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Petróleo, Etanol, Metanol, GNV- Gás Natural Veicular, Combustíveis Alternativos

Pesquisas Acadêmicas: Petróleo, Etanol, Metanol, GNV- Gás Natural Veicular, Combustíveis Alternativos. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  4/11/2014  •  7.823 Palavras (32 Páginas)  •  2.021 Visualizações

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Trabalho de Quimica

Sumario

1- Introdução

2- Petróleo

2.1. Refino do Petróleo / Torre de Fracionamento

2.2. Petróleo – Geografia

2.3. Petróleo – Química

2.4. Petróleo – Biologia

3- Etanol

3.1. Etanol – Química

3.2. Etanol – Biologia

3.3. Etanol – Geografia

4- Metanol

4.1. Metanol – Química

4.2. Metanol – Biologia

5- GNV- Gás Natural Veicular

5.1. GNV – Geografia

5.2. Petróleo – Química

5.3. GNV – Biologia

6- Combustíveis Alternativos

6.1. Tipos de Combustíveis Alternativos

6.2. Hidrogênio

7- Conclusão

8- Referências Bibliográficas

Introdução

Este trabalho tem por intuito fundamental ampliar os nossos conhecimentos em relação ao Petróleo e seu fracionamento, ao Etanol, Metanol, Gás Natural Veicular (GNV), e Combustíveis Alternativos. Procurando nos passar as mais diversas informações; por exemplo, no ramo da química vemos a formula molecular; da biologia as questões ambientais, se o produto é prejudicial à saúde; e da geografia a localização, os mapas geográficos e etc.

O trabalho que esta sendo apresentado situa-se na matéria de química orgânica, ministrada pela professora Thaiza, e tem como principal objetivo um estudo maior e ampliação dos conhecimentos sobre as formulas moleculares, os hidrocarbonetos e coisas mais em relação a esses compostos orgânicos, como por exemplo, a sua participação no nosso dia a dia.

Concluindo, este foi feito a partir de dados de pesquisas por meio da internet e veras, como já foi dito acima informações sobre petróleo e seu fracionamento, o etanol, o metanol, o GNV, e combustíveis alternativos. Espero que o leitor goste do trabalho que ira vê a seguir, e que contenha todas as informações necessárias, para que realmente tenha sido concluído o objetivo fundamental.

Refino do Petróleo

Uma vez armazenado, o petróleo segue para o refino, que consiste em separar a complexa mistura de hidrocarbonetos em frações desejadas, processá-las e industrializá-las em produtos comerciáveis.

Inicialmente, o petróleo bruto sofre dessalinização, removendo os sais minerais. Na sequência, o petróleo passa para a etapa de fracionamento, na qual ocorre o processo de destilação para separar as frações. Essa separação envolve a vaporização de um líquido por aquecimento, seguida da condensação de seu vapor. Existem diferentes tipos de destilação: simples, fracionada, etc.

No caso do petróleo, é empregada a destilação fracionada, que é executada com a utilização de uma coluna de fracionamento. Nas refinarias, essas colunas são substituídas por enormes torres, chamadas de torres de fracionamento.

Em um último momento, os produtos sofrem ainda tratamentos complementares, de forma a melhorar sua qualidade: reforma catalítica, hidrodessulfuração (onde há geração de enxofre em pó). É obtida finalmente toda uma série de produto dos que respondem as necessidades dos consumidores: carburantes, solventes, gasolinas especiais, combustíveis e produtos diversos.

Durante o processo de refino ocorrem ainda outras inúmeras operações unitárias de maneira a minimizar as perdas do processo.

Torre de fracionamento de petróleo – Refino de petróleo

Petróleo – Geografia

Geologia

Esquema de uma bomba para extração de petróleo.

O petróleo está associado a grandes estruturas que comunicam a crosta e o manto da terra, sobretudo nos limites entre placas tectônicas.

O petróleo e gás natural são encontrados tanto em terra quanto no mar, principalmente nas bacias sedimentares (onde se encontram meios mais porosos - reservatórios), mas também em rochas do embasamento cristalino. Os hidrocarbonetos, portanto, ocupam espaços porosos nas rochas, sejam eles entre grãos ou fraturas. São efetuados estudos das potencialidades das estruturas acumuladoras (armadilhas ou trapas), principalmente através de sísmica que é o principal método geofísico para a pesquisa dos hidrocarbonetos.

Durante a perfuração de um poço, as rochas atravessadas são descritas, pesquisando-se a ocorrência de indícios de hidrocarbonetos. Logo após a perfuração são investigadas as propriedades radioativas, elétricas, magnéticas e elásticas das rochas da parede do poço através de ferramentas especiais (perfilagem) as quais permitem ler as propriedades físicas das rochas, identificar e avaliar a ocorrência de hidrocarbonetos.

Principais países produtores de petróleo

Valores de produção em 2010, em milhões de barris por dia:

1. Arábia Saudita (OPEP)

10,521

2. Rússia

10,146

3. Estados Unidos

9,688

4. República Popular da China

4,273

5. Irã (OPEP)

4,252

6. Canadá

3,483

7. México

2,983

8. Emirados Árabes Unidos (OPEP)

2,813

9. Brasil

2,719

10. Nigéria (OPEP)

2,458

11. Kuwait (OPEP)

2,450

12. Iraque (OPEP)

2,408

13. Venezuela (OPEP)

2,375

14. Noruega

2,134

15. Angola (OPEP)

1,988

Fonte: Departamento de Estatística dos E.U.A..

Países produtores de petróleo.

As 15 maiores reservas de petróleo do mundo

Valores de Reservas em 2011, em bilhões de barris de óleo equivalente:

1. Venezuela

296,5

2. Arábia Saudita

265,4

3. Canadá

175,2

4. Irã

151,2

5. Iraque

143,1

6. Kuwait

101,5

7. Emirados Árabes Unidos

97,8

8. Rússia

88,2

9. Líbia

47,1

10. Nigéria

37,2

11. Estados Unidos

30,9

12. Cazaquistão

30,0

13. Catar

24,7

14. Brasil

15,1

15. República Popular da China

14,7

Pré-sal

Pré-sal é o nome dado às reservas de hidrocarbonetos em rochas calcárias que se localizam abaixo de camadas de sal. É o óleo (petróleo) descoberto em camadas de 5 a 7 mil metros de profundidade abaixo do nível do mar. É uma camada de aproximadamente 800 quilômetros de extensão por 200 quilômetros de largura, que vai do litoral de Santa Catarina ao do Espírito Santo.

A discussão sobre a existência de uma reserva petrolífera na camada pré-sal ocorre desde a década de 1970, quando geólogos da Petrobras acreditavam nesse fato, porém, não possuíam tecnologia suficiente para a realização de pesquisas mais avançadas.

