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Projeto De Monografia

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Por:   •  27/10/2014  •  2.117 Palavras (9 Páginas)  •  232 Visualizações

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1 - INTRODUÇÃO

O presente estudo visa uma reflexão diante da auto-avaliação do ser humano, no qual Cury, propõe ajustes de comportamentos, para que possa ser analisado o ato antes de seu acontecimento, prevenindo assim conseqüências maléficas na esfera humana.

Diante do tema proposto estudamos a autocrítica, palavras desconexas, estratégias, medos, pensamentos, ações e possíveis conseqüências benéficas e maléficas para quem consegue analisar e decifrar o código da autocrítica, propondo exercícios para o crescimento psicossocial do ser humano, finalizando com argumentos e propostas para uma adaptação da sociedade para constituir uma personalidade que sobreviva a pressões e tensões diárias do seu grupo social.

2 - SEGUNDO CÓDIGO DA INTELIGENCIA: CÓDIGO DA AUTOCRÍTICA – PENSAR NAS CONSEQUÊNCIAS DOS COMPORTAMENTOS

O segundo código da inteligência na concepção de Augusto Cury está diretamente ligado ao pensar antes de agir, o que segundo o mesmo é a ferramenta mais eficaz para se desvendar o código da autocrítica. Tal código diz respeito à reflexão que deve ser feita antes de se tomar qualquer atitude em todos os aspectos de nossas vidas. Isso deve nos remeter a uma análise profunda das conseqüências e da dimensão de nossos comportamentos enquanto seres racionais. O decifrar do referido código nos impõe a quebra de um paradigma, pois propõe que sejamos mais sensatos e sociáveis em nossos comportamentos nos obrigando a nos preocupar de que forma o outro recepcionará nossas atitudes e entendimentos. Este código nos torna sociável à medida que saímos do cubículo de nossa pessoalidade e intimidade, na maioria das vezes egoístas, e pensamos em como o outro acolherá nossos conceitos e no que podemos esperar diante do que ofertamos.

As conseqüências por não conseguir decifrar este código são realmente drásticas. Quando o indivíduo não é capaz de trabalhar e desenvolver um olhar crítico para si mesmo ele se trava no tempo e no contexto social, e por ele próprio não conseguir desenvolver o autoconhecimento suas atitudes serão meros reflexos deste conflito interno, o que causará repúdio e antipatia pelas pessoas que o cercam. Portanto, o autoconhecimento é fator de suma importância para a evolução humana.

3 - PALAVRAS BAIXAS QUE REPERCUTEM ALTO.

Ao tratar da inteligência multifocal, Augusto Cury expõe e dá destaque a um fato comum na vida todos nós, que ele inclusive chama de fenômeno, que é o fato de arquivarmos melhor e mais facilmente todas as informações que tem grande volume emocional, afirmando com isso que influenciamos melhor quando somos espontâneos do que quando diretivos, e atribui este fato a um outro fenômeno conhecido como RAM (Registro Automático da Memória).

Nesse contexto Cury questiona o fato de reproduzirmos na vida adulta os comportamentos que mais desaprovamos de nossos pais em nossa infância, complementando que o que ocorre é o fenômeno RAM, de forma contínua e prolongada, pelo fato de não termos desenvolvido um filtro psíquico. O autor aponta validamente a ideia de que é o grau de admiração que dá o tom do eco psíquico,e daí se extrai com exatidão o quanto é importante se pensar nas consequências dos nossos atos, especialmente os pais e as pessoas que lidam com crianças e adolescentes, visto que todos nossos gestos estão constantemente sendo registrados pelas pessoas que nos rodeiam, e são justamente as crianças e adolescentes que mais facilmente as registram. Complementando, Cury analisando diz que, um pai com excelente representação poderá falar baixo com seu filho, que o eco será grande, já um pai com uma representação ruim, poderá gritar, mas seu eco será pequeno, causando inquietude, invasão.

4 - DECIFRAR O CÓDIGO E SUA ESTRATÉGIA

Decifrar o código da autocrítica definitivamente não é uma tarefa fácil. Como dito anteriormente, implica numa quebra de paradigmas através de uma análise profunda de si mesmo e dos impactos de seus comportamentos ante o outro. Para decifrar tal código, o autor sugere uma série de estratégias que deverão ser trabalhadas cotidianamente, todas relacionadas a aplicação dos códigos do amor e da admiração, alicerce dos relacionamentos saudáveis. Nessa parte especificamente, o autor aborda este código o exemplificando nas relações familiares, principalmente em relação aos pais que são excelentes profissionais mas pecam como chefes de família. Com a evolução social, a visão dos filhos em relação aos pais está cada vez mais distorcida e o papel dos pais enquanto guias e exemplos para seus filhos cada vez menos atuante. Pais se sentem incomodados por seus filhos os olharem e enxergarem apenas “contas bancárias”, mas por outro lado, estes na maioria das vezes trabalham o dia todo, não tem tempo para os filhos e acreditam que estes ficarão satisfeitos e nutridos com presentes caros e modernos. É por isso que decifrar o código está intimamente ligado ao amor e a admiração, pois a necessidade humana vai muito além de bens materiais.

5 - O MEDO SAUDÁVEL

O autor nos trás no Código da Autocritica algumas definições de medo: Podendo ser: O medo fóbico e o medo saudável.

O medo fóbico está relacionado com o transtorno psíquico, onde as reações são desproporcionais ao grau de ameaça dos objetos ao qual se tem medo. Alguns dos exemplos de medos fóbicos, que nos trás o autor são:

“Uma mulher que diante de um inseto dá um escândalo, perde seu autocontrole, tem uma reação superdimensionada em relação ao grau de ameaça do objeto fóbico, tem, portanto, um transtorno chamado de fobia simples”.

“Uma pessoa que tem pavor de altura, não pode se aproximar da sacada de um prédio que entra em crise, tem taquicardia, agitação emocional, sensação de atração fatal pelo espaço vazio, tem também um transtorno chamado de acrofobia”. ( Cury, 2008 p.114)

Sendo assim, o medo fóbico não causa limitações as pessoas que as tem, pois só serão desabrochadas quando estão diante do objeto.

O medo saudável é gerado pela capacidade

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