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Projeto Poltico Pedagogico Estagio Unopar

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Por:   •  24/4/2014  •  1.929 Palavras (8 Páginas)  •  831 Visualizações

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Fundamentos do Processo Educativo

INTRODUÇÃO

A aprendizagem e ao comportamento humano, ela foi fonte natural de conhecimento para que os professores pudessem fazer frente a crescente massa de crianças que entram na escola pública e as dificuldades, crescentes para alfabetizar e ensinar as crianças. ‘A psicologia do desenvolvimento representa uma abordagem para a compreensão da criança e do adolescente por meio da descrição e da exploração das mudanças psicológicas que esses indivíduos sofrem no decorrer do tempo’. (RAPPAPORT, 1981).

A educação está constantemente a procura de explicações em outras áreas de conhecimento para dar conta do fenômeno educativo, que é um fenômeno extremamente complexo.

Aprendizagem vem do termo apprehendere, que significa prender ou tornar para si. De acordo com Moser (2002) ela seria o fenômeno pelo qual o sujeito adquire determinado conhecimento ou atitude. Considerando a aprendizagem e seu caráter social, visto que o indivíduo se apropria ativamente do conteúdo que seu grupo social conhece, por meio da interação social com outras pessoas.

A escola é uma fonte de conhecimento e tem como função treinar habilidades específicas de seus alunos. Nela as crianças podem aprender habilidades que lhe serão úteis no futuro, mesmo que ainda não estejam vivendo essa realidade.

O aprendizado dessas habilidades se dá basicamente por meio de instruções em passos graduais são programados com base em comportamentos que a criança já apresenta, ou seja, ela já tem em seu repertório (VILLANI, 2002)

DESENVOLVIMENTO

A escola funciona como uma agência educacional, estabelece algumas condições específicas na tentativa de ajudar o aluno a aprender. Ela programa consequências punitivas (positivas ou negativas) ou reforçadoras (positivas ou negativas) para que possa ensinar novos comportamentos a seus alunos.

Piaget (1989), por sua vez, preconiza a interação do sujeito com o ambiente, postulando que é agindo sobre o meio que o sujeito espitêmico, ou o sujeito do conhecimento é capaz de adquirir conhecimento. O autor afirma ainda que aquilo que o sujeito é capaz de aprender por suas ações no meio ambiente depende do nível de suas estruturas cognitivas, ou seja que ele só será capaz de aprender, dessa interação, os elementos sobre os quais conseguir refletir cognitivamente.

Com a aquisição da linguagem, adquirimos a capacidade de pensar e assim nem sempre precisamos manipular diretamente nosso meio ambiente. A aplicação dos pressupostos de Piaget na sala de aula ficou conhecida como construtivismo. Vale lembrar que o interesse do autor era pela gênese do conhecimento, e não pela prática em sala de aula.

O profissional da educação necessita ter um novo olhar em relação a leitura de mundo e da condição humana. O sujeito cognitivo passa a ser entendido não apenas como um sujeito racional, mas também como um sujeito psicológico, social, político, isto é, relacional, haja vista que é fruto do processo entre subjetividade e objetividade.

O aluno e o professor tem de ser entendidos como sujeitos que se relacionam na dinâmica histórica da sociedade. A função do professor torna-se mais exigente e mais comprometida com o processo de condução da prática, pois o contexto social em que vivemos, ao anunciar o fim das certezas, cria condições favoráveis a essa mudança.

Necessita superar a visão restrita do mundo e compreender a complexa realidade, ao mesmo tempo, resgatar a centralidade do homem na realidade e na produção do conhecimento, de modo a permitir, ao mesmo tempo, uma melhor compreensão da realidade e do homem como um ser determinante e determinado (LUCK, 1995, p.60)

Sobre a organização da escola, é preciso enfatizar que o desenvolvimento da escola abrange amplas camadas da população, envolvendo gêneros, etnias e classes sociais foi um acontecimento importante para organizar os processos de inserção social com o objetivo de resolver a difícil questão da igualdade.

Cabe ao pedagogo a função de mediador/articulador do trabalho pedagógico, agindo em todos os espaços de contradição e conflito, visando a transformação da prática escolar, auxiliando na emancipação das classes populares. O pedagogo não fica indiferente à realidade; deve procurar intervir e aprender com ela. Porém, o enfrentamento de problemas de indisciplina, acompanhamento de entrada e saída de alunos, entre outros, devem ser planejados pelo coletivo da instituição, ao mesmo tempo em que se organiza um projeto de escola que articule a concepção de educação com as relações e determinações políticas, sociais, culturais e históricas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A educação é compreendida em primeira instancia como processo de formação humana e que se realiza em todos os momentos da vida do ser humano, aspecto que deve ser destacado e compreendido pelos profissionais da educação, pois o apoio dos demais espaços organizados para a vida em sociedade contribuirá e muito para o fortalecimento do papel do professor.

A psicologia da educação é uma ciência independente que existe ciência intitulada psicologia, que é diferente da psicologia da educação que é uma disciplina autônoma e específica. Para algumas correntes de pensamento ela é simplesmente uma área de trabalho em que se aplica o conhecimento de outras áreas. Diz respeito a capacidade do ser humano de manter o equilíbrio de suas emoções, principalmente, conhecendo-se a si mesmo e as suas emoções, e reconhecendo as emoções das outras pessoas, o que permite ao ser humano relacionar-se de forma mais sincera e gratificante com elas.

O processo educativo se reflete sobre a legislação, a gestão democrática, os mecanismos de ação colegiada e as várias possibilidades de organização do ensino, conceitos fundamentais para a organização do trabalho pedagógico dentro da escola.

O educador, ao pensar a sua prática em sala de aula, deve, como intelectual, compreender o universo da vida de seus alunos, para que desde o início da relação com seus alunos ele possa refletir sobre sua prática no ambiente escolar. A complexa realidade do aluno deve ser o ponto de partida para seu planejamento, suas discussões em sala, devendo o professor ser capaz de fazer a dialética entre os saberes experimentados pelos alunos e o conhecimento universal historicamente acumulado pela humanidade.

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