Localização da camada Pré-sal

Para extrair o óleo e o gás da camada pré-sal, será necessário ultrapassar uma lâmina d’água de mais de 2.000m, uma camada de 1.000m de sedimentos e outra de aproximadamente 2.000m de sal. É um processo complexo e que demanda tempo e dinheiro.

O petróleo encontrado nesta área engloba três bacias sedimentares (Santos, Campos e Espírito Santo), a capacidade estimulada da reserva pode proporcionar ao Brasil a condição de exportador de petróleo. Confirmada a hipótese, o governo brasileiro analisará a possibilidade de solicitar a adesão do país à OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).

Vários campos e poços de petróleo e gás natural já foram descobertos na camada pré-sal, entre eles estão o Tupi, Guará, Bem te vi, Carioca, Júpiter e Iara. Tupi é o principal campo de petróleo descoberto, tem uma reserva estimada pela Petrobras entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris de petróleo, sendo considerado uma das maiores descobertas do mundo dos últimos sete anos.

De acordo com a atual Lei do Petróleo, as áreas de exploração serão leiloadas entre diversas empresas nacionais e estrangeiras. As que derem o maior lance poderão procurar óleo por tempo determinado.

Conforme Haroldo Borges Rodrigues Lima, diretor geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), as descobertas do pré-sal irão triplicar as reservas de petróleo e gás natural do Brasil, a estimativa é que a produção alcance a marca de 50 bilhões de barris.

Petróleo – Química.

Petróleo bruto

Petróleo bruto é o termo para o óleo não processado. Ele também é conhecido apenas como petróleo. O petróleo bruto é um combustível fóssil, o que significa que ele é formado pelo processo de decomposição de matéria orgânica, restos vegetais, algas, alguns tipos de plâncton e restos de animais marinhos - ocorrido durante centenas de milhões de anos na história geológica da Terra.

Os tipos de petróleo bruto podem apresentar cores diferentes, de claros a negro, assim como viscosidades diferentes, que podem ser semelhantes à água ou quase sólidas. Ele é o ponto de partida para muitas substâncias diferentes porque contém hidrocarbonetos. Os hidrocarbonetos são moléculas que contém hidrogênio e carbono e existem em diferentes tamanhos e estruturas, com cadeias ramificadas e não ramificadas e anéis.

Duas características são importantes nos hidrocarbonetos:

- Eles contêm muita energia. O uso de muitos dos produtos derivados de petróleo bruto como a gasolina, óleo diesel, parafina sólida e assim por diante tiram vantagem desse tipo de energia;

- Eles podem ter formas diferentes. O menor hidrocarboneto é o metano (CH4), um gás mais leve do que o ar. Cadeias mais longas contêm cinco carbonos ou mais e são líquidos, já as cadeias muito longas são sólidos, como a cera costumam ser. Ao ligar quimicamente cadeias de hidrocarbonetos artificialmente, obtemos vários produtos, que vão da borracha sintética até o náilon e ao plástico de potes para alimentos.

As principais classes de hidrocarbonetos em petróleo bruto incluem:

a) Parafinas

- Fórmula geral: CnH2n+2 (n é um número inteiro, geralmente de 1 a 20)

- As moléculas são cadeias ramificadas ou não

- Em temperatura ambiente podem ser gases ou líquidos, dependendo da molécula

- Exemplos: metano, etano, propano, butano, isobutano, pentano, hexano.

b) Aromáticos

- Fórmula geral: C6H5-Y (Y é uma molécula mais longa e não ramificada que se conecta a anéis benzênicos)

- Estruturas em anel, com um ou mais anéis

- Os anéis contêm seis átomos de carbono, com ligações duplas e simples alternando-se entre os carbonos

- Geralmente são líquidos

- Exemplos: benzeno, naftaleno

c) Naftenos ou cicloalcanos

- Fórmula geral: CnH2n (n é um número inteiro, geralmente de 1 a 20)

- Estruturas em anel, com um ou mais anéis

- Os anéis contêm apenas ligações simples entre os átomos de carbono

- Em temperatura ambiente, geralmente são líquidos

- Exemplos: ciclohexano, metilciclopentano.

Outros hidrocarbonetos:

a) Alcenos

- Fórmula geral: CnH2n (n é um número inteiro, geralmente de 1 a 20)

- Moléculas de cadeias ramificadas ou não que contêm uma ligação dupla carbono-carbono

- Podem apresentar-se nos estados líquido ou gasoso

- Exemplos: etileno, buteno, isobuteno.

b) Dienos e Alcinos

- Fórmula geral: CnH2n-2 (n é um número inteiro, geralmente de 1 a 20)

- Moléculas de cadeias ramificadas ou não que contêm duas ligações duplas carbono-carbono

- Podem apresentar-se nos estados líquido ou gasoso

- Exemplos: acetileno, butadieno.

Agora que sabemos os componentes principais do petróleo bruto, vamos ver o que podemos fazer com ele.

Para entender a diversidade contida no petróleo bruto e o motivo pelo qual o seu refino é tão importante, veja uma lista de produtos que obtemos a partir do petróleo bruto:

a) Gás de petróleo: usado para aquecer, cozinhar, fabricar plásticos.

- Alcanos com cadeias curtas (de 1 a 4 átomos de carbono)

- Normalmente conhecidos pelos nomes de metano, etano, propano, butano

- Faixa de ebulição: menos de 40°C

- São liquefeitos sob pressão para criar o GLP (gás liquefeito de petróleo)

b) Nafta: intermediário que irá passar por mais processamento para produzir gasolina.

- Mistura de alcanos de 5 a 9 átomos de carbono

- Faixa de ebulição: de 60 a 100°C

c) Gasolina: combustível de motores.

- Líquido

- Mistura de alcanos e cicloalcanos (de 5 a 12 átomos de carbono)

- Faixa de ebulição: de 40 a 205°C

d) Querosene: combustível para motores de jatos e tratores, além de ser material inicial para a fabricação de outros produtos.

- Líquido

- Mistura de alcanos (de 10 a 18 carbonos) e aromáticos

- Faixa de ebulição: de 175 a 325°C

e) Gasóleo ou diesel destilado: usado como diesel e óleo combustível, além de ser um intermediário para fabricação de outros produtos.

- Líquido

- Alcanos contendo 12 ou mais átomos de carbono

- Faixa de ebulição: de 250 a 350°C

f) Óleo lubrificante: usado para óleo de motor, graxa e outros lubrificantes.

- Líquido

- Alcanos, cicloalcanos e aromáticos de cadeias longas (de 20 a 50 átomos de carbono)

- Faixa de ebulição: de 300 a 370°C

g) Petróleo pesado ou óleo combustível: usado como combustível industrial, também serve como intermediário na fabricação de outros produtos.

