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Profuncionario Setembro 2013

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Por:   •  13/10/2013  •  1.727 Palavras (7 Páginas)  •  1.783 Visualizações

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Unidade I: Devir humano

O devenir no texto usado pelos filósofos é a mudança do ser humano, ou seja, a alteração que estamos supostos a ter, como por exemplo, a mudança da voz, do crescer. Como exemplo também a teoria da evolução humana, pois temos parentesco com os primatas, só que ao contrário deles conseguimos nos evolui, conseguimos andar, usar as mãos para pegar objetos.

O devir humano não se dá apenas na e pela natureza, mas, principalmente, na e pela cultura. Essa é uma visão predominante entre filósofos, antropólogos e cientistas sociais. O homem se transforma no mundo que ele mesmo constrói: mundo social, cultural, histórico: o mundo humano. Assim, parece evidente que, para pensar e investigar a nossa identidade e o devir, é preciso estudar a cultura. Sim porque a cultura é condição para alguém se fazer, chamar-se e sentir-se humano. A cultura pode ser entendida num sentido bem amplo como o conjunto de práticas pelas quais os homens agem sobre e transformam o que está na natureza, tornando-se corresponsáveis com a natureza pelo mundo e pela humanidade que constroem. Cultura é a forma de viver em grupos sociais específicos. Assim, você pensa cultura no singular e no plural. A cultura também e concedida como um conjunto de conhecimentos, de valores, de crenças, de ideias e de práticas de um grupo social, ou de um povo , ou de uma época. Por isso o devir humano é ao mesmo tempo devir natural e cultural.

Unidade II: Devir humano, linguagem e educação.

Nós humanos somos os únicos seres que utilizam a linguagem, a palavra e escrita para nos comunicar. Mas nem todo o ser humano consegue interpretar ou entender um texto, uma leitura, um artigo, isto depende da maturidade intelectual própria de cada um, por isso algo escrito numa linguagem conotativa ou denotativa é entendida de várias formas, mas na linguagem formal e dentro da norma culta deve ou deveria ter o mesmo entendimento por todos, daí a necessidade da educação formal, sem esquecer a educação cotidiana.

Esta unidade trata de como o ser humano constrói o seu mundo através da linguagem, das práticas culturais, simbólica e de linguagem, pois toda prática social revela a comunicação, a simbolização inter-relacionando entre si e como o devir humano. Através da linguagem temos condição para a vida sociocultural, isto é o contato com outros seres humanos.

A leitura nos revela palavras novas, e devemos buscar o seu significado, ler para entender, e sobre tudo ler para efetuarmos uma reflexão sobre as ideias do autor, através da argumentação, obtemos respostas, isto também ocorre no mundo da escola. A escrita, a linguagem, nos revela símbolos, que são desvendados pela leitura, pela interpretação, e nos revela a expressão de um pensamento, assim quando lemos um livro podemos sonhar, viajar, adentrar no mundo em que o escritor deseje e fizer o nosso próprio mundo.

O devir humano surge, pela comunicação quer pela linguagem, seja simbólica ou formal, que ocorre com outro ser humano, na vida sociocultural, o que o autor chama de mundo simbólico, quando lemos criamos um mundo, cada ser com o seu mundo. Platão dizia que a palavra pode ser tanto remédio, quanto veneno, pois os significados são construídos na e pela linguagem e podemos perfeitamente enganar ou ser enganados por ela. A linguagem emancipa e ao mesmo tempo pode alienar, quando nos tornamos “papagaios”, pela repetição das ideias dos outros e não desenvolvemos o nosso pensamento, segundo o autor. Uma linguagem simbólica é aquela em que na hora do recreio, é representada de formas diferentes, para alunos, professores e funcionários, cada um tem seu signo e por tanto sua forma única de interpretação.

Linguagem: conceito e elementos.

Segundo o autor a linguagem é e não é natural dos homens, pois o devir humano tem elementos naturais e culturais, quer dizer há fatores biológicos, escutar, emitir sons, ler escrever, que não garantem a compreensão do som, palavra, realização ou ação, pois pessoas com algum problema também se relacionam com outras formas de linguagem. Pois os surdos mudos utilizam a linguagem de sinais (LIBRAS).

Ainda segundo o autor a linguagem: simboliza significa registra para que os outros saibam.

Ao observarmos o recreio cada indivíduo, terá em mente uma significação própria, individual, cujas impressões nós simbolizamos. Por isso os signos são próprios, por isso o entendimento é diverso, pois os significados vêm da bagagem cultural de cada ser, que é único.

O autor nos revela que somos produto da cultura, da prática cultural e social e com o passar do tempo, resulta em novos significados-expressa novos signos pensamentos, sentimentos e acontecimentos. Um exemplo é que ela mediatiza a relação entre os homens, índio com o homem civilizado e vice-versa. Os signos possibilitam que nós possamos construir, expressar e comunicar, os significados, para dizer aos outros o que pensamos, sentimos, vemos, para compartilharmos, disputarmos, negociarmos o sentido do mundo com os outros.

Linguagem e língua

São as mesmas coisas? Segundo o autor são e não são. Língua é a linguagem, mas não toda. (Importante ao longo do tempo). As linguagens podem ser: verbais e não verbais portugueses, Francês, Inglês, Guarani, etc. Sinais, desenhos, cores, símbolos, etc.

A língua é convencional, criada por homens e mulheres dentro de um contexto histórico, é um código, um sistema simbólico, e para tanto deve existir falante-ouvinte, escritor-leitor. No processo de comunicação existe ainda o emissor signo receptor (codifica) (decodifica).

Para tanto devem e precisam compartilhar a língua e mais importante saber usá-la, como o autor salienta ter “um jeitão de falar, mas que comunique.”

Para que possamos codificar/decodificar (necessitamos saber entender a língua, seus significados linguísticos), passamos a vivenciar suas experiências, o que ela passou a existir – práticas socioculturais – fala humana – instituição sociocultural. O Homem criou a língua e é criado por ela, pois nos tornamos o que dizemos ou somos influenciados pelo o que os outros dizem de nós, o autor a inda saliente; “Precisamos ser o que desejamos, não o que querem que sejamos.”

Através da língua/linguagem-mudamos o mundo e a nós mesmos novas possibilidades de pensar, falar, expressar e comunicar. Por ela sabemos como os outros percebem e imaginam, pensam e vivem (gostar ou não gostar), construir ou aceitar muitos preconceitos, assim pode virar as costas e fingir que nada acontece ou se colocar no lugar do outro buscando conhecê-los, isso sugere

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