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Por:   •  16/5/2014  •  1.805 Palavras (8 Páginas)  •  483 Visualizações

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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 DIFERENÇA ENTRE A APURAÇÃO DO “CUSTO” DAS VENDAS DE UMA INDÚSTRIA QUANDO COMPARADA A UMA EMPRESA DO COMÉRCIO VAREJISTA.

O Orçamento surgiu da necessidade do mercado, levando as empresas em busca da perfeição e da concorrência. Devido à globalização, constantes mudanças vêm ocorrendo no ambiente dos negócios, fazendo com que as empresas aprimorem seus processos de planejamento, avaliação, e controle, tanto do seu fluxo de caixa, quanto das operações de receitas, despesas e investimentos.

Atualmente, o planejamento nas empresas é uma ferramenta de gestão, que além de necessária para tomada de decisão, evita o mau uso dos recursos, resultando na observação da relevância do orçamento empresarial na otimização dos resultados.

O orçamento é um instrumento fundamental para a empresa, independente de seu porte e ramo de atividade, pois é um plano estratégico que estabelece metas para um determinado período, conduzindo a empresa aos seus objetivos. Quando uma empresa opta por elaborar um orçamento, além do levantamento dos dados e agrupamento dos mesmos, é necessário um acompanhamento mensal das variações dos orçamentos.

O orçamento empresarial pode ser definido como um plano financeiro capaz de conduzir a empresa aos seus objetivos, servindo como controle das operações a curto e longo prazo.

“Um orçamento é um plano financeiro que estabelece, da forma mais precisa possível, como se espera que transcorram os negócios de um departamento ou de uma empresa, geralmente num prazo mínimo de um ano.” (PARSLOE; WRIGHT, 2001, p. 11).

Os gestores possuem um comprometimento com metas a serem atingidas, baseando-se no plano estratégico da organização. Quando esses compromissos não são seguidos, acabam estabelecidos e acompanhados na montagem do orçamento, pois facilita que possíveis desvios sejam evitados, tendo os gestores uma obrigação de expor suas atividades. Dessa forma, quando bem elaborado o plano estratégico, permite aos gestores conhecer os resultados e realizar os acompanhamentos necessários para que os mesmos sejam alcançados.

O Orçamento é decorrente do plano estratégico, cuja finalidade é pôr em prática as decisões a serem tomadas, focando e identificando os pontos de maior importância, sendo esse o principal benefício da implementação do orçamento empresarial.

2.2 MÉTODOS DE CUSTEIO. DIFERENÇAS ENTRE CUSTEIO VARIÁVEL E CUSTEIO POR ABSORÇÃO

2.1 Custeios variáveis:

Em oposição à modalidade de custeio por absorção, o custeio variável ou direto toma em consideração, para custeamento dos produtos da empresa, apenas os gastos variáveis. Com isso, elimina-se a necessidade de rateios e, consequentemente, as distorções deles decorrentes.

Assim, essa modalidade de custeio apresenta, sobre a modalidade anterior, significativas vantagens no que respeita à apuração dos resultados financeiros gerados pelos diferentes produtos da empresa e às decisões gerencias.

Entretanto, a grande falha deste sistema, é que não é aceito, perante a legislação do Imposto de Renda. Portanto, a empresa que desejar adotá-lo, deverá fazê-lo mediante controles e relatórios distintos, em complemento à informação contábil.

2.2 Custeios por absorção:

É o método derivado da aplicação dos princípios fundamentais de contabilidade.

Esse método foi derivado dos sistemas desenvolvidos na Alemanha no inicio do século XX.

As principais características do custeio por absorção são englobar os custos totais: fixos, variáveis diretos e indiretos.

Necessita de critério de rateio no caso de apropriação dos custos indiretos (gastos gerais de produção) quando houver dois ou mais produtos ou serviços. É o critério legal exigido no Brasil. Entretanto, nem sempre útil como ferramenta de gestão de custos, por possibilitar distorções ao distribuir custos entre diversos produtos e serviços, possibilitando mascarar desperdícios e outras ineficiências produtivas. Os resultados apresentados sofrem influencia direta do volume de produção.

2.3 PREÇO DE VENDA E A GERAÇÃO DO LUCRO

A formação de preço de um produto ou serviço é uma dificuldade enfrentada pela maioria das empresas de pequeno e médio porte. Um erro nesta etapa pode significar prejuízo e perda de mercado. Para evitar que isso aconteça é preciso conhecer a estrutura básica de formação de preço e aplicá-la a todos os produtos e serviços ofertados pela empresa.

Uma opção para a definição do preço é fazer o cálculo com base no custo unitário do produto ou serviço. Porém, percebe-se uma grande dificuldade destas empresas na elaboração deste cálculo.

Preço baseado no custo: Nas empresas que possuem sistema de custos e, adotando-os como base na formação dos preços de vendas, o processo desta formação poderá se tornar prática e simples, evidenciando os seguintes aspectos: preço e continuidade, competitividade, rotina das decisões e estrutura formal do preço.

Nesse procedimento, o conhecimento da estrutura do processo produtivo poderá se constituir como vantagem competitiva.

Colocado em processos rotineiros, qualquer alteração para reavaliação do preço de venda torna-se fácil e estruturada, economizando tempo e esforços.

A estruturação formal é simplificada, bastando apenas a definição de um mark-up (taxa de marcação).

Desta forma, quando os preços de venda utilizam o custo como base de sua formação, o objetivo passa a ser a definição de um mark-up divisor ou multiplicador.

Esse mark-up é um valor ou percentual que aglutina os elementos que compõem o preço de venda, ou seja, o custo, as despesas e o lucro.

Preço baseado no Mercado: Nos métodos de formação de preço de venda para o mercado, a empresa poderá decidir pela fixação com base nos preços praticados pelo mercado, deixando, como prioridade, uma menor atenção aos seus próprios custos ou à procura de seus produtos.

Desta forma, o preço de venda praticado pela empresa poderá ser igual, menor ou maior do que o praticado no mercado, dependendo dos objetivos e das inferências que deduz sobre as possíveis influências que podem lhe causar os componentes do sistema que está inserida.

Quando a empresa decide adotar este procedimento, ou desconhece quase por completo sua estrutura interna, ou aparenta confiar

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