- Líquido

- Alcanos, cicloalcanos e aromáticos de cadeia longa (de 20 a 70 átomos de carbono)

- Faixa de ebulição: de 370 a 600°C

h) Resíduos: coque, asfalto, alcatrão, breu, ceras, além de ser material inicial para fabricação de outros produtos.

- Sólido

- Compostos com vários anéis com 70 átomos de carbono ou mais

- Faixa de ebulição: mais de 600°C

Todos esses produtos têm tamanhos e faixas de ebulição diferentes. Os químicos tiram vantagem dessas propriedades ao refinar o petróleo.

Petróleo – Biologia

O petróleo nos organismos

Os organismos marinhos acumulam em seus tecidos poluentes como metais, pesticidas e hidrocarbonetos do petróleo, dependendo de sua disponibilidade e da concentração na água do mar. A acumulação é crescente na cadeia alimentar, sendo máxima nos animais do topo dessa cadeia – processo denominado biomagnificação. A incorporação do poluente pode ocorrer durante a alimentação com partículas ou água contaminada. Peixes e invertebrados tendem a acumular óleo nos tecidos ricos em lipídeos, como fígado e gônadas, e a concentração pode ser elevada, o que pode ser perigoso para o homem se esses organismos forem usados como alimento.

Organismos que vivem no fundo do mar, como mexilhões e outros invertebrados, têm grande potencial para acumular os hidrocarbonetos de petróleo que se depositam no sedimento. Após um derrame de óleo, organismos oportunistas (como poliquetos e bactérias degradadoras de petróleo), capazes de usar esses compostos como fonte de carbono e com rápida taxa de geração, têm suas populações aumentadas em relação a outras espécies. Todos os organismos vivos são suscetíveis aos efeitos dos hidrocarbonetos de petróleo, que podem atacar células e outras estruturas (figura 1).

Derrames de petróleo podem destruir totalmente as comunidades marinhas da região afetada. Com isso, sofrem sérios riscos em atividades como a pesca, muito importante em regiões costeiras. Durante um período que pode durar anos, após um derrame, o ambiente será repovoado por espécies oportunistas ou não. Como esse processo é muito lento, espécies nativas ou endêmicas podem desaparecer.

Bactérias devoradoras de petróleo

Alguns microrganismos, como bactérias e fungos, podem utilizar hidrocarbonetos como fonte de carbono e energia, eliminando com o tempo esses poluentes. Em áreas sujeitas a poluição crônica por óleo e em águas costeiras e estuarinas existem muitas bactérias (livres na água ou aderidas ao sedimento e a outras estruturas) que resistem às altas concentrações de hidrocarbonetos ou são capazes de biodegradá-los. Esses microrganismos apresentam alterações, como mudanças nas proteínas da membrana celular, que permitem a remoção dos hidrocarbonetos da membrana, evitando danos à célula. Assim, se especializaram na degradação de hidrocarbonetos.

O estudo desses organismos tornou possível propor uma nova ferramenta para a recuperação de ambientes contaminados: a biorremediação. Essa tecnologia propõe o uso intencional dos processos bioquímicos bacterianos para degradar contaminantes ambientais ou atenuar seus efeitos. A biodegradação depende da temperatura e da salinidade, da taxa de oxigênio dissolvido, da disponibilidade de nutrientes, do tipo de óleo e do ambiente afetado. Tais óleos são uma rica fonte de matéria orgânica e seus hidrocarbonetos podem ser consumidos e transformados por uma variedade de microrganismos. Essa transformação é importante na natureza e pode ser utilizada em tratamento de água, na produção de gás natural e na biorremediação.

Figura 1. Efeitos da contaminação por hidrocarbonetos de petróleo em indivíduos de diferentes organismos: vegetais (V), invertebrados (I), peixes (P), anfíbios e répteis (A/R), aves (Av.) e mamíferos (M). Vegetais têm sua taxa de fotossíntese alterada e vegetais, peixes e aves também sofrem mudanças populacionais e alterações na estrutura da sociedade.

Classificação e riscos para a saúde

Limpeza de resíduos petrolíferos.

• Classificação: "Carc. Cat. 2; R45" - Substância Cancerígena categoria 2 - Pode causar cancro, câncer

• Frases de Segurança (Rotulagem):

o S43: Evitar a exposição - obter instruções específicas antes da utilização.

o S45: Em caso de acidente ou de indisposição, consultar imediatamente o médico (se possível mostrar-lhe o rótulo).

Etanol – Química.

Alerta sobre risco à saúde

Nome IUPAC: Etanol

Outros nomes: Álcool etílico, álcool de cereais,

espírito do vinho:

Identificadores

Número CAS: 64-17-5

PubChem: 702

ChemSpider: 682

Número RTECS: KQ6300000

InChI: InChI=1/C2H5OH/c1-2-3/h3H,2H2,1H3

Propriedades

Fórmula química: C2H6O

Massa molar: 46.06 g mol-1

Aparência: líquido sem cor

Densidade: 0,789 g cm-3

Ponto de fusão: −114.3 °C, 159 K, -174 °F

Ponto de ebulição: 78.4 °C, 352 K, 173 °F

Solubilidade em água: miscível

Acidez (pKa): 15,9

Índice de refração (nD): 1,36 (25 °C)

Viscosidade: 1,200 cP (20 °C)

Momento dipolar: 1,69 D (gás)

Frases S: S2 S7 S16

Ponto de fulgor: 13 °C (55,4 °F)

Riscos associados

Classificação UE: Inflamável (F)

NFPA 704 :

3

1

0

Frases R: R11

Frases S: S2 S7 S16

Ponto de fulgor: 13 °C (55,4 °F)

Compostos relacionados

Compostos relacionados: metanol, propanol, butanol.

Etanol – Biologia

Efeitos

O abuso deste composto afeta muitos sistemas de órgãos, causando tanto efeitos agudos como crônicos. De todos os sistemas do corpo, o sistema cardiovascular é aquele em que o etanol pode ter simultaneamente efeitos positivos e negativos. No fígado, o excesso de etanol conduz a três diferentes desordens patológicas: fígado gorduroso (esteatose hepática), hepatite alcoólica e cirrose.

Sendo um depressor do SNC (ação direta),o etanol diminui a sua atividade: facilita a ação do maior neurotransmissor depressor no cérebro (GABA) e inibe a ação do maior neurotransmissor excitatório do cérebro (glutamato). Atuando especificamente sobre estes receptores, o etanol abranda o funcionamento do sistema nervoso.

O consumo excessivo de álcool é a principal causa da pancreatite crónica. Contudo, os mecanismos pelos quais o etanol a causa ou sensibiliza o pâncreas para ser alvo de dano por outros factores não são conhecidos.

O álcool etílico consegue ainda perturbar os numerosos processos regulatórios que permitem aos rins funcionarem de forma normal - altera a estrutura e a função renal, assim como anula a sua capacidade em manter a composição de fluidos e electrólitos no corpo.

