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PSCIOLOGIA E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A EDUCAÇÃO

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Por:   •  24/11/2014  •  5.642 Palavras (23 Páginas)  •  139 Visualizações

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KAROLINA MARIA POZNYAKOV

Psicologia e contribuições para a educação

Psychology and contributions to education

Rio de Janeiro – RJ

2014

Resumo

Estamos vivendo numa era onde as delimitações profissionais se perderam em contraponto com os séculos passados. Este trabalho objetiva alertar quanto à desigualdade social com foco principal na educação refletindo mudanças na formação profissional. O docente é desafiado a enfrentar mudanças de comportamento, deixando de lado a metodologia tradicional de ensino e passar a ser orientado pelo próprio corpo discente. Apresentamos também o conceito atualizado das avaliações em sala de aula onde o objetivo principal e avaliar as limitações de cada aluno, declinando o fato de avaliá-los de maneira objetiva, passando a enfatizar seus limites outrora desconhecidos. Ainda neste contexto ressaltamos a necessidade de reformulação do docente diante da necessidade premente da inclusão do deficiente.

Palavras-chave: Educação; Psicologia; Desenvolvimento Humano; Justiça Social; Formação Profissional; Inclusão; Deficiente.

Abstract

We are living in an age where professional boundaries have been lost as opposed to the past centuries centuries. This labor is the father of a family of five sons and one wife who provides diarist services three times a week. What does it matter? Explain. This work aims to warn about social inequality with a primary focus on education reflecting changes in professional training. The teacher is challenged to cope with changes in behavior, leaving out the traditional teaching methodology and become guided by own student body. We also present the updated concept of assessments in the classroom where the main and assess the limitations of each student, the fact declining evaluate them objectively, going to emphasize its limits formerly unknown goal. Also in this context we emphasize the need to recast the teacher before the pressing need for inclusion of the poor.

Keywords: Education; Psychology; Human Development; Social Justice; Vocational Training; Inclusion; Deficient.

1 Introdução

Fato é que cada vez mais estamos envolvidos em nosso cotidiano, em nossas atribuições profissionais e nem sequer nos damos conta que colegas de trabalho, ligados direta ou indiretamente, são seres humanos também, com limitações, necessidades e carências. Muitas vezes incapazes ou impossibilitados de pensar e raciocinar sobre seus atos e efeitos dos mesmos. A pressão é grande. A competitividade é constante. Na Educação esse efeito fica acentuado.

O professor tem hoje um papel muito mais determinado na formação profissional dos jovens de uma nação. Esteja o docente atuando no ensino médio, técnico ou graduação. Cada vez mais os educadores recebem em suas salas de aula, alunos sem informação adequada e suficiente que os faça se comportar como indivíduos na busca de conhecimento e comprometidos com sua formação. A busca individual acentua-se cada vez mais na busca de apoio psicológico, cultural e social. Transferem valores que ora não são adicionados em seus lares para dentro de sala de aula e confundem o papel do educador, do professor, do docente como agente orientador social e educacional para a rotina diária da vida. (Racy, 2012, p.105)

Podemos observar que cada vez mais, mesmo aqueles docentes que atuam em área de ciências exatas, têm buscado dentro de si um entendimento alternativo para saber lidar com situações subjetivas que têm encontrado em salas de aula. O docente hoje se preocupa muito mais com o entendimento da mensagem (decodificação da mensagem) que está sendo passada para o aluno e a teoria fica em segundo plano, pois é premente a necessidade de soluções subjetivas e a demanda do aluno quanto a esse fator é enorme. Os alunos sejam do ensino básico, médio ou superior, são encaminhados às instituições de ensino não somente para receber formação profissional, mas carregam uma demanda familiar muito grande de que o docente precisa, além de formá-los para o mercado de trabalho com orientações acadêmicas e profissionais adequadas, também formá-los para enfrentar os problemas e situações subjetivas que o próprio mercado de trabalho os coloca. O viés da docência do ensino superior vem se moldando e se adaptando em tempo real aos novos conceitos de estrutura familiar e situações econômicas de um país.

2 Configuração Familiar

Notamos uma evolução na configuração familiar desde os primórdios tempos das cavernas. É notória as transformações que as organizações familiares sofreram por conta de suas adaptações relacionadas à riqueza, à produção, à divisão de tarefas, à atribuições emocionais, etc. O modelo patriarcal oriundo da colonização portuguesa, nos moldes burgueses, foi cedendo espaço para a divisão de autoridade com a matriarca da família.

No início do século XX, por influência dos ideais individualistas surgidos da Europa, a sociedade brasileira iniciou um processo de mudanças, porém somente na década de 1960 que as mudanças se tornaram efetivas e radicais. O acentuado incremento da força de trabalho feminina, a inserção da mão-de-obra infanto juvenil como mão de obra direta, o deslocamento de populações buscando centros urbanos mais desenvolvidos são algumas das consequências desta influência da cultura europeia. (Racy, 2012, p.103)

A sociedade sofreu relevantes modificações quanto às organizações familiares, mas por concepções antigas ainda existem conceitos primários de que o homem ainda é o provedor e a mulher é a responsável pelas atividades domésticas e educação dos filhos. Esse conceito não se sustenta diante das dificuldades e da velocidade com que as necessidades de adaptações às novidades modernas vão surgindo. As matriarcas têm que trabalhar para auxiliar no orçamento familiar e, ao mesmo tempo não podem declinar de suas atividades domésticas, pois precisam mostrar que são fortes e capazes pois assim solicita os movimentos feministas e a igualdade de direitos que advém das ideias revolucionárias da Europa, nessa década.

A busca pela perfeição também influenciou o comportamento dos grupos familiares. No século passado a beleza feminina era composta somente de um rosto, privilégio encontrado em poucas mulheres

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