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Planejamento Estrategicos Das Empresas

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Por:   •  23/10/2014  •  6.654 Palavras (27 Páginas)  •  250 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

2.1 REESTRUTURAÇÃO CAPITALISTA E A CRISE DOS ESTADOS NACIONAIS 4

2.2 POLITICAS BRASILEIRAS PARA DESENVOLVIMENTO LOCAL 6

2.2.1 Saúde 8

2.2.2 Educação 8

2.2.3 Habitação e desenvolvimento urbano 9

2.2.4 Previdência Social 10

2.3 DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE CHAPECÓ 10

2.3.1 Formação Administrativa 13

2.3.2 Agricultura familiar na região de Chapecó 15

2.4 DADOS DAS PRINCIPAIS PESSOAS ENVOLVIDAS NO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO 19

2.5 VOCAÇÃO ECONÔMICA 20

2.6 OPORTUNIDADES DE DESENVOLVIMENTO E NEGOCIOS DA REGIÃO 21

3 CONCLUSÃO 22

REFERÊNCIAS 24

1 INTRODUÇÃO

As inovações tecnológicas sempre estiveram presentes na origem das revoluções industriais. A incorporação de novas técnicas supõe modificar os sistemas de fabricação, o que conduz a aumentos de produtividade e reduções de custos que, por sua vez, repercutem favoravelmente no potencial da demanda. Por outra parte, a incorporação de novas tecnologias permite melhorar os sistemas de transporte e comunicações, assim como elevar os níveis de qualidade e variedade da oferta de produtos e serviços.

As políticas de desenvolvimento local constituem uma resposta necessária aos principais desafios e imperativos colocados pelo ajuste estrutural real das economias latino americanas, já que se orientam fundamentalmente para assegurar a introdução de inovações tecnológicas e organizativas na base produtiva de cada território.

À medida que os processos de descentralização, atualmente em curso nos países sulamericanos, são capazes de intensificar a transferência de competências, recursos e poder às instâncias regionais serão determinantes induzir uma pressão capaz de impulsionar os governos territoriais para assumir as novas funções do desenvolvimento produtivo e superar a tradicional lógica assistencial que os orienta.

Serão abordados neste trabalho, os impactos gerados pela revolução capitalista na sociedade, a crise dos estados, as políticas de desenvolvimento local estabelecida pelos governos, o desenvolvimento local e as oportunidades de negócios da região de Chapecó e dados das principais pessoas envolvidas na área de desenvolvimento local desta região.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 REESTRUTURAÇÃO CAPITALISTA E A CRISE DOS ESTADOS NACIONAIS

A partir da década de 80 a classe trabalhadora sentiu um golpe significativo que redesenhou seu perfil. Uma gigantesca implantação de inovações tecnológicas possibilitou às fábricas uma diminuição considerável nos números de seus quadros de operários. Sofreram mais com tal mudança aqueles operários, homens e mulheres, cuja pouca capacitação os habilitava apenas ao desempenho de trabalhos braçais, trabalhos este que doravante seria atribuído às máquinas. Além disso, nos anos 80 a indústria mundial retraiu-se não mais repetindo aquele crescimento que a caracterizara nas décadas anteriores. Somando-se estes fatores tivemos como consequência imediata o desemprego e frente a isso a instabilidade profissional daqueles que apesar de tudo conseguiram manter seus postos de trabalho, postos estes que agora era almejado por um número cada vez maior de pretendentes.

Esta divisão da classe trabalhadora entre empregados e desempregados minou a histórica unidade que ela possuía, e mesmo no meio daqueles trabalhadores que conseguiram permanecer em seus postos surgiu uma classe privilegiada nos postos de chefia que marcava uma diferença até econômica em relação aos trabalhadores dos cargos subalternos. Estes dois fatores provocaram um enfraquecimento do sindicalismo e subsequentemente a diminuição da representação política das classes trabalhadoras.

Peter Drucker (1993), num de seus últimos livros, propõe que a sociedade atual (focalizando exclusivamente os países desenvolvidos) deixou de ser capitalista e, nesse processo de transformações, a Nação-Estado perdeu a antiga soberania. A nova forma de governo adequada à sociedade pós-capitalista implicaria a coexistência de estruturas transnacionais, regionais, a Nação-Estado e as tribos.

Essa convivência de diferentes sistemas políticos não significa a destruição do Estado Nacional, como afirmam os autores que têm a visão radical sobre a globalização. Nessa medida, Drucker (1993, p. XIX) discorda totalmente das observações categóricas de Kenichi Ohmae sobre o fim do Estado: “A Nação-Estado não irá desaparecer. Ela poderá permanecer como órgão político mais poderoso ainda por muito tempo, mas não mais será indispensável. Ela irá dividir cada vez mais seu poder com outros órgãos, outras instituições, outras entidades criadoras de políticas. O que continuará sendo domínio da Nação-Estado? O que será realizado dentro do Estado por organizações autônomas? Como definimos ‘supranacional’ e ‘transnacional’? O que deverá continuar ‘separado e local’? “Essas perguntas serão questões políticas básicas nas próximas décadas.”

Na concepção do autor, vivemos um período de transição intensa na qual as velhas formas sociais e políticas ainda não morreram e as novas já estão nascendo, configurando extrema dificuldade na interpretação desses fenômenos. No entanto, a rigor, o livro trata muito pouco das formas de governo adequadas à sociedade pós-capitalista.

A própria terminologia usada, que não nomeia a nova sociedade, mas afirma que a antiga está superada, demonstra a prudência de Drucker na caracterização do novo. O que é muito claro no seu pensamento é a condenação do que ele denomina “megaestado”, isto é, a deturpação do estado liberal num monstrengo que passou a sufocar a sociedade civil. Drucker faz uma breve análise da evolução do Estado desde sua constituição na Idade Média com a intenção de constatar como, a partir dos fins do século XIX, com a criação do Welfare State e com a ampliação das funções econômicas fiscais e militares do Estado, essa estrutura fica superdimensionada e passa a obstruir as novas forças do progresso.

Para

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