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Princípios de educação especial para a inclusão de alunos com deficiência em escolas regulares

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Por:   •  18/11/2013  •  Tese  •  4.320 Palavras (18 Páginas)  •  907 Visualizações

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INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA EM CONTEXTOS ESCOLARES

Lilian dos Santos Felizardo

Profª Orientadora Ana Cristina Cantero Dorsa

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Ped. (0335) – Estágio III- Educação Infantil

17/10/2013

RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo compreender alguns dos princípios de educação especial em relação à inclusão de alunos com deficiências na rede regular de ensino. Esta pesquisa origina-se de um estudo bibliográfico, onde foram utilizadas como fonte livros de teóricos e alguns documentos de suma importância no processo de inclusão escolar, como a Declaração de Salamanca (1994), Sassaki (1997) e Mantoan (2007). Através desta pesquisa foi possível perceber que ainda a muito que buscar para que a Educação Inclusiva beneficie aos alunos com necessidades especiais e com dificuldades de aprendizagem em todas as suas particularidades, permitindo que estes alunos se desenvolvam se forma apropriada. Observa-se também que muitos professores ainda sentem a necessidade de formação continuada para atuarem em salas com alunos que possuem necessidades especiais.

Palavras-chave: Educação Especial. Inclusão Escolar. Necessidades Especiais.

1 INTRODUÇÃO

A inclusão escolar é um tema bem atual, portanto esta pesquisa será realizada na área de concentração: “Educação Inclusiva”, com o seguinte tema: “Inclusão de crianças com deficiência em contextos escolares”. Justificamos a escolha desse tema por considerar que se faz necessário à inclusão de todos no sistema regular de ensino, e temos por objetivo oportunizar a participação de todas as crianças nas atividades propostas e registrar como acontecem essas atividades, pois é de suma importância que todas as crianças tenham oportunidade de se desenvolver integralmente.

Para realizar essa pesquisa foram realizadas observações de 8 hs e regência de 20 hs no Centro de Educação Infantil "Triângulo Azul" que atende em torno de 150 crianças e possui 06 salas de aula. A professora regente é formada em Pedagogia, e atua a seis anos na Educação Infantil.

A inclusão de crianças especiais no sistema regular de ensino é um tema muito discutido na atualidade, e aqui abordaremos como ela teve seu início e qual a responsabilidade da escola e da sociedade nesse processo.

2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA

A área de concentração abordada nesse trabalho será a Educação Inclusiva. A escolha por esse tema se deu por acreditarmos ser fundamental a participação de crianças com necessidades especiais nas escolas regulares, pois o convívio social com as demais crianças é imprescindível para o bom desenvolvimento intelectual e pessoal dessas crianças, influenciando desta forma diretamente no seu aprendizado.

Este artigo será desenvolvido no tema: “Inclusão de alunos com deficiência em contextos escolares” e seus principais objetivos são assegurar que todas as crianças participem ativamente das atividades escolares e registrar como se faz esse processo em sala de aula comum, pois é fundamental que todas as crianças tenham participação efetiva no processo de ensino aprendizagem.

Embora muitos pensem que a educação inclusiva seja um conceito novo, ela teve seu início em 1948 com a Declaração dos Direitos Humanos, em que defendia a igualdade do direito a todos, um passo importante para alcançarmos a inclusão escolar que só foi possível através da Declaração de Salamanca em 1994, importante documento que assegura o direito das pessoas com necessidades especiais a frequentar a escola de ensino regular, sem qualquer discriminação. Foi um marco histórico para a inclusão a Declaração de Salamanca (1994), realizada pela UNESCO, com a participação de cerca de 100 países.

Sendo assim a Declaração de Salamanca (1994, p. 01), destaca que: ”Toda pessoa tem direito fundamental à educação e a ela deve ser dada a oportunidade de atingir e manter um nível aceitável de aprendizagem”.

Uma escola inclusiva deve assegurar os direitos de seus alunos, deixando de lado velhas práticas e lançando um novo olhar para a inclusão. Para que isso aconteça torna-se preciso que inúmeras mudanças e adaptações aconteçam no ambiente escolar, incluindo profissionais habilitados, para atender essas crianças e garantir sua acessibilidade.

Segundo dados do IBGE, atualmente 10% da população brasileira possuem algum tipo de necessidade especial. Daí a necessidade de um sistema educacional que atenda a todas essas pessoas, sem qualquer atitude discriminatória. Um sistema educacional inclusivo supõe que todos os alunos com necessidades educacionais especiais recebam da família e da sociedade a oportunidade de participarem do ensino regular.

De acordo com as Diretrizes da Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva (2008, p. 12):

Os sistemas de ensino devem organizar as condições de acesso aos espaços, aos recursos pedagógicos e a comunicação que favoreçam a promoção da aprendizagem e a valorização das diferenças, da forma de atender as necessidades educacionais de todos os alunos. A acessibilidade deve ser assegurada mediante a eliminação de barreiras arquitetônicas, urbanísticas, na edificação incluindo instalações, equipamentos imobiliários, e os transportes escolares, bem como barreiras nas comunicações e informações.

2.1 CONCEITO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A inclusão de pessoas com deficiências é um processo dinâmico que requer cooperação, solidariedade e respeito. É dar a oportunidade de que estes alunos possam ter um convívio social saudável, contribuindo desta forma para o seu desenvolvimento integral e para aquisição da autonomia. É valorizar as diferenças, é permitir que estes alunos possam interagir e socializar-se com pessoas normais e desta forma se integrar na sociedade podendo exercer livremente seus direitos e deveres como cidadão.

A esse respeito Sassaki (1997, p. 41) afirma que inclusão é:

Um processo pelo qual a sociedade se adapta por poder incluir em seus sistemas sociais gerais pessoas com necessidades especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus papeis na sociedade.

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