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PLANO DE NEGOCIO CONSTRUCAO CIVIL

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Por:   •  21/5/2013  •  3.490 Palavras (14 Páginas)  •  757 Visualizações

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Plano de negocio Construção Civil

Plano de Negócios – Modelo elaborado para aplicação em empreendimentos na construção civil

Resumo: O ramo de construção civil representa uma atividade com grande potencial de crescimento no Brasil. Neste cenário, existe também uma crescente demanda por empreendimentos no setor comercial. O mercado crescente tem feito com que alguns empreendedores passem a procurar informações disponíveis sobre a execução de obras, porém, observa-se também que grande parte dos incorporadores, mesmo os de grande porte, ignora a fase de planejamento do projeto e investem milhões em grandes empreendimentos e desconhecem os detalhes de qual será o retorno financeiro de suas incorporações. A literatura existente suporta a execução das obras, mas não aborda satisfatoriamente o projeto de planejamento e viabilidade do empreendimento. O presente artigo apresenta um roteiro específico em forma de Plano de Negócios que foi utilizado na fase de viabilidade de um projeto no ramo imobiliário para construção de um edifício de salas comerciais. O objetivo é atingido através da definição de um roteiro com fases relevantes e a utilização de ferramentas e técnicas que oriente o empreendedor a analisar se o empreendimento é viável e tomar uma decisão concreta conhecendo melhor o ambiente de negócio ao qual está inserido, podendo posteriormente executar o empreendimento de acordo com os requisitos necessários para atender os futuros clientes de forma satisfatória e obtendo os resultados financeiros esperados.

Palavras-chave: Construção Civil, Edifício, Plano de Negócios, Metodologia.

Ultimamente, nota-se que inúmeros casos de empreendimentos no ramo de construção civil encontram problemas durante sua execução e em muitos casos não são concluídos, apresentando um índice de mortalidade muito elevado.

Busca-se então uma causa principal para esse problema crônico, já que esses empreendimentos imobiliários são reconhecidamente responsáveis por uma grande parcela de empregos gerados no país. Alguns aspectos podem ser considerados como sendo os grandes causadores desses números. Pode-se citar a crise econômica, competitividade, burocracia para acesso ao crédito, entre outros. Nota-se então uma exagerada preocupação com fatores intangíveis para o empreendedor, pois são fatores de ordem macro e de difícil influência.

Mas então, o que o empreendedor pode fazer pelo seu empreendimento?

Existe uma importante ação que somente o próprio empreendedor pode e deve fazer: planejar, e muito. Porém, podemos afirmar que a cultura de planejamento do brasileiro é mínima. O fato é simples, não basta sonhar, deve-se transformar o sonho em ações concretas e mensuráveis. Para isso, existe uma simples técnica de se transformar sonhos em realidade: o planejamento.

Muito do sucesso de bons empreendimentos é creditado ao empreendedor que planejou corretamente e realizou uma análise de viabilidade criteriosa antes de colocá-lo em prática. Quando se considera o conceito de planejamento, têm-se pelo menos três fatores críticos que podem ser destacados:

o Todo empreendimento necessita de um planejamento para que possa ser gerenciado e apresentado a investidores, bancos, clientes;

o Toda entidade provedora de recursos financeiros necessita de um plano de negócios para poder avaliar os riscos inerentes ao negócio;

o Poucos empreendedores sabem como elaborar adequadamente um bom plano de negócios.

Contudo, o Plano de Negócios é realmente eficiente a ponto de determinar o sucesso ou o fracasso de um empreendimento?

Este artigo propõe uma estrutura de plano de negócios com foco no ramo imobiliário que foi utilizado num caso prático para análise de viabilidade da construção de um edifício de salas comerciais na cidade de Curitiba, no Paraná, e apresenta seu resultado final como ferramenta para auxiliar o empreendedor a alcançar o sucesso e por conseqüência o retorno financeiro esperado.

Segundo o PMBOK (PMI, 2004) “um projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo”. É realizado por pessoas, possui recursos limitados passando pelas fases de planejamento, execução e controle.

O ciclo de vida do projeto define as fases que conectam o início de um projeto ao seu final.

No caso da construção de um edifício comercial pode ser definido em 5 (cinco) fases, apresentadas na figura abaixo.

(clique para ampliar)

A fase de Iniciação define brevemente o processo de surgimento do desejo e da necessidade para construção do edifício. A fase posterior, o Plano de Negócio propriamente dito, compreende os processos que permitem desenvolver maior compreensão do ambiente do empreendimento, bem como levantar de forma macro os custos envolvidos.

As demais fases do ciclo de vida do projeto não serão abordadas neste estudo.

Pode-se afirmar que iniciar um empreendimento na área de construção civil da magnitude de um edifício comercial requer do investidor/patrocinador certo domínio da área na qual se propõe a empreender. A disponibilidade de literatura existe, porém, o conteúdo é predominantemente focado na execução/construção e não há uma abordagem estruturada e mais aprofundada de “como planejar”.

Neste sentido, tão importante quanto o conhecimento do ambiente econômico no qual está inserido, a capacitação gerencial é um fator de fundamental relevância para atingir os objetivos do empreendimento.

O ponto de partida para qualquer tipo de empreendimento deve ser sempre uma pesquisa de mercado, que vai fornecer as informações básicas sobre o segmento analisado.

O objetivo principal da elaboração de um Plano de Negócio é reunir as informações necessárias para embasar a tomada de decisão de prosseguir ou não para a fase do “Plano do Projeto” e “Execução”, na qual já começam a haver dispêndios mais sérios de recursos financeiros.

Vale lembrar que um resultado desfavorável ao final das primeiras análises de viabilidade não deve ser definitivo na decisão de não seguir em frente com o empreendimento. É sempre possível efetuar novos ciclos de análise, realizando ajustes no escopo inicialmente definido e revendo as premissas e restrições do projeto.

Este artigo foi estruturado de forma a analisar as informações

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