O etanol pode, em parte, contribuir para a supressão da actividade reprodutora dos machos, por atrofia testicular, disfunção dos órgãos reprodutores acessórios, supressão da espermatogénese e infertilidade. Pode também ter influência directa no crescimento e desenvolvimento da criança - a criança pode nascer com Síndrome Fetal Alcoólica (FAS). O etanol é uma droga capaz de originar tolerância e um alto grau de dependência, tanto física como psicológica.

Curiosamente, estudos recentes demonstraram que uma baixa concentração de etanol parece ter efeito terapêutico no tratamento de carcinoma hepatocelular humano por indução à apoptose das células HepG2. Apesar de não ser genotóxico, em doses muito altas e em doses específicas o etanol tem uma capacidade limitada de induzir mudanças genéticas. Quanto a carcinogênicidade, ela ainda é avaliada porém até hoje não houve níveis indicados que pudessem causar câncer a partir de exposição em ambiente de trabalho ou a partir de produtos de consumo .

Principais efeitos agudos do etanol

Etanol no sangue

Etanol no sangue (gramas/litro) Estágio Sintomas

0,1 a 0,6 Sobriedade Nenhuma influência aparente

0,3 a 1,2 Euforia Perda de eficiência, diminuição da atenção, julgamento e controle

0,9 a 2,5 Excitação Instabilidade das emoções, incoordenação muscular. Menor inibição. Perda do julgamento crítico

1,8 a 3,0 Confusão Vertigens, desequilíbrio, dificuldade na fala e distúrbios da sensação.

2,7 a 4,0 Estupor Apatia e inércia geral. Vômitos, incontinência urinária e fezes.

3,5 a 5,0 Coma Inconsciência, anestesia. Morte

Acima de 5 Morte Parada respiratória

Observações: Em média 45 gramas de etanol (120 ml de aguardente), com estômago vazio, fazem o sangue ter concentração de 0,6 a 1,0 grama por litro; após refeição a concentração é de 0,3 a 0,5 grama por litro. Um conteúdo igual de etanol, sob a forma de cerveja (1,2 litros), resulta 0,4 a 0,5 gramas de etanol por litro de sangue, com estômago vazio e 0,2 a 0,3 gramas por litro, após uma refeição mista.

Toxicidade aguda

Uísque, uma combinação perigosa com energéticos

O sistema nervoso central é o órgão onde o etanol tem ação mais rápida, causando sedação, redução de ansiedade, fala arrastada, ataxia, desinibição e redução da capacidade de julgamento. Apesar de muitas pessoas pensarem que o álcool é estimulante, na verdade trata-se de um depressor do SNC. A estimulação que ocorrem em pequenas doses é decorrente da depressão no cérebro dos mecanismos de inibição.

Os fatores para alteração no comportamento do indivíduo, cognição e descoordenação motora depende do sexo, da dose, da velocidade de absorção e a tolerância desenvolvida. Algumas pessoas após ingerirem quantidade considerável de bebida, tornam-se falantes enquanto outras retraem-se, tem mau humor, irritação ou introspecção. Também pode ocorrer perda de controle e agressividade.

Na prática clínica, a detecção de casos de alcoolismo geralmente é caracterizada pelo rubor facial, fala pastosa, ataxia, nistagmo, irritabilidade e dificuldade de concentração, e é classificada pela CID-10 (intoxicação aguda). Se a pessoa atingir sinais de intoxicação com quantidade de álcool menor o diagnóstico é dado como intoxicação patológico. Dependendo da dose ingerida a pessoa pode ter amnésia.

Fora isto muitos consomem o etanol com energéticos, como os da marca Red Bull que é um estimulante correndo o risco de existir uma reação antagonista ou apenas mascarante de embriaguez. Todos energéticos possuem na embalagem orientação para evitar o consumo deles com qualquer tipo de bebida alcoólica.

Alcoolismo e toxicidade crônica

O alcoolismo é uma doença crônica, caracterizada pela dependência de etanol. Na prática clínica, constata-se que o alcoólatra cada vez mais depende da substância para viver, desenvolvendo grave dependência física quando este é retirado.

Nenhuma parte do organismo humano é menos atingida dos efeitos nocivos do álcool. Em pessoas saudáveis que utilizam o álcool moderadamente, a maioria dos efeitos patológicos pode ser revertido. Porém, quando consumido com exagero ou em indivíduos com patologias prévias, as consequências nos órgãos podem ser graves e irreversíveis.

Um alcoólatra é definido como o indivíduo que consome mais de quatro drinques por dia, ou seja, 60 g de álcool por dia nos últimos seis meses.

Bebidas mais consumidas e sua concentração de etanol

Bebida Quantidade equivalente a um

drinque (15 g de etanol)

Cerveja (5% de etanol) 340 ml (600 ml de cerveja =

aprox. 30 g de álcool)

Bebidas destiladas (conhaque, brandy, 43 ml a 25 ml (1 dose =

uísque, vodca, rum e cachaça) aproximadamente 15 g de álcool)

(40 a 65% etanol)

Vinho de mesa (11% de etanol) 142 ml (1 garrafa = 5,5 drinques = ~

82 g de álcool)

Vinhos fortificados (vermute, Sherry, Porto) 85 ml (1 dose – aproximadamente

(18% de etanol) 7,5 g de álcool)

• No Brasil, é proibida a comercialização de quaisquer bebidas com graduação superior a 54% de volume alcoólico (Decreto 6.871, de 4 de junho de 2009).

Efeitos no sistema hematológico

A deficiência de ácido fólico, pode levar a uma anemia megaloblástica, leucopenia e plaquetopenia, além de elevar o volume corpuscular médio do indivíduo.

Sistema gastrintestinal

No sistema gastrintestinal, o etanol pode causar câncer, principalmente nas regiões do esôfago e estômago. A ação irritativa da mucoso do etanol pode resultar gastrites e úlceras estomacais e duodenais, além de pancreatite aguda e crônica.

Sobre o fígado, o que ocorre mais comumente é a esteatose, hepatite alcoólica e cirrose. Pequenas doses interferem na neoglicogênese hepática e produção de gorduras. Os danos hepáticos podem ser letais se atingirem a insuficiência hepática.

Síndrome fetal

A ingestão de álcool por grávidas Diversas bebidas alcoólicas

pode resultar em síndrome fetal.

A síndrome alcoólica fetal é um conjunto de sintomas ocasionados pelo consumo de etanol durante a gravidez, inclusive efeitos após o parto da criança.

É caracterizada pela combinação de inúmeros fatores, incluindo abortos espontâneos, retardo mental, malformações no corpo, dificuldade de aprendizagem, fissuras palpebrais, lábio leporino, recém-nascidos de baixo peso, entre outros problemas.

Os fatores de maior peso nesta síndrome é a capacidade do álcool de atravessar a barreira placentária e sua atuação em qualquer parte do organismo humano.

