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PROFESSOR OUVINTE ALUNO SURDO UM DESAFIO PARA A APRENDIZAGEM

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Por:   •  25/9/2014  •  662 Palavras (3 Páginas)  •  621 Visualizações

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RESUMO

Ao exame deste texto percebe-se que, ao acreditar que ao nos depararmos com a dificuldade na formação plena do surdo não é sua deficiência (surdez) e seus problemas biológicos, mas o meio social em que se encontra inserido, o qual impede a apropriação de uma cultura, onde a linguagem exerce além da comunicação o direito de interagir, refletindo a ideologia de sua comunidade e da própria sociedade, de forma responsável pela constituição do pensamento, tendo assim acesso a sua língua, muito provavelmente terá acesso a linguagem exterior, expressando uma necessidade, se preparando para um salto evolucionário na construção de seu pensamento.

Quando os quebra-cabeças e os paradoxos clamam por solução, um novo paradigma está para surgir, onde uma criança surda inserida em um contexto social, oral, mesmo ela querendo não pode participar plenamente do que lhe é oferecido?

È correto supor que, nosso saber tradicional contém idéias paralelas. Sabemos que, com frequência, as tensões forçam novas e repentinas soluções; que as crises nos alertam para a oportunidade; que o processo criativo exige que os indivíduos através de conflitos criem capacidades inerentes ao individuo uma nova organização social, uma nova ordem. Neste sentido, Magda Soares (1998, p. 89) ressalta que:

Ter-se apropriado da escrita é diferente de ter aprendido a ler e escrever: aprender a ler e escrever significa adquirir uma tecnologia, a de codificar em língua escrita “própria”, ou seja, é assumi-la com sua “propriedade”.

É correto supor que, se faz necessário, a conscientização dos profissionais (professores) engajados na construção do saber como um todo, para que possamos incluir este novo indivíduo, surdo e ouvinte, na sociedade mostrando-o seus direitos e deveres, não esperando que o Estado por si só, estabeleça todas as formas de contexto sobre a inserção do indivíduo na sociedade.

Um dos despropósitos cometidos contra os surdos é dizer que eles só compreendem o concreto. Isto não é real, o surdo utiliza gírias, simbolismos e diferentes significados para uma mesma palavra. Ocorre que sua vivência, sua cultura são diferentes. Por isso, suas abstrações também o são. Assim como um estrangeiro, ele não entende as expressões que não fazem parte de seu contexto social. Esse fato ressalta a importância do letramento; demonstra que não adianta conhecer a palavra. É preciso entendê-la em seu contexto.

A aquisição de uma segunda língua, não só para o surdo, mas para o Professor regente em sala de aula é extremamente complexa, pois envolve diferentes aspectos, inclusive o emocional. É necessário que o aluno e o Professor estejam pré-dispostos a aprender e, para isso, não pode considerar sua língua materna como inferior. Tornar-se letrado em outra língua vai além de gravar suas regras e principais vocábulos; é preciso compartilhar e conhecer a cultura e o espaço onde essa língua circula para se apropriar dela plenamente.

Ao exame deste texto percebe-se que, a prática gera confiança assim o professor com anos de docência, ao entrar na sala de aula com sua confiança em ser apenas mais um dia comum, acaba por deparar-se com um novo desafio um novo aluno surdo, que no passado recente foi deixado de lado não sendo lhe permitido adquirir o conhecimento

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