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Programa de Proteção Respiratória

Por:   •  7/5/2016  •  Projeto de pesquisa  •  7.408 Palavras (30 Páginas)  •  250 Visualizações

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1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA:

RAZÃO SOCIAL: MAESTRO DO BRASIL INDÚSTRIA METALÚRGICA LTDA.

CNPJ: 02.283.330/0001-67

LOCAL:Estrada Geral de Palmeira Baixa

BAIRRO: Palmeira Baixa

MUNICÍPIO: - Urussanga – SC

CEP: 88840-000

GRAU DE RISCO: 3

CNAE : 30.99-7-00

ATIVIDADE: FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE NÃO ESPECIFICADO ANTERIORMENTE

TELEFONE: (48)3466-6500

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS: 361

2. INDRODUÇÃO:

A empresa MAESTRO DO BRASIL INDÚSTRIA METALÚRGICA LTDA, possui como atividade a fabricação de fogões, carrinhos de mão e escadas domésticas, sua sede na localidade de palmeira baixa no município de Urussanga - SC. Adota o uso de proteção respiratória como forma de minimizar a exposição dos trabalhadores a contaminantes atmosféricos. A implementação deste programa é uma ferramenta indiscutível no combate de surgimento de doenças ocupacionais, dando suporte para a preservação da saúde de seus colaboradores que interagem com contaminantes atmosféricos.

3. JUSTIFICATIVA LEGAL PPR:

De acordo com a Portaria número 1 de 11 de Abril de 1994, emitida pelo Ministério do Trabalho, cujo conteúdo estabelece um regulamento técnico sobre uso de equipamentos de proteção  respiratória, todo empregador deverá adotar um conjunto de medidas com a finalidade de adequar a utilização de equipamentos de proteção respiratória - EPR, quando necessário para complementar as medidas de proteção coletivas implementadas, ou com a finalidade de garantir uma completa proteção ao trabalhador contra os riscos existentes nos ambientes de trabalho. Estabelece ainda como recomendação o Programa de Proteção Respiratória da Fundacentro (recomendação, seleção e uso de respiradores).

4. JUSTIFICATIVA TÉCNICA:

Este trabalho tem como meta primordial assegurar que todos trabalhadores - empregados, terceiros e visitantes - no desempenho de suas atividades profissionais em suas áreas fabris, tenham suas condições de saúde preservadas.

O objetivo deste programa é assegurar proteção à todos os trabalhadores contra riscos respiratórios pelo uso correto de respiradores. Os respiradores somente podem ser usados nesta empresa:

- onde as medidas de controle coletivo dos riscos respiratórios não são viáveis;

– enquanto as medidas de controle coletivo estão sendo adotadas;

– nas emergências.

5. POLÍTICA DA EMPRESA EM RELAÇÃO AO PPR:

Esta empresa tem como meta primordial assegurar que todos os seus trabalhadores no desempenho de suas atividades profissionais tenham suas condições de saúde preservadas. Todos os locais de trabalho onde haja a possibilidade de liberação de contaminantes atmosféricos, tais como: poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases e vapores; ou haja potencial para a atmosfera ser deficiente em oxigênio, serão avaliados e os trabalhadores monitorados de tal forma que sejam obtidos dados e informações suficientes para identificar níveis de exposição que possam ser prejudiciais à saúde do trabalhador exposto. Nos casos em que sejam identificados tais riscos esta política estabelece que devam ser implantados, um ou mais dos seguintes métodos de controle, de acordo com a hierarquia abaixo:

1) Substituição das matérias-primas utilizadas por substâncias que sejam comprovadamente menos tóxicas;

2) Alteração no processo produtivo de forma a eliminar ou reduzir esta exposição a níveis aceitáveis. Isolamento do trabalhador ou do processo produtivo de modo a diminuir ou eliminar a exposição; implantação de sistemas de ventilação ambiental ou local exaustora para diminuição da concentração dos contaminantes;

3) Adoção do uso de equipamento individual de proteção respiratória, de acordo com os critérios técnicos e administrativos estabelecido neste documento.

6. HISTÓRIA DA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA:

0 reconhecimento da necessidade de proteger as vias respiratórias dos trabalhadores é fato muito antigo. Plínio (79 – 23 Antes de Cristo) menciona o uso de bexiga animal como cobertura das vias respiratórias sem vedação facial para proteção contra a inalação do óxido de chumbo nos trabalhos dentro das minas. Outros autores Antes de Cristo também citam o uso de outros respiradores feitos com bexiga de animais para uso por mineiros.

Leonardo da Vinci (1452-1519), antecipando de alguns séculos a história, recomendou o uso de um pano molhado contra agentes químicos no caso de guerra química. Também se refere à substância misteriosa "Alito" que permitiria ao usuário respirar sem uma fonte externa de ar. Outra de suas idéias foi o uso de um "snorkel" ligado a um tubo longo que flutuava na superfície da água permitindo mergulhos demorados. Bernardino Ramazzini (1633-1714) apresenta uma revisão crítica sobre a inadequada proteção respiratória dos mineiros de seu tempo que trabalhavam com arsênico, gesso, calcário e de trabalhadores que manipulavam tabaco, cereais em grão, ou cortadores de pedra.

Nos anos de 1700 a 1800 a condição primordial para ser "Bombeiro", era ser portador de uma barba grande e densa. No combate a um incêndio, a barba era encharcada com água e tomada entre os dentes. O efeito filtrante certamente não era o melhor, mas provavelmente ocorria a retenção das partículas maiores de fuligem e cinza.

No início da Revolução Industrial, aparece a primeira descrição do ancestral da máscara autônoma de circuito aberto e fechado, e da máscara de ar natural. Na área de Equipamentos autônomos, havia na Europa, por volta dos fins de 1700 a meados de 1800, um equipamento feito de saco de lona e borracha. Nos Estados Unidos foi patenteado entre 1863 e 1874 algo semelhante. Consistia de uma saco de múltiplas camadas de lona impermeabilizada com borracha da Índia que era enchido de ar por meio de uma bomba. O saco era portado nas costas e um sistema de tubos conduzia o ar à boca, o nariz era fechado com uma pinça nasal e a língua fazia as funções de uma válvula no controle do fluxo de ar. O ar era inalado a partir do saco e ao exalar, era assoprado de volta para o saco onde se "regenerava". A autonomia era de 10 a 30 minutos.

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