Alterações orgânicas do álcool

Neurológicas - Demência alcoólica, degeneração cerebelar, síndrome de Wernicke-Korsakoff, mielinólise pontina central.

Dermatológica - Rubor da face, eritema palmar, olhos vermelhos, edema de pálpebras, dermatite seborréica.

Cardiovascular - Hipertensão arterial, miocardiopatia.

Câncer - Boca, esôfago, fígado, tireóide, próstata, reto, pancrêas, estômago.

Endócrino/reprodutivo - Impotência, hipoglicemia, feminilização em homens.

Metabólica/renal - Cetoacidose alcoólica, síndrome hepato renal, hipocalcemia, hipofosfatemia.

Gastrintestinal - Cirrose, hepatite alcoólica, úlceras, pancreatite.

Nutricional - Béri-béri, pelagra, deficiência de riboflavina e piridoxina.

Hematológico/imunológico - Aumento de infecções, leucopenia, VCM elevado, coagulação prejudicada.

Músculo-esquelético - Gota, miopatia, necrose asséptica do quadril.

Etanol – Geografia

Etanol no meio ambiente

Atmosfera

O Etanol tem volatilização pouco expressiva, por tanto pouca quantidade dele, em caso de vazamento por exemplo, vai para a atmosfera. Pode favorecer a formação de ozônio troposféricos sob certas condições. Quando lançado diretamente para a atmosfera ele pode sofrer reações fotoquímicas que o transforma em acetaldeído (composto capaz de causar câncer), e em outras substâncias prejudiciais aos seres vivos em ambiente.

Solo e água

Por ser totalmente miscível em água o etanol praticamente não sofre adsorção, assim migrando para as águas subterrâneas. Sendo tão miscível o etanol pode ter o papel de cossolvente, ou seja, ele pode aumentar a solubilidade de um segundo composto, assim diminuindo a sua adsorção e tendo como destino final os mares e os mananciais de abastecimento.

O Etanol pode ser biodegradado por micro-organismos através do mecanismo de oxidação-redução, onde ele age como doador de elétrons.

Em casos onde o etanol está misturado com outras substâncias, por exemplo na gasolina, ele causa mudanças nos mecanismos naturais de biodegradação dos outros compostos, no caso BTEX. O Etanol pode consumir preferencialmente o oxigênio do local durante sua biodegradação, dificultando assim a biodegradação dos BTEX, que precisam de oxigênio para se biodegradarem.

Metanol – Química

O metanol, também conhecido como álcool metílico, é um composto químico com fórmula química CH3OH. Líquido, inflamável, possui chama invisível, fundindo-se a cerca de -98 °C.

Alerta sobre risco à saúde

Nome IUPAC: Metanol

Outros nomes: Hidroximetano, Álcool metílico, Carbinol

Identificadores

Número CAS: 67-56-1

PubChem: 887

ChemSpider: 864

Número RTECS: PC1400000

Propriedades

Fórmula química: CH4O

Massa molar: 32.04 g mol-1

Aparência: Líquido incolor

Densidade: 0,79 g•cm-31

Ponto de fusão: -98 °C1

Ponto de ebulição: 65 °C1

Solubilidade em água: miscível1

Solubilidade: miscível com etanol e éter dietílico2

Pressão de vapor: 129 hPa (20 °C)1

Acidez (pKa): ~ 15.5 [carece de fontes]

Viscosidade: 0.59 mPa•s at 20 °C [carece de fontes]

Momento dipolar: 1.69 D (gás) [carece de fontes]

Riscos associados

Classificação UE: Flammable (F), Toxic (T)

NFPA 704:

3

3

0

Frases R: R11, R23/24/25, R39/23/24/25

Frases S: S1/2, S7, S16, S36/37, S45

Ponto de fulgor: 79 °C (151.8 °F)

Compostos relacionados

Outros aniões/ânions: Metanotiol, Metilamina, Fluorometano, Clorometano.

Outros catiões/cátions: Metóxido de sódio.

Alcoóis relacionados: Etanol, Propanol, Butanol.

Compostos relacionados: Metoximetano, Metanal, Ácido fórmico.

Manufatura

O metanol, ou ainda o álcool da madeira, pode ser preparado pela destilação seca de madeiras, seu processo mais antigo de obtenção, e de onde, durante muito tempo, foi obtido exclusivamente.

Atualmente é obtido pela reação do gás de síntese (produzido a partir de origens fósseis, como o gás natural), uma mistura de H2 com CO passando sobre um catalisador metálico a altas temperaturas e pressões.

Esta reação é uma redução catalítica do monóxido de carbono, e processa-se a temperatura de cerca de 300°C e pressões de 200 a 300 atm. É utilizado como catalisador uma mistura de óxidos metálicos como óxido de cromo (III) (Cr2O3) e óxido de zinco (ZnO).

A equação da reação é:

CO + 2 H2 → H3C-OH

Ele também pode ser produzido a partir da cana-de-açúcar.

Metanol – Biologia

Efeitos potenciais a saúde

Inalação

Causa leve irritação às membranas das mucosas. Tem efeito tóxico no sistema nervoso, particularmente no nervo óptico. Os sintomas da exposição incluem dor de cabeça, náusea, vômito, cegueira, coma e até a morte.

Ingestão

Tóxico. Irrita as membranas da mucosa. Pode causar intoxicação e cegueira (que pode ser permanente), Dose fatal: 20 - 25 ml.

Contato com a pele

Pode deixar a pele seca e quebradiça. Se ocorrer absorção; sintomas parecidos com a inalação.

Contato com os olhos

Irritante. A exposição contínua pode causar lesões nos olhos.

Exposição crônica

Prejudica a visão e causa aumento do fígado (hepatomegalia). Repetidas ou prolongadas exposições podem causar irritação na pele.

Agravo das condições pré-existentes

Pessoas com desordens de pele, problemas nos olhos, ou com função prejudicada dos rins e fígado podem ser mais suscetíveis aos efeitos da substância.

Tratamento da intoxicação

Antigamente, o tratamento da intoxicação por metanol era feito à base de bebidas alcoólicas, principalmente Uísque. Sabe-se que o etanol, forma do álcool nas bebidas, liga-se com muita facilidade ao ácido fórmico tóxico, o principal metabólito do metanol, facilitando sua excreção. Para se alcançar o efeito desejado, é necessário levar o paciente a um estado de embriaguez. Isto equivale a 4 doses de 45ml de Uísque. Atualmente, este método é pouco utilizado devido aos avanços farmacológicos. Nas unidades de saúde com recursos, usam-se o fomepizol um antagonista competitivo da desidrogenase láctica.

GNV – Geografia

 Obtido em rochas porosas, calcárias ou em arenitos no subsolo, normalmente associado ao petróleo, o gás natural é uma fonte energética encontrada no estado gasoso.

