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Piaget

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Por:   •  4/9/2013  •  Seminário  •  640 Palavras (3 Páginas)  •  261 Visualizações

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Na concepção de Piaget, o desenvolvimento do conhecimento é um processo espontâneo, relacionado ao processo de maturação, que diz respeito ao desenvolvimento do corpo, do sistema nervoso e das funções mentais, juntamente com a interação ambiental.

Para Piaget, a aprendizagem é colocada como aquisição em função do desenvolvimento, relacionando o conhecimento segundo seu estágio e a partir das diversas formas de aquisição do conhecimento que se origina a aprendizagem.

Cada período define um momento do desenvolvimento, a ordem dos estágios é fixa, o que varia é a idade cronológica, pois esta depende do ritmo do sujeito em aprender.

Sendo assim, ele classifica os estágios de desenvolvimento da criança em:

Período Sensório motor (do nascimento aos 2 anos): o bebê começa a construir esquemas de ação para assimilar mentalmente o meio. A inteligência é pratica. O contato com o meio é direto e imediato, sem representação ou pensamento.

Período pré-operacional (2 a 7 anos): definido como a interiorização dos esquemas anteriormente construídos. A criança não aceita a idéia do acaso e tudo deve ser explicado. Nesse período ela começa a agir por simulação e imitação compreendendo assim a brincadeira de faz-de-conta.

Estágio das operações concretas (7 a 12 anos): a criança desenvolve noções de tempo, velocidade, ordem, já sendo capaz de realizar a abstração, porém ainda dependendo do mundo concreto para isso.

Estágio das operações formais (12 anos): a representação nesse estágio permite a abstração total. O sujeito é capaz de buscar soluções lógicas a partir de hipóteses não necessitando observar.

Piaget (1975) valoriza a prática da brincadeira para que o desenvolvimento infantil seja equilibrado, através dessas atividades lúdicas o sujeito expressa o imaginário, a aquisição de regras e apropria do conhecimento, além de promover o desenvolvimento afetivo, cognitivo, social, psicomotor e lingüístico.

É através do lúdico que a criança manifesta os estágios de desenvolvimento, se apropria de conhecimentos que possibilitarão sua ação sobre o meio em que se encontra de forma natural, sem cobrança ou medo, ou seja, considerando que a brincadeira utiliza a imaginação do sujeito e suas próprias regras a atividade se torna espontânea e prazerosa.

Para o autor é através do faz-de-conta que a criança realiza sonhos e fantasias, explora seus desejos, revela conflitos interiores, medos, angustias, aliviando tensões e frustrações.

Através da representação ela deixa transparecer o que imagina ser o correto no papel que desempenham num jogo, oferecendo assim uma grande contribuição para o desenvolvimento cognitivo, de forma que o mediador possa utilizar dessas expressões e tornar mais rico o conteúdo do pensamento infantil, de forma a desenvolver a prática do intelecto, além de contribuir e influenciar na formação, possibilitando uma produção séria do conhecimento.

O autor aponta que as atividades lúdicas, principalmente as brincadeiras de faz-de-conta devem ser aplicadas nas diferentes fases da aprendizagem escolar, pois tem características que sensibilizam, socializam e conscientizam as crianças.

O brinquedo e os jogos infantis são importantes para o desenvolvimento cognitivo e motor e com a criança deficiente

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