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Plágio Pirataria E Outros Danos Mais

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Por:   •  16/5/2014  •  502 Palavras (3 Páginas)  •  589 Visualizações

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Resenha – Plágio, pirataria e outros danos mais

Ao passar dos anos o homem passa de geração a geração, a sua cultura, seus costumes e seus conhecimentos produzidos através de formas de registro, seja nas antigas pinturas nas paredes por nossos antepassados, ou em nossos livros ou artigos científicos da sociedade atual. Esses registros se tornaram uma forma de apropriar o homem atual do conhecimento já produzido pela humanidade, possibilitando assim uma evolução contínua, sem a necessidade de recriações dos mesmos fatos ou objetos já produzidos. Em nossa atualidade, nos referindo à produção de conhecimento científico (principalmente no âmbito acadêmico), nota-se que esta apropriação do conhecimento, em muitos casos, ocorre de forma indevida, onde há o uso de tais conhecimentos já produzidos, porém o apropriador se autodenomina autor deste mesmo.

Com o avanço desta problemática, originou-se também um campo de estudo referente ao tema, que é o que trata nesta obra a autora Arlene Renk, que denomina o ato de plagiar como um “pecado capital acadêmico”.

A Universidade é o espaço de construção do conhecimento. Construir conhecimento implica reconhecer o que foi elaborado, sistematizado e tornado público por nossos contemporâneos e por aqueles que nos antecederam. Logo, implica não se apropriar indevidamente do conhecimento alheio. Apropriar-se indevidamente é plagiar. Significa expropriar o autor da sua produção acadêmica ou artística. Consiste num pecado capital acadêmico. (p.143)

A autora expõe ainda sua preocupação com o tema, buscando mostrar a seriedade e os problemas que tal ato pode desencadear, tanto no quesito do próprio autor que pode ser acusado de inverdades ao produzir sua obra, e o plagiador, onde seu ato pode vir a se encaixar como crime. Deve-se pensar também que este é um processo que pode envolver várias pessoas ou mesmo entidades, como a editora que estabelece vínculos com o autor da obra.

Nas universidades, vários cursos (infelizmente não todos) oferecem como obrigatório a disciplina de Metodologia Científica, que dentre suas funções inclui a que a autora se refere como “atitude investigativa” (p.143), que seria o processo de constante aprendizado do aluno, e a cima de tudo, de forma correta, respeitando a autoria ao apropriar-se de algum conhecimento acumulado. Deve-se ainda destacar que as mesmas dificuldades em produzir, pesquisar e escrever, o legítimo autor também precisou passar para que tal conhecimento pudesse ser passado, ou seja, a cada página há muito suor e esforço ali presente.

No meio da produção científica, reconhecer a fonte de tais conhecimentos pode ser ainda usado de forma positiva, sendo que uma obra pode receber uma maior valorização com uma utilização e interpretação adequada de autores clássicos do tema em questão.

No Brasil, desde a constituição de 1891 os direitos autorais estão assegurados, porém este ainda é um problema bastante presente, mesmo possuindo tamanha seriedade. O que se faz necessário é uma conscientização geral, principalmente no âmbito acadêmico, desde o início dos cursos. Analisar as produções científicas na busca de plágios, não deixa de desempenhar um papel importante neste contexto, porém é como intervir na consequência do problema, e não na sua causa.

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