 No Brasil ocorreu uma corrida na exploração como na distribuição aos postos que envolvia também a modificação de todas os utensílios domestico e dos motores a gasolina e a álcool que pretendiam trabalhar com gás, além disso para forçar o consumo elevaram o Impostos dos veículos que usavam combustível liquido na razão inversa que diminuíam o mesmo imposto nos veículos adaptados. No entanto, com a crise na Bolívia, a partir do decreto de nacionalização da exploração de hidrocarbonetos realizada por Evo Morales, houve uma redução no crescimento.

 O Fiat Siena Tetrafuel 1.4 é o primeiro carro multicombustível que pode operar como veículo flex com gasolina pura, ou gasolina E25, ou álcool (E100); ou opera como bicombustível com gás natural (GNV). Mostrados os tanques do GNV.

Carro movido a Gás natural.

Veículo movido a GNV em Nova Delhi ( Índia ).

GNV – Química

 O Gás natural veicular (GNV) empregado nos veículos automotores é um produto formado basicamente por hidrocarbonetos leves.

 O GNV diferencia-se do gás liquefeito de petróleo (GLP) por ser constituído por hidrocarbonetos na faixa do metano e do etano, enquanto o GLP possui em sua formação hidrocarbonetos na faixa do propano e do butano.

 É um combustível disponibilizado na forma gasosa, a cada dia mais utilizado em automóveis como alternativa à gasolina e ao álcool.

Equivalências

1 metro cubico de GNV equivale a 1,22 litros de gasolina. 1 metro cubico de GLP equivale a 1,35 litros de gasolina. A economia com a utilização do GNV chega a 66%, sendo indicado para usuários que rodam acima de mil quilômetros por mês, devido ao custo da transformação do veículo.

Em 2006 a FIAT do Brasil anuncia o primeiro carro tetrafuel que opera com até quatro tipos de combustiveis diferentes. O FIAT Siena tetrafuel que opera com os seguindes combustiveis:

• Gasolina pura

• Gasolina brasileira (com até 25% de álcool)

• Álcool

• GNV

A queima do desse gás é mais lenta que a da gasolina e isso faz com que haja uma demora na queima da mistura ar/GNV, comparado ao tempo da mistura ar/gasolina. Isso requer um adiantamento na ignição para compensar. Nesse caso são usados "variadores de ponto da ignição" que forneceria uma fagulha antes do que normalmente acontecia, dando mais tempo para o GNV queimar. Estes dispositivos são módulos eletrônicos que adiantam o momento da centelha ocorrida nas velas. Uma outra forma também empregada, de forma menos frequente, é a injeção calculada de combustível, em quantidade bem pequena, junto com o GNV, que acelera sua ignição corrigindo o atraso natural de ignição do mesmo, processo que é feito também por um módulo eletrônico denominado Mobmix. Se aproveita a agilidade da gasolina em se queimar, em relação ao GNV, para acelerar sua queima.

Além disso ele aguenta uma taxa de compressão maior que a gasolina sem detonar, desta forma, deveriam aumentar a taxa de compressão, caso que nunca acontece, em se tratando de veículos Biflex. O motivo seria que a nova taxa de compressão é adequada ao GNV, mas não ao outro combustível (álcool/gasolina). Com isso se mantém o motor compatível aos dois combustíveis, mas se perde o rendimento superior que um motor usando taxas de compressão maiores traria e que o GNV permite. Isso deixa o GNV subutilizado. Leiam sobre taxa de compressão e melhoramento da eficiência térmica nos motores.

GNV – Biologia

 O gás natural veicular surge como uma alternativa eficaz para reduzir a dependência do petróleo, além de ser uma fonte menos agressiva ao meio ambiente.

 A utilização desse combustível reduz em 65% a emissão de gases poluentes (sobretudo o dióxido de carbono) responsáveis pela intensificação do efeito estufa.

 É considerado um combustível extremamente eficaz na busca por alternativas menos agressivas à natureza.

 Entre os aspectos positivos estão: ele não é tóxico, seu valor é inferior ao da gasolina e do álcool, não possui impurezas, emite menos poluentes, etc.

 O GNV deve ser armazenado em um cilindro adequado para receber tal combustível. Visando garantir a segurança do consumidor, esse cilindro é submetido a um processo de tratamento denominado têmpera, no qual é aquecido a altas temperaturas e recebe algumas substâncias para reforçar sua resistência.

 É um combustivel extremamente seguro se o veículo for preparado em uma oficina credenciada; os acidentes registrados até hoje são em função de adaptações realizadas por pessoas não habilitadas a realizá-las.

Combustíveis alternativos

Na década de 70, quando a crise do petróleo batia às portas do mercado internacional, a EMBRATEL, então estatal, preocupava-se em obter um combustível alternativo ao óleo diesel, para alimentar os grupos-geradores que forneciam energia principalmente às suas estações repetidoras de sinais (micro-ondas e tropo difusão) por este país imenso. Pesquisas, desenvolvimento, testes junto com vários laboratórios nacionais e chegou-se ao uso eficiente dos óleos vegetais, (soja, mamona, dendê e outros).

O biodiesel começava a ficar disponível no Brasil. Mas quem se interessaria pela produção em escala industrial? Muito embora a frota diesel do país já fosse imensa, o governo só estimulava a produção do álcool combustível. E o nosso biodiesel ficou sem chance, muito embora estudos da própria EMBRATEL revelassem que seria uma alternativa mais barata, renovável e pouco poluidora.

Hoje a Imperium vende de 700 a 800 milhões de galões de biodiesel por dia, para quatro distribuidores regionais de combustíveis e não consegue atender à demanda.

As notícias, sem grandes novidades para aqueles que trabalhavam na EMBRATEL na década de 70, dão conta de que o biodiesel pode ser obtido de gordura animal e de qualquer óleo vegetal, incluindo o óleo de cozinha.

O biodiesel atua como lubrificante natural e, é completamente biodegradável e queima de forma mais limpa do que o óleo diesel convencional, reduzindo as emissões de monóxido de carbono em cerca de 50% e de dióxido de carbono -o principal agente que provoca o aquecimento global - em cerca de 78%.

De forma diferente do etanol, que em elevadas concentrações trabalha somente em motores veiculares especialmente desenvolvidos para tal uso, o biodiesel roda virtualmente em qualquer motor projetado para funcionar com óleo diesel. De acordo com a National Biodiesel Board, as vendas de biodiesel nos EUA quintuplicaram nos últimos anos, chegando a um volume de 200 milhões de galões em 2006. A expectativa dos analistas é que por volta de 2020 as vendas alcancem 800 milhões de barris.

