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Projeto simples incompleto SES

Por:   •  4/1/2016  •  Trabalho acadêmico  •  4.051 Palavras (17 Páginas)  •  434 Visualizações

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[pic 1]

Projeto de Sistema de Esgoto sanitário

UFPE - Engenharia Civil - Projeto de Sistemas de Esgotos Sanitários - Prof Laise Candido

[pic 2]


Sumário

Introdução        

Rede de Esgoto        

Estação Elevatória        

Calha Parshall        

Gradeamento        

Caixa de areia        

Bombas e casas de bombas        

Estação de tratamento de esgoto - Sistema Australiano        

Calha parshall        

Gradeamento        

Caixa de Areia        

Lagoa anaeróbia        

Lagoa Facultativa        

Resultados        

Conclusões        

Referências        

Introdução

        Este projeto foi elaborado visando estender os conhecimentos da dupla sobre o processo de elaboração de um projeto de sistema de tratamento de esgotos, desdá elaboração da rede seguido de uma estação elevatória até a estação de tratamento de esgoto.

        Considerando que, no Brasil se consome em média 159 L/dia de água, e em geral se considera a conversão de 80% do consumo em esgoto, a vazão de esgoto a ser recolhida, tratada e destinada corretamente é bastante elevada, e considerando os perigos envolvidos com a veiculação de doenças pelo contato com águas de esgoto, ou mesmo pela exposição da população a águas dessa origem expostas ou acumuladas, nota-se a importância que se deve destinar a todo essa estrutura do sistema de tratamento de esgotos, desde a elaboração de uma malha que funcione satisfatoriamente, até a escolha dos meios de tratamento mais eficazes e escolha da destinação final das águas tratadas, que é o que discutiremos ao longo deste projeto.

Rede de Esgoto

        Foi-nos fornecida à planta do local que irá receber a rede, em escala horizontal 1:1, e com as curvas de nível do local com espaçamento de 5 m entre si. Entretanto, recomenda-se para um estudo mais apurado curvas de nível com espaçamento de 1m, assim, utilizou-se o programa Surfer, selecionando pontos ao longo das curvas de nível já existentes, de forma que o programa interpolou de forma mais adequada e elaborou curvas de nível para cada metro.

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Figura 1: Planta da cidade fornecida com curva de nível a cada 5m.

[pic 4]

Figura 2: Planta da cidade utilizando a configuração das curvas de nível que obtivemos com o Surfer a cada metro.

        

Após isso, foi possível definir o traçado mais apropriado para a rede de esgoto, buscando utilizar escoamento por gravidade, evitando custos extensos com bombeamento. Em nossa rede fizemos com que todos os trechos da rede o esgoto escoasse por gravidade. Posteriormente, seguiu-se a numeração dos trechos da rede, seguindo-se a convenção de se utilizar o maior conjunto de trechos em um sentido como tubulação principal, seguindo pela numeração de seus afluentes ao longo do caminho, com numeração sendo feita pela ordem de surgimento de afluentes e pelo seu comprimento nominal.

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        Figura 3: representa o traçado, numeração e sentido da rede.

Então, por meio da elaboração de uma planilha de cálculo, utilizou-se taxa de produção de esgoto inicial de 10 L/s.km e final de 40 L/s.km para a obtenção de diâmetros das tubulações e inclinações de forma a respeitar as normas que indicam que, para a vazão inicial, deve-se obter uma tensão trativa mínima que serve para evitar o acumulo de sujeira na tubulação, e para a vazão final, uma velocidade de escoamento máxima, que tem o objetivo de evitar escoamento turbulento.

        Para a análise dos fatores relativos à vazão inicial, faz-se primeiramente escolha da inclinação do trecho, por meio de comparação da inclinação do terreno e a inclinação mínima obtida por:

[pic 6]

         Então, obtemos a vazão de cada trecho e optamos pelos diâmetros comerciais convencionais, considerando a utilização de tubulação de ferro fundido, mais próximos do diâmetro mínimo obtido por meio da fórmula:

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             Por fim, calcula-se o valor de Qjus/(I)^0,5, e então analisa-se uma tabela normalizada, por meio desse valor e o diâmetro adotado, checando a necessidade de que a razão entre o nível d'água na tubulação[y] e o Diâmetro da tubulação seja menor ou igual a 0,75, e obtendo-se a relação de (Raio hidráulico[Rh])/D, obtendo também o Raio  hidráulico em si, para então calcular-se a tensão trativa por meio de:

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        Já para análise dos fatores relativos à velocidade final, mais uma vez obteve-se a relação Qjus/(I)^0,5, para então obter o valor das relações y/D (≤0,75), vf/(I)^0,5 e , Rh/D, dessa forma obtendo vf e a velocidade crítica dada por:

[pic 9]

        Deve-se checar que vf deve se manter abaixo de vc.

        Por fim, analisa-se as cotas das tubulações, de forma que estas se localizem abaixo da cota do terreno, com cobrimento satisfatório mínimo de 1,2 m, pela localização das tubulações na via, bastando para isso analisar as cotas to início e fim dos trechos tanto do terreno como da tubulação, utilizando respectivamente as inclinações do terreno e da própria tubulação ao longo do trecho.

         As planilhas de cálculo seguem em anexo.

        Após os cálculos, ainda foram analisados as singularidades das tubulações, posicionadas de acordo com NBR 9649, obtendo o resultado abaixo:

[pic 10]

Figura 4: representa as singularidades presentes na rede e suas localizações.

Lembrando, que estas singularidades também devem obedecer as seguintes necessidades construtivas:

  • Dimensões limites do poço de visita:
  •  Tampão
  •  Diâmetro mínimo de 0,60m;
  • Câmara
  • Dimensão mínima em planta de 0,80 m.

  • O fundo de PV, TIL e CP devem ser constituídos de calhas destinadas a guiar os fluxos afluentes em direção à saída. Lateralmente, as calhas devem ter altura coincidindo com a geratriz superior do tubo de saída.

As características utilizadas para o dimensionamento das estruturas subsequentes são baseadas nas características do esgoto que são:

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