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Perspectiva Feminina

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Por:   •  23/4/2014  •  1.317 Palavras (6 Páginas)  •  239 Visualizações

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A perspectiva da Mulher... passado, lutas vitorias, e uma ideia ao futuro

No mundo contemporâneo a busca pela igualdade entre homem e mulheres, Foi nesse contexto da busca pela igualdade que no final do século XIX e início do século XX surgiu o movimento feminista proclamando a emancipação das mulheres dentro dos mais variados aspectos da vida social e mais tarde, nos anos 50, ocorreu a ascensão à nível mundial da “cultura pop” norte-americana, dando início a uma profunda “desvirilização” e transposição do psicológico feminino no seio da maioria das nações do Ocidente.

Em sua obra magna, “Revolta Contra o Mundo Moderno” [1], o Barão Julius Evola traz o seu parecer sobre o feminismo, identificando-o como um movimento que tenta, essencialmente, transformar a mulher em um “homem caricaturado” dotando-a de todas as características e funções sociais que anteriormente eram delegadas somente ao homem. A mulher de negócios, que trabalha fora e é independente, que escolhe os homens com os quais quer relacionar-se e o faz exageradamente a ponto até de poder manipulá-los para o benefício próprio, é a figura onde esse modelo encontra sua expressão máxima. Portanto, o feminismo não é só um movimento de caráter matriarcal, mas também andrógino, pois busca tornar a mulher mais masculina para inseri-la dentro da dinâmica das sociedades pós-modernas em posição semelhante aquela ocupada pelo homem no passado.

A posição que a mulher ocupou na sociedade ao longo dos tempos foi de coadjuvante em relação ao homem. Programada para gerar, cuidar da casa, dos filhos e ser submissa sempre, ela foi ficando sem espaço e sem identidade. Para que esta mulher conquistasse o lugar de destaque em que ela se encontra nos dias atuais, foram necessárias muitas mudanças e quebra de paradigmas. Hoje, a mulher está presente em todas as camadas da esfera profissional da sociedade e é respeitada por tal façanha. O que falta a esta nova mulher atualmente para que ela se torne plena e feliz é realizar-se, e em alguns casos também, em sua vida sexual.

Com o passar dos anos, inúmeras conquistas foram alçadas por estas guerreiras, mulheres de fibra que não se cansam, que labutam doze, quatorze e até mesmo dezesseis horas por dia. Várias delas criam seus filhos sozinhas com todas as adversidades inimagináveis . Só que elas persistem, permanecem na batalha, vencem a cada dia uma nova guerra na “Selva de Pedra” do cotidiano.

Há muitos anos atrás nos Estados Unidos algumas mulheres demonstraram garra, força, luta, fé e perseverança em luta por desses direitos, os quais foram negados durante um longo tempo. Essas vencedoras mulheres não aceitaram as péssimas condições de trabalho, organizaram um movimento e lutaram até a morte, quando por ordem do patrão, foi ateado fogo com estas operárias dentro. Elas morreram e não desistiram de seus ideais.

Simbolo do feminismo: We can do it! ( Nós podemos faze-lo)

A operaria Geraldine Holf serviu como modelo pra j. Howard Miller, que ultilizou a imagem como propagranda durante a Segunda Guerra Mundial. O cartaz converteu-se em um símbolo para as mulheres que assumiram postos de trabalho em substituição aos homens que serviam as forcas armadas americanas.[2]

Outra conquista histórica que as mulheres adquiriram foi o direito ao voto, A mulher não possuía o direito de escolha, elas não tinham sequer o direito se sentar à sala e ainda chamavam seus maridos de senhor. Nesta época os pais é que escolhiam seus maridos. Muitas dessas mulheres sofriam caladas, humilhadas e infelizes, porque se percebe pelas matérias históricas, fotos e quadros de mulheres com um olhar perdido, triste e sombrio. Os homens, na maioria das vezes, tinham amantes e as mulheres se sujeitavam a se submeter por mais esta humilhação.

No Brasil, na geração dos anos sessenta, as mulheres também lutaram bravamente por direitos iguais. Diversas iniciaram um movimento em busca de melhores condições de trabalho, liberdade de escolha, as feministas iam às ruas e queimavam sutiãs em busca dessa igualdade tão sonhada. Inúmeras mudanças foram acontecendo na sociedade, entre essas mudanças o mercado de trabalho se ampliava para as mulheres, o divórcio começou a valer. E os padrões de antes, a família com pai mãe e filhos começou a mudar. Uma nova família estava aparecendo: mãe e filhos.

A situação das mulheres começava a se definir só que ainda existia um fator primordial é que diversas dessas mulheres quando completavam quarenta anos começavam a serem descartadas e esquecidas pelo mercado de trabalho. Elas também achavam que já era hora de parar e se aposentar. Muitas se sentiam velhas e sonhavam com a aposentadoria. Naquele tempo a própria sociedade também estigmatizava que a mulher aos quarenta estava fora do mercado de trabalho. Ao longo dos séculos XIX e XX, alguns fatos marcaram a história dos movimentos feministas. Veja, a seguir, algumas importantes datas.

1788 – O político e filósofo francês Condorcet reivindica direitos de participação política, emprego e educação para as mulheres.

1789 – Na França, as mulheres passam a atuar na sociedade de forma mais significativa, reivindicando a melhoria das condições de vida e trabalho, a participação política, o fim da prostituição, o acesso à instrução e a igualdade de direitos entre os sexos.

1791 – A francesa Olympe de Gouges lança a Declaração dos Direitos da Cidadã, na qual reivindicava o "direito feminino a todas as dignidades, lugares e empregos públicos segundo suas capacidades".

1793

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