Tipos de Combustíveis Alternativos

Diferentes tipos de combustíveis alternativos vieram à existência, devido aos esforços efetuados por algumas pessoas sensatas para salvar o nosso ambiente de deterioração. Com a poluição cada vez maior e os custos do petróleo, tornou-se imperativo para cada um de nós a pensar em outras formas e meios, usando o que nós podemos limitar o uso do petróleo como muito possível. Os vários tipos de combustíveis alternativos são conhecidos por serem utilizados em veículos, e em outros setores como o de indústrias e fábricas. A principal característica destes tipos é que, eles ou são encontrados na terra no estado natural, ou são produzidos como um resultado do processamento de combustíveis já existentes.

Etanol

De acordo com especialistas, este produto, também conhecido como álcool etílico, é conhecido por ser o mais popular entre todos os tipos de combustíveis alternativos para automóveis, que estão em uso atualmente. O etanol é um biocombustível que pode ser feito a partir de cana ou de milho. A partir de agora, não é aplicado como uma única fonte de combustível, mas é misturado com a gasolina, dando E85 (85% de etanol, a gasolina 15%).

Metanol

Como o etanol, este é também um produto álcool, também conhecido como álcool metílico. As substâncias que são utilizadas para fazer este combustível incluem fibra lenhosa, gás natural, metano ou de carvão. A utilização deste combustível é como um suplemento para a gasolina. Na sua forma pura, que é utilizado como um combustível de corrida. Geralmente, é misturado com a gasolina dando M85 (85% de metanol e gasolina 15%).

Gás Natural

Processos de perfuração de petróleo e minas de carvão produz esse combustível. No entanto, pode também ser colhidos sem estes métodos, a partir de campos de gás natural. Ele é usado de duas maneiras; Gás Natural Comprimido (GNC) e Gás Natural Liquefeito (GNL). A primeira forma, como o nome sugere, existe num estado pressurizado, e é claro, inodoro e não provoca a corrosão. É utilizado para táxis, do meio-dever, caminhões, quase todos os tipos de ônibus, etc. GNL é utilizado para a execução de caminhões pesados, ônibus e até mesmo para uso da frota.

Eletricidade

Eletricidade também se tornou popular como um tipo de combustível inteligente alternativo. A vantagem mais importante deste tipo de combustível é a falta de emissões de carbono. Veículos movidos a eletricidade não causam poluição. Automóveis requerem cerca de 12 - 24 baterias para alimentar o motor.

Hidrogênio

Embora, este combustível não tem sido capaz de chegar a um aplicativo completo para os veículos, os estudos estão em curso para aproveitar essa fonte e fazer a próxima grande coisa na indústria de combustível alternativo. Além disso, o hidrogênio é um dos elementos da terra, que está disponível em abundância, e tem todas as possibilidades para se tornar a fonte de energia para a humanidade.

Biodiesel

É utilizado, misturando-o com éter de petróleo diesel. Por exemplo, se a mistura contém biodiesel 5% e 95% de petróleo, então é conhecido como B5, e assim por diante. É um lubrificante natural, que aumenta a vida útil do motor, e também produz um cheiro agradável quando queimado.

Hidrogênio

Informações gerais

Nome, símbolo, número: Hidrogênio, H, 1.

Série química: Não-metal

Grupo, período, bloco: 1 (IA), 1, s

Densidade: 0,0899 kg/m3

Número CAS: 1333-74-0

Aparência

Gás incolor com brilho roxo no estado de plasma.

Diversos

Eletro negatividade (Pauling): 2,2

Calor específico: 14304 J/(kg•K)

Condutividade elétrica: 106 S/m

Condutividade térmica: 0,1815 W/(m•K)

1º Potencial de ionização: 1312 kJ/mol

Propriedades físicas

Estado da matéria: gasoso.

Ponto de fusão: 14,025 K

Ponto de ebulição: 20,268 K

Entalpia de fusão: 0,05868 kJ/mol

Entalpia de vaporização: 0,44936 kJ/mol

Volume molar: 11,42×10-6 m3/mol

Pressão de vapor: 209 Pa a 23 K

Velocidade do som: 1270 m/s a 20 °C

Classe magnética: diamagnético

Susceptibilidade magnética: -2,2x10-9

Propriedades atômicas

Massa atômica: 1,00794(7) u

Raio atômico (calculado): 25(53) pm

Raio covalente: 37 pm

Raio de Van der Waals: 120 pm

Configuração eletrônica: 1s1

Elétrons (por nível de energia): 1

Estado de oxidação: 1 (anfótero)

Estrutura cristalina: Hexagonal

O hidrogênio é um elemento químico com ou atômico 1 e representado pelo símbolo H. Com uma massa atômica de aproximadamente 1,0 u, o hidrogênio é o elemento menos denso. Ele geralmente apresenta-se em sua forma molecular, formando o gás diatômico (H2) nas CNTP. Este gás é inflamável, incolor, inodoro, não-metálico e insolúvel em água.

O elemento hidrogénio, por possuir propriedades distintas, não se enquadra claramente em nenhum grupo da tabela periódica, sendo muitas vezes colocado no grupo 1 (ou família 1A) por possuir apenas 1 elétron na camada de valência (ou última camada).

O hidrogénio é o mais abundante dos elementos químicos, constituindo aproximadamente 75% da massa elementar do Universo. Estrelas na sequência principal são compostas primariamente de hidrogénio em seu estado de plasma. O Hidrogénio elementar é relativamente raro na Terra, e é industrialmente produzido a partir de hidrocarbonetos presentes no gás natural, tais como metano, após o qual a maior parte do hidrogénio elementar é usada "em cativeiro" (o que significa localmente no lugar de produção).

Os maiores mercados do mundo usufruem do uso do hidrogénio para o aprimoramento decombustíveis fósseis (no processo de hidrocraqueamento) e na produção deamoníaco (maior parte para o mercado de fertilizantes). O hidrogénio também pode ser obtido por meio da eletrólise da água, porém, este processo é atualmente dispendioso, o que privilegia sua obtenção a partir do gás natural.

A solubilidade e características do hidrogênio com vários metais são muito importantes na metalurgia (uma vez que muitos metais podem sofrer fragilidade em sua presença) e no desenvolvimento de maneiras seguras de estocá-lo para uso como combustível. É altamente solúvel em diversos compostos que possuem Terras-raras e metais de transição e pode ser dissolvido tanto em metais cristalinos e amorfos. A solubilidade do hidrogênio em metais é influenciada por distorções ou impurezas locais na estrutura cristalina do metal.

Reações biológicas

H2 é um produto de alguns tipos de metabolismo anaeróbico e é produzido por vários microorganismos, geralmente via reações catalisadas por enzimas contendo ferro ou níquel chamado hidrogenases. Essas enzimas catalisam a reação redox reversível entre H2 e seus componentes, dois prótons e dois elétrons. A criação de gás hidrogênio ocorre na transferência para reduzir equivalentes produzidos durante fermentação do piruvato à água.

