Planejamento De Vendas

Capítulo 1

1) Definição de Comportamento Organizacional

Com base no texto Karla Sampaio, publicado no site www.administradores.com.br, apresentamos a seguinte definição de Comportamento Organizacional:

É uma áreada Administração que consiste no estudo sistematizado do comportamento humano nas organizações, com foco nas atitudes individuais e dos grupos. Essa área de estudo tem por finalidade compreender e explicar as causas de determinados comportamentos, prever resultados a serem alcançados com base em ações específicas, além de realizar controle e monitoramento do comportamento humano, visando atingir a eficácia.

2) Comparação de conceitos

O Livro “Comportamento Organizacional e Comunicação” traz conceito de Comportamento Organizacional (CO)do autor inglês Derek Pugh, para quem CO “é o estudo da estrutura, do funcionamento e do desempenho das organizações, bem como do comportamento dos grupos e indivíduos dentro delas”.

Já para ROBBINS e DECENZO, no livro Fundamentos de Administração – Conceitos Essenciais e Aplicações, Comportamento Organizacional (CO) é uma área de estudos que diz respeito à área geral do comportamento, com foco específico nas ações das pessoas no trabalho.

Os conceitos apresentado nas duas publicações tratam do comportamento de indivíduos numa organização, contudo, o conceito do Pugh detalha o objeto de estudo do CO, dizendo da importância tanto do comportamento das pessoas como indivíduos, como dos grupos em que elas participam.

Quanto à comparação sobre Sistemas Aberto e Fechado, apresentamos o seguinte quadro comparativo:

Autor Sistema aberto Sistema fechado

Bertalanffy Possui fluxos de entrada e de saída, de importação e de exportação com o ambiente. Ex.: organismos vivos. Não possui entrada nem saída de material. São aqueles considerados isolados. Ex.: o Universo.

Capra Mantém contínua troca de energia e matéria com o ambiente. Ex.: organismos vivos. Não precisa interagir com o ambiente para funcionar. Ex. máquinas, relógio.

Fonte: Fábio Oliveira Campos, “As Organizações e os Sistemas Abertos e Fechados e a Emergência: uma Análise Conceitual”, disponível em www.intercom.org.br

Tanto Bertalanffy como Capra apresentam como exemplos de Sistemas Abertos organismos vivos. Esses exemplos retratam bem a necessidade de trocas constantes com o sistema, no qual é impossível sobreviver sem a troca de energia e de matéria.

Já sobre os Sistemas Fechados, Bertalanffy informa que esses sistemas não precisam nem de entrada nem de saída de material e cita o Universo como exemplo. Sobre esse tipo de Sistema, Fritjot Capra diz que ele não precisa interagir com o meio ambiente para funcionar, ou seja, não precisa nem de entrada nem de saída de material para se manter.

Capítulo 2

De 18/03 a 27/03/2013, o grupo de estudos responsável por esta etapa do trabalho realizou pesquisa sobre o conceito de inovação, por meio de questionário aplicado a vinte pessoas, de diferentes faixas-etárias. O questionário era simples, composto apenas da seguinte pergunta: “para você, o que significa inovação?”, acompanhado do questionamento sobre a idade do respondente.

Os respondentes tinham idade entre 19 e 46 anos, e estavam divididos da seguinte forma:

Faixa-etária Quantidade de respondentes % sobre o total de respondentes

19-25 5

25%

26-30

8

40%

31-46

7

25%

Utilizando o aplicativo Wordle, disponível na internet no site: www.wordle.net, utilizamos o texto das respostas acima como base para geração de nuvem de temas. A nuvem de temas nos auxilia a verificar os temas mais recorrentes da análise. Quanto maior o tamanho da fonte do texto na nuvem de temas, mais relevante (e recorrente) ele foi nas respostas do questionário. Assim, apresentamos abaixo a nuvem de temas construída com base nas repostas do questionário:

Analisando a nuvem acima, verificamos que as palavras mais relevantes são “melhorar/melhoria”, “novo”, “qualquer”, “tecnologia”, “comportamento” e “processo”. A partir disso, podemos formar um conceito sobre inovação, caracterizando-o como um processo de melhoria, em busca do novo, aplicável a qualquer área das organizações, cujo comportamento das pessoas envolvidas é fundamental para se promover a inovação.

Mas para que a inovação se processe, é preciso se criar um ambiente inovador. Nesse sentido, ROBBINS e DECENZO indicam sete características de um ambiente inovador:

- aceitação da ambiguidade; tolerância do não-prático; controles externos baixos; tolerância ao risco; tolerância a conflitos; focos no objetivo final e não no meio de se chegar a ele; e foco nos sistemas abertos.

Reforçando a última característica apresentada (foco nos sistemas abertos), Fábio de Castro, no artigo “Faltam condições para inovação tecnológica nas empresas brasileiras” (Agência FAPESP – 18/05/2007) indica as condições desfavoráveis à inovação que permeiam o ambiente empresarial brasileiro. Dentre essas condições, destacam-se as dificuldades impostas ao empresariado para abrir empresas e registrar patentes, além da formação dos profissionais, que não prima por uma valorização, nem estímulo, da criatividade.

Capítulo 3

Comparando a imagem acima com o texto de Gilberto Wiesel “Trabalho em equipe – Uma Vantagem Competitiva”, disponível no site www.supertextos.com.br, verificamos a importância do trabalho em equipe e da figura do líder nos empreendimentos organizacionais.

O autor destaca a necessidade do trabalho em equipe, considerando a mudança constante das informações e a necessidade de maior conhecimento, além da percepção de que a soma dos conhecimentos e habilidades individuais facilitam o atingimento dos objetivos.

Contudo, nos trabalhos em grupo, deve se levar em conta duas questões fundamentais. A primeira, é que um grupo é composto por pessoas, que possuem sentimentos, expectativas,