas, e em estudos experimentais. Inicialmente há demarcação do osso subcondral com necrose, sem comprometimento macroscópico da cartilagem sobrejacente. Posteriormente, adjacente ao osso necrótico, forma-se uma zona de transição, que é preenchida por tecido de granulação, composta por tecido fibrocartilaginoso e capilar vascular. Nesta etapa, a lesão pode ter cura espontânea, ou evoluir com separação do fragmento ósseo com ou sem alteração cartilaginosa. Por fim, há extrusão do fragmento, com formação de corpo livre intra-articular e cratera na superfície óssea. Em alguns casos a separação da OCD em duas entidades, a OCD juvenil e a OCD do adulto, diferenciadas pelo início dos sintomas com relação ao fechamento da placa epifisária. O motivo dessa distinção deve-se ao melhor prognóstico das lesões na forma juvenil. Como também, em longo prazo, a OCD do adulto predispõe a alterações degenerativas secundárias, com antecipação dos sintomas em cerca de 10 anos quando comparado a indivíduos.

ESTUDO DE CASO

Abaixo segue alguns diagnósticos por imagem para melhor referência:

 

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Como podemos ver o  local mais comumente envolvido é o côndilo femoral (Figura 1), seguido pelo tálus (Figura 2), o capítulo do úmero (Figura 3) e a superfície superior do quadril. No fêmur, a face lateral do côndilo medial é acometida em 85% dos casos e o côndilo lateral em 15%. No tálus, as superfícies mais envolvidas são a medial e lateral do dômus, e menos comumente a central. Locais raramente comprometidos são a cabeça do I metatarso, cabeça umeral, escafoide e a cavidade glenóide. Pode ser bilateral em cerca de 5% dos casos (Figura 4).

Avaliação Clínica

O quadro clínico pode ser assintomático, ou determinar sintomas intermitentes como dor em movimento dependente ao saltar, agachar ou subir escadas; limitação do movimento e estalidos. Algumas vezes está associada a edema discreto, mas nunca a hematoma. Caso haja corpos livres, pode haver travamento do joelho. Em razão dos sintomas frustros, o diagnóstico é feito frequentemente após vários anos do início do quadro ou de forma incidental em estudos radiológicos.

Osteocondrose em crianças

Como sabemos o termo osteocondrose está relacionado às condições inflamatórias do osso e da cartilagem. Um dos fatores que contribui é o aumento da intensidade das atividades esportivas em excesso, essa pratica excessiva é uma das principais causas que acaba gerando essas lesões em crianças. Essas lesões localizam-se principalmente na cartilagem epifisária. É importante analisar a atividade esportiva de uma criança, pois atividades em excesso podem resultar em lesões no sistema musculoesquelético.

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