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PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO: AS NOVAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

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Por:   •  23/5/2013  •  3.683 Palavras (15 Páginas)  •  1.274 Visualizações

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PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO:

AS NOVAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

Trabalho apresentado às disciplinas Educação da Criança de 0 a 5 anos; Organização e didática na Educação Infantil; Ensino e alfabetização I; Ensino da Linguagem Oral e Escrita e Ludicidade e Educação... da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR

Prof: Rosely Montagnini; Sandra Regina dos Reis Rampazzo; Raquel Rodrigues Franco; Alexandre Vilas Boas da Silva; Marlizete Cristina Bonafini Steinle.

1 INTRODUÇÃO

Explicaremos a Importância das Diretrizes Curriculares Nacionais, como esta sendo adaptadas na escola. Cada aluno ficou responsável em pesquisar um tópico, fomos todos fazer a pesquisa na mesma instituição Caminho das Letras onde fizemos perguntas aos professores e a equipe pedagógica da instituição, porém a Instituição ainda esta em fase de adaptação das novas diretrizes, e não conseguiram responder todas as perguntas da pesquisa.

A instituição que fizemos a pesquisa foi a Escola Municipal Caminho das Letras que fica na Avenida Fernando Costa Campos a escola atende cerca de 750 crianças tem cerca de 30 docentes e também tem psicólogas, nutricionistas, além de professores de esportes.

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2 DESENVOLVIMENTO

A conquista da cidadania plena, da qual todos os brasileiros são titulares, supõe, portanto, entre outros aspectos, o acesso à Educação Básica, constituída pela Educação Infantil, Fundamental e Média.

A integração da Educação Infantil, no âmbito da Educação Básica, como direito das crianças de 0 a 6 anos e de suas famílias, dever do Estado e da sociedade civil, é fruto de muitas lutas desenvolvidas especialmente por educadores e alguns segmentos organizados, que ao longo dos anos vêm buscando definir políticas públicas para as crianças mais novas.

Uma política nacional para a infância é um investimento social que considera as crianças como sujeitos de direitos, cidadãos em processo e alvo preferencial de políticas públicas. A partir dessa definição, além das próprias crianças de 0 a 6 anos e suas famílias, são também alvo de uma política nacional para a infância, os cuidados e a educação pré-natal voltados aos futuros pais. Desta forma, confere-se a estas Diretrizes Curriculares Nacionais para os programas que cuidem de crianças, educando-as de 0 a 6 anos, em esforço conjunto com suas famílias:

*especial importância pelo ineditismo de seus propósitos e pela relevância de suas consequências para a Educação Infantil no âmbito público e privado.

*busca de compreensão dos anseios, dilemas, desafios, visões, expectativas, possibilidades e necessidades das crianças, suas famílias e comunidades.

*cisão entre cuidar e educar. E este dilema leva-nos a discutir “a importância da família versus estado”; “poder centralizado versus descentralizado”; “desenvolvimento infantil versus preparação para a escola”; “controle profissional versus parental sobre os objetivos e conteúdos dos programas”.

*além de nortear as propostas curriculares e os projetos pedagógicos, estabelecerão paradigmas para a própria concepção destes programas de cuidado e educação, com qualidade.

I - CUIDADO E EDUCAÇÃO NO ÂMBITO FAMILIAR E PÚBLICO

A situação mais grave aparece em dois grupos específicos: os das crianças portadoras de necessidades especiais de aprendizagem, como as deficientes visuais, auditivas, motoras, psicológicas e aquelas originárias de famílias de baixa renda, que no Brasil representam a maioria da população. Para o primeiro grupo que, de maneira dramática, é o que mais necessita de cuidado e educação nesta etapa inicial da vida, há, inclusive, enorme carência de dados para que se façam diagnósticos precisos a respeito de demanda por programas qualificados de Educação Infantil.

Esta discriminação histórica explica, em boa medida, o tipo de políticas públicas voltadas para a infância que, desde o século XIX, abarcaram as iniciativas voltadas para a educação, saúde, higiene e nutrição no âmbito da assistência. Sem se constituir como uma prática emancipatória, a educação assistencialista caracterizou-se como uma proposta educacional para os pobres vinculada aos órgãos assistenciais.

No entanto, muitas vezes ainda se observa uma visão assistencialista como no caso da “educação compensatória” de supostas carências culturais.No entanto, os programas de Educação Infantil reduziram-se a currículos, limitando-se às experiências de ensino para crianças pequenas, ao domínio exclusivo da educação. Desta forma ainda não se observa o necessário e desejável equilíbrio entre as áreas das Políticas Sociais voltadas para a infância e a família, como as da Saúde, Serviço Social, Cultura, Habitação, Lazer e Esportes articuladas pela Educação. Equipes lideradas por educadores contando com médicos, terapeutas, assistentes sociais, psicólogos e nutricionistas, para citar alguns dos profissionais, que devem contribuir no trabalho das creches ou centros de Educação Infantil, ainda são raras no país, já nos dias de hoje.

Assim, no Brasil, creche, ou seja, instituição que se ocupa de crianças de 0 a 3 anos, conotada em larga medida e erroneamente como instituição para crianças pobres, tem sido, em consequência, muitas vezes, uma instituição que oferece uma educação “pobre para os pobres”. A presença, nessas instituições de adultos sem qualificação apropriada para o trabalho de cuidado e educação, a ausência de propostas pedagógicas, e alto grau de improvisação e descompromisso com os direitos e necessidades das crianças e suas famílias, exigem atenção e ação responsáveis por parte de Secretarias e Conselhos de Educação, especialmente os municipais.

As chamadas pré-escolas, mais frequentadas pelo segmento de crianças de famílias de renda média e largo contingente das famílias de mais alta renda, trazem também uma contradição: a de não conseguir qualificar, com precisão, a importância do trabalho com cuidado e educação a ser realizado com as crianças de 4 a 6 anos, contribuindo, por isso, para diminuir sua relevância no âmbito das políticas públicas.

O Ensino Fundamental figura a Educação Infantil, em grau de igualdade, como prioridade de atuação na esfera municipal. Em primeiro lugar

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