A separação da água, na qual a água é decomposta em seus componentes prótons, elétrons, e oxigênio, ocorre na fase clara em todos os organismos fotossintéticos. Alguns organismos — incluindo a alga Chlamydomonas reinhardtii e cianobactéria — evoluíram um passo adiante na fase escura na qual prótons e elétrons são reduzidos para formar gás H2 por hidrogenases especializadas no cloroplasto. Esforços foram feitos para modificar geneticamente as hidrogenases das cianobactérias para sintetizar o gás H2eficientemente mesmo na presença de oxigênio. Esforços também foram tomados com algas geneticamente modificadas em um bioreator.

Segurança e Precauções

O hidrogênio gera vários perigos à segurança humana, de potenciais detonações e incêndios quando misturado com o ar a ser um asfixiante em sua forma pura, livre de oxigênio. Em adição, hidrogênio líquido é um criogênico e apresenta perigos (como congelamento) associados a líquidos muito gelados. O elemento dissolve-se em alguns metais, e, além de vazar, pode ter efeitos adversos neles, como a fragilização por hidrogênio. O vazamento de gás hidrogênio no ar externo pode espontaneamente entrar em combustão. Além disso, o fogo de hidrogênio, enquanto sendo extremamente quente, é quase invisível, e, portanto pode levar a queimaduras acidentais.

Hidrogênio molecular

O hidrogênio molecular ou gás hidrogênio é o gás mais leve que se conhece. É incolor, inodoro, insípido e insolúvel em água. Sua densidade é 14 vezes menor que a do ar. Ao esfriá-lo com ar liquefeito e comprimi-lo fortemente, obtêm-se hidrogênio líquido, que entra em ebulição a -258,8 °C à pressão atmosférica.

Di-hidrogênio

Alerta sobre risco à saúde

Nome IUPAC: Di-hidrogênio

Outros nomes: Hidrogênio molecular

Identificadores

Número CAS: 1333-74-0

PubChem: 783

Número EINECS: 215-605-7

InChI: InChI=1/H2/h1H

Riscos associados

Frases R: R12

Frases S: 3 S2, S9, S16, S33

Ponto de fulgor: Gás inflamável 1

Temperatura de auto-ignição: 500 °C a 571 °C 1

Propriedades

Fórmula química: H2

Massa molar: 2.02 g mol-1

Aparência: gás inodoro e incolor.1

Densidade: 0.08988 g/l

0.0708 g/mL (líquido, -253 °C)

0.0706 g/mL (sólido, -262 °C 2

Ponto de fusão: -259,1 °C 2

Ponto de ebulição: -252,76 °C 2

Solubilidade em água: 0.019

Compostos relacionados

Catiões e aniões de hidrogênio relacionados: Íon molecular de hidrogênio (H2+),

Hidrogênio protonado molecular (H3+)

Compostos relacionados: Anti-hidrogênio(antimatéria) , Hidrogênio metálico

É um combustível teoricamente não-poluente, pois ao realizar combustão, libera água (e energia). Porém a sua combustão produz muita quantidade de óxidos de nitrogênio (NOx).

Distinguem-se dois tipos de hidrogênio molecular, em função do sentido de rotação de seu núcleo ou spin nuclear. Estas variedades são o para-hidrogênio, menos energético e com diferentes sentidos de rotação dos núcleos dos átomos, e o orto-hidrogênio, de maior energia e com giros análogos. Em temperatura ambiente, a proporção normal é de três partes do segundo para uma do primeiro.

O hidrogênio atômico não se encontra livre na natureza, mas sim combinado em grande número de compostos. É um elemento de grande instabilidade e, conseqüentemente, muito reativo, que tende a ajustar seu estado eletrônico de diversas formas. Quando perde um elétron, constitui um cátion H+, que é na realidade um próton. Em outros casos se produz por meio do ganho de um elétron para formar o ânion hídrico H¯, presente apenas em combinações commetais alcalinos e alcalino-terrosos.

Conclusão

Petróleo: Concluímos que o petróleo era conhecido na antiguidade, o único meio de termos certeza da existência de petróleo é através da perfuração. Consiste basicamente em composto de apenas dois elementos, ou seja, carbono e hidrogênio. No Brasil, ele é transportado e importado pela Petrobrás. A função das refinarias consiste em dividir o óleo cru em frações delimitadas pelo ponto de ebulição de seus componentes. A maioria dos produtos derivados do petróleo é constituída de líquidos, os que apresentam maior dificuldade de manuseio são: gases, graxas, combustíveis pesados, parafinas e asfaltos.

Etanol: O etanol é produzido desde a antiguidade pela fermentação de açúcares. Todas as bebidas alcóolicas e mais da metade do etanol industrial ainda é feito por este processo. Uma enzima, a zimase, é responsável pela conversão dos açúcares em álcool e gás carbônico. O etanol é utilizado, nas indústrias, como reagente de partida para vários compostos químicos, tais como o ácido acético, butadieno, acetaldeído. Também é utilizado como combustível puro ou misturado com gasolina. Como é miscível com qualquer proporção de água, e com a maioria dos solventes orgânicos, é muito utilizado como solvente para muitas substancias, na fabricação de perfumes, tintas, vernizes e explosivos.

Metanol: O metanol é principalmente um solvente industrial, pois ele dissolve alguns sais melhor do que o etanol; é utilizado na indústria de plásticos, na extração de produtos animais e vegetais, e como solvente em reações de importância farmacológica, como no preparo de colesterol, vitaminas e hormônios. É matéria prima na produção de formaldeído. É usado no processo de transesterificação da gordura, para produzir biodiesel. É usado como combustível em algumas categorias de monopostos dos EUA (ex: ChampCar, IRL, Dragster). As equipes e o piloto são instruídos de como agir diante de um incêndio provocado por um acidente. Como o fogo não é visível é preciso jogar água em todos os cantos onde supostamente está ocorrendo e no próprio piloto e membros da equipe se for o necessário.

GNV: O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves encontrada no subsolo, na qual o metano tem uma participação superior a 70 % em volume. A composição do gás natural pode variar bastante dependendo de fatores relativos ao campo em que o gás é produzido, processo de produção, condicionamento, processamento, e transporte. O gás natural é um combustível fóssil e uma energia não-renovável. O gás natural é encontrado no subsolo, por acumulações em rochas porosas, isoladas do exterior por rochas impermeáveis, associadas ou não a depósitos petrolíferos. É o resultado da degradação da matéria orgânica de forma anaeróbica oriunda de quantidades extraordinárias de microorganismos que, em eras pré-históricas, se acumulavam nas águas litorâneas dos mares da época.

Referencias Bibliográficas

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http://quemestrela.blogspot.com.br/2012/08/tipos-de-combustiveis-alternativos.html

Dia - Terça Data - 15/05/2013 Horas - 16: 21

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