Projeto de esquisa

TEMA: PROJETO DE PESQUISA

VIDA SAUDÁVEL NA MELHOR IDADE E O AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA

                           DELIMITAÇÃO DO TEMA:

 O Informativo sobre o tema e para o esclarecimento de questões sobre o idoso e sua prática social, as leis que o assistem e assim identificar como o idoso está inserido nessa atual conjuntura sócio política para uma melhor qualidade de vida para seu envelhecimento. As mudanças em hábitos alimentares mais saudáveis e a implementação de atividades físicas ao cotidiano do idoso fizeram com que o aumento da longevidade aumente em diversas partes do mundo (OMS), o aumento da expectativa de vida dos idosos em países desenvolvidos aumentos de forma considerável nos últimos anos, uma das mudanças identificadas para este aumento é quanto à expectativa de vida das crianças que chegam à idade adulta mais frequentemente nas ultimas décadas, fazendo com que a população fique cada vez mais velha, e criando novas expectativas de vida para esta população. O envelhecimento no Brasil passou por muitas mudanças, se desde cedo o individuo adquirir uma mudança de hábitos saudáveis poderá envelhecer com qualidade de vida no futuro. Nesse sentindo, surgem leis que defendem o idoso e seu processo de envelhecimento, em nosso País fica a cargo da Lei 10.741 de 2003, ou como mais conhecida, Estatuto do Idoso: Ressalva-se que o Estatuto é uma forma de garantir os direitos do idoso em sua plenitude. Para cuidá-lo, em termos a saúde, ao lazer, etc. Enfim garantias de uma vida digna segundo o estatuto do idoso. O idoso sofre em sua constituição para fins sociais de acontecimentos que interferem no seu modo de vida e como o mesmo estará inserido em meio às mudanças sociais que estão constantemente em movimento, estes acontecimentos podem ser desde ordem biológica e ou psicológica, como as mais comuns que giram em torno de acontecimentos sociais e culturais. As mudanças em nossa sociedade interferem e muito na qualidade de vida que esse indivíduo poderá ter quando chegar à velhice, o idoso, assim, como todos os outros indivíduos de nossa sociedade estão expostos a estas mudanças e assim podem influenciar no seu perfil. Ser ou não velho, passa por uma questão de status, cada individuo deve valorizar as suas ações, e assim definir-se como tal. O idoso em nosso País ainda ocupa um lugar não privilegiado em nossa sociedade, apesar das várias mudanças, no modo de vida, das políticas públicas em prol do idoso, das garantias de seguridade e das leis que defendem o idoso contra maus tratos e garantes a sua dignidade enquanto cidadão ainda tem um longo caminho a percorrer para estabelecer metas e fins para um envelhecimento de qualidade para nossos idosos.

Os idosos podem ter uma vida mais saudável mediante suas escolhas, seja na alimentação, na prática de atividades físicas, ou apenas na qualidade de vida encontrada no ceio familiar, nas atividades criativas, enfim, respondendo a pergunta que a muito perdura o cotidiano da vida na terceira idade: como envelhecer mantendo o bem estar? Sabemos que o idoso perpassa por todas as áreas de nossa sociedade, não sendo fácil identificar como está a busca pela qualidade de vida na melhor idade.

 A preocupação com a qualidade de vida na velhice ganhou relevância nos últimos 30 anos, a partir do momento em que o crescimento do número de idosos e a expansão da longevidade passaram a ser experiência compartilhada por um número crescente de indivíduos vivendo em muitas sociedades. Progressivamente as questões que dizem respeito ao bem-estar físico, psicológico e social dos idosos interessam aos planejadores de políticas de saúde, educação, trabalho e seguridade social de vários países, já que a qualidade de vida na velhice tem relação direta com a existência de condições ambientais que permitam aos idosos desempenharem comportamentos biológicos e psicológicos adaptativos. Guardam relação direta com o bem estar percebido. Para que pessoas idosas sintam-se adaptadas ao ambiente, é necessário que seus atributos sejam compatíveis com as suas capacidades físicas e as competências comportamentais. Quando os idosos gozam de autonomia funcional, eles próprios podem providenciar arranjos para que seu ambiente se torne mais seguro, variado e interessante. Quando já não dispõem de possibilidade de manejo do próprio ambiente físico, é necessário que os membros da família ou das instituições por eles frequentadas cuidem desse aspecto. A pessoa que abandona o sedentarismo pode diminuir em até 40% o risco de morte por doenças cardiovasculares e, associando os exercícios a uma dieta equilibrada, adequada, é capaz de reduzir em até 58% o risco de progressão do diabetes tipo II, demonstrando que uma pequena mudança no comportamento pode provocar grande melhora na saúde e qualidade de vida dos idosos (BRASIL, 2006).

Qualidade de vida é um conceito muito subjetivo, dificilmente operacional, relacionado aos termos como satisfação com a vida e bem estar. O que é qualidade de vida para cada um de nós está relacionado com a história de vida, aspectos de personalidade e/ou estágio atual de uma doença. Portanto, se relaciona com fatores físicos, psíquicos, sociais e espirituais, tendo cada uma destas dimensões um valor e um peso diferente para as pessoas. Cada pessoa sabe melhor sobre o que busca como qualidade de vida e sobre como atender às suas necessidades. Falando sobre envelhecimento, relata que a velhice acarreta situações como afastamento da atividade profissional, queda do poder aquisitivo pela aposentadoria, aumento das possibilidades de perdas de entes queridos - incluindo a viuvez, solidão, aumento da necessidade econômica e/ou de saúde de morar com os filhos, passando a uma situação de grande dependência - as quais dificultam as relações sociais, carências de respeito e carinho que lhe eram anteriormente dedicados, desligamento compulsório dos que ainda são capazes, inatividade forçada etc. levando a um sentimento de frustração e a uma vulnerabilidade especial para enfermidades psíquicas, entre outras, ou seja, a qualidade de vida desses indivíduos pode estar seriamente comprometida.