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Plano Marketing Fictício

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Por:   •  29/5/2013  •  2.465 Palavras (10 Páginas)  •  2.718 Visualizações

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Desenvolvimento

1. Antecedentes Históricos

No decorrer da História , a Administração se desenvolveu muito lentamente. Até o final do século XIX, a sociedade era completamente diferente dos dias atuais. As organizações eram poucas e pequenas, predominando as pequenas oficinas, artesãos independentes, pequenas escolas, profissionais autônomos ( médicos e advogados, lavradores, o armazém da esquina, etc.). Com a aceleração do desenvolvimento, no início do século XX, onde a maior parte das obrigações sociais eram confiadas a organizações ( indústrias, hospitais, universidades, serviços públicos, etc. ), administradas por dirigentes para se tornarem mais eficientes e eficazes, é que a Administração apresentou um notável desenvolvimento, com o aparecimento das Abordagens da Administração ( Escolas ) e suas Teorias.

2. Evolução da Administração nas Civilizações Antigas

A criação de algumas práticas administrativas modernas pode ser atribuída a civilizações muito antigas.

Os sumérios, civilização existente a 5000 anos atrás, são o berço dos primeiros documentos escritos encontrados. Estes documentos tratam de controles contábeis feitos pelos sacerdotes, para prestar contas dos tributos e impostos recebidos, e apresentar inventários de bens.

A ascensão da civilização egípcia, com a construção das pirâmides, deu demonstrações de utilização do processo administrativo. A necessidade de planejamento e de logística para conduzir os empreendimentos, prova a utilização dos modernos conceitos administrativos.

Em livros escolares, editado em 2000 AC, no Egito, encontramos orientações de como utilizar a liderança como processo de direção e para utilização do staff (conselheiros). Utilizavam ainda os princípios da responsabilidade, da autoridade, do detalhamento de cargos e tarefas e da especialização.

Na mesma época, na Babilônia, durante o reinado de Hamurabi, foi promulgada uma legislação, conhecida como o “Código de Hamurabi”, que vigorou entre 2000 a 1700 AC e traduziu o pensamento administrativo da época. Em trechos da legislação encontramos referências ao salário mínimo, a utilização do controle e ao princípio da responsabilidade.

A sabedoria chinesa contribuiu com princípios relacionados com planejamento, organização, direção e controle. A constituição de Chow, promulgada em 1100 AC, descrevia os cargos e atribuía tarefas a todos os servidores reais, do 1º ministro aos criados domésticos. Por volta de 500 AC, Sun Tzu, general chinês, escreve o clássico “A Arte da Guerra”, utilizado até hoje por militares e administradores como guia. Nele são discutidos e analisados princípios como planejamento, organização e direção. Também foram os chineses que utilizaram pela primeira vez o concurso público para preenchimento dos cargos administrativos, por volta de 120 AC.

Já, os gregos, com o desenvolvimento do governo democrático e do impulso à pesquisa e a ciência, implantaram o método científico na administração. São decorrentes do pensamento administrativo grego, os princípios da universalidade (a administração pode ser utilizada em todos os tipos de atividade), a divisão do trabalho e a especialização.

A expansão do Império Romano, é prova cabal da sua avançada capacidade administrativa. A delegação de poderes criava condições para golpes e revoltas regionais. Deocleciano ao assumir o trono em 284 DC, organiza o Império em 101 províncias, agrupadas em 13 dioceses que, reunidas, formavam 04 divisões geográficas. Delegou a cada governador somente a autoridade civil, não permitindo o controle sobre as forças militares. Estava criado o princípio escalar e a delegação centralizada, o que fortalecia o poder central. Os romanos utilizavam fundamentos da administração rural, observado nos tratados de Catão e Varrão, 200 AC, quando é descrita a forma de controlar os resultados, dividir as tarefas, apresentar relatórios e um planejamento anual.

Finalmente, encontramos na Bíblia, a referência ao princípio da delegação e da exceção quando Jetro, sogro de Moisés, o aconselha a delegar poderes aos chefes de confiança para julgar as pequenas questões, mas trazer a ele as causas mais importantes.

3. Evolução da Administração durante o Renascimento

Após o obscurantismo que o mundo viveu, após a queda do Império Romano (476 AC) até o século XV, o Renascimento nos traz de volta a evolução do processo administrativo.

Veneza, cidade emergente, possuía uma grande frota mercante e o seu estaleiro, conhecido como “ Arsenal de Veneza”, era a maior instalação fabril do mundo à época. Para reduzir custos e aumentar a eficiência, os venezianos desenvolveram e empregaram uma série de técnicas administrativas. Foram utilizadas:

Sistema de linha de montagem;

Recursos humanos, com controle de horas trabalhadas, pagamento por produção e por diária, conforme o tipo de trabalho.

Treinamento de pessoal visando a padronização;

Controle contábil, de estoques e de custos;

e Armazenamento.

4. Influência dos Filósofos

A Grécia com seus filósofos, desenvolveu um modelo de governo democrático e implantou a discussão filosófica e a pesquisa científica. Expoentes da cultura grega contribuíram, particularmente, na administração pública.

Sócrates (470 AC - 399 AC), filósofo grego, define Administração como uma habilidade pessoal separada do conhecimento técnico e da experiência.

Platão (429 AC – 347 AC ), discípulo de Sócrates, em sua obra , A República, expõe a forma democrática de governo e de administração dos negócios públicos.

Aristóteles ( 384 AC – 322 AC ), discípulo de Platão, em seu livro Política, no capítulo da organização do Estado, define as três formas de Administração Pública:

a) Monarquia: governo de um só (ditadura ou tirania)

b) Aristocracia: governo de uma elite (oligarquia)

c) Democracia: governo do povo (anarquia)

Após o Renascimento, os filósofos europeus começaram a ser destaque no mundo científico.

Francis Bacon ( 1561 – 1626), filósofo e estadista inglês, criador da

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