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Pré-Projeto Doença Crônica

Por:   •  12/5/2017  •  Projeto de pesquisa  •  1.460 Palavras (6 Páginas)  •  423 Visualizações

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Curso de Psicologia

TRABALHO INTERDISCIPLINAR

Muriaé-MG

30 de Novembro de 2016


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Curso de Psicologia

A importância da aderência ao tratamento em pacientes com doenças crônicas

Trabalho apresentado às unidades de ensino do oitavo período do Curso de Psicologia do Centro Universitário UNIFAMINAS, como requisito parcial a sua integralização.

Acadêmico(s): Michelle de Oliveira Medeiros

Muriaé-MG

30 de Novembro de 2016

  1. INTRODUÇÃO

        A presente pesquisa tem como tema a importância da aderência ao tratamento dos pacientes com doenças crônicas, tendo como procedimento metodológico a pesquisa bibliográfica. Nele irá apresentar aspectos que caracterizam os pacientes como, por exemplo, a necessidade de informações concretas e claras que precisam ter para obter uma boa aderência ao tratamento e ainda eliminar as dificuldades que aparecem nos pacientes ao assumir o tratamento que lhe é necessário.

        De acordo com Fava et al (2011) entende-se que os problemas para adesão ao tratamento não se restringem apenas a esfera física e a terapia farmacológica, mas também estão implícitas nesse processo, a experiência de vida e a subjetividade no modo de pensar e agir do sujeito diante do processo do adoecimento. Com isso, as principais questões que serão apresentadas neste estudo são relacionadas a crença e comportamento que são encontrados nos pacientes, fazendo com que tenha dificuldades na adesão ao tratamento, causando consequências e a necessidade de processos educativos que os auxiliem para mudanças de comportamentos, que lhe proponham alcançar uma melhora na qualidade de vida deles.

        As doenças crônicas são aquelas que geralmente iniciam e desenvolvem lentamente, de longa duração e, por consequência, leva um tempo mais longo para serem curadas ou, em alguns casos trazem a impossibilidade de cura. Diante disso, a pesquisa mostra que o paciente diagnosticado com uma doença crônica precisa mudar toda uma rotina e incorporar a novos comportamentos para manter um bom controle da doença, em consequência, gera-se uma maior dificuldade na aceitação e na aderência ao tratamento proposto.

        Os objetivos dessa pesquisa, portanto, estão em compreender a extrema importância da adesão dos pacientes no processo de tratamento da doença, refletindo e levando em consideração os comportamentos e aspectos culturais, sociais e interpessoais de cada individuo.        

  1. OBJETIVOS
  1. Objetivo geral

Esta pesquisa tem como o objetivo geral verificar a relação entre aderência ao tratamento e doenças crônicas através de um levantamento bibliográfico.

  1. Objetivos específicos

      Compreender as dificuldades que surgem e quais são os principais fatores que influenciam o comportamento de aderência ao tratamento.

  1. REFERENCIAL TEÓRICO

        O termo adesão ao tratamento se refere a um processo de conscientização do paciente sobre sua doença, estabelecendo um tratamento adequado e se adaptando ao novo, com os cuidados, a responsabilidade e participação ativa no andamento do tratamento. Embora muitos pesquisadores relacionarem a adesão ao tratamento apenas ao uso de medicamentos, Gusmão e Jr (2006) refere esse termo a numerosos outros comportamentos inerentes a saúde que vão além do simples seguimento da prescrição de medicamentos e envolve aspectos referentes ao sistema de saúde, fatores socioeconômicos, alem de aspectos relacionados ao tratamento, paciente e a própria doença.

        Segundo ainda na observação de Gusmão e Jr (2006 apud OMS, 2003), o Projeto Adesão da Organização Mundial de Saúde conceitua adesão a tratamentos crônicos como o grau em que o comportamento de uma pessoa representado pela ingestão de medicação, o seguimento da dieta, as mudanças no estilo de vida corresponde e concorda com as recomendações de um medico ou outro profissional de saúde. Pois a maior dificuldade das pessoas que sofrem das diferentes doenças crônicas é ter que aprender a conviver com varias limitações em seu cotidiano, uma vez que essa doença tem uma duração mais longa que as outras e necessitam de um tratamento permanente.

        Taddeo et al (2012) indica que a condição crônica pode ser considerada como uma experiência de vida permanente, causada por doenças que acarretam perdas e disfunções, além da alteração no quotidiano. Essa permanência causa estresse devido a alteração da imagem corporal, necessidade de adaptação social e psicológica, além de mudança na expectativa de vida. 

        De acordo com Silveira e Ribeiro (2005) afirmam que:

“o tratamento do paciente portador de doença crônica deve favorecer a adaptação a esta condição, instrumentalizando-o para que, por meio de seus próprios recursos, desenvolva mecanismos que permitam conhecer seu processo saúde/doença de modo a identificar, evitar e prevenir complicações, agravos e, sobretudo, a mortalidade precoce. Neste sentido, inclui-se no tratamento um item significativo, de relevância para o sucesso do cuidado e que representa um desafio para ambos – profissionais e pacientes – pelo intrincado de variáveis que traz em si, que é a adesão ao tratamento.”

        Silveira e Ribeiro (2005) ainda comentam que a adesão ao tratamento inclui fatores terapêuticos e educativos relacionados aos pacientes, envolvendo aspectos ligados ao reconhecimento e a aceitação de suas condições de saúde, a uma adaptação ativa a estas condições, a identificação de fatores de risco no estilo de vida, ao cultivo de hábitos e atitudes promotores de qualidade de vida e ao desenvolvimento da consciência para o autocuidado.

        No entanto, existem muito tipos de pacientes com doenças crônicas, por exemplo, existem aqueles pacientes que irão seguir o tratamento, e no outro lado, existiram aqueles que irão abandonar, não aderindo o tratamento. A não adesão ao tratamento pode trazer complicações na qualidade de vida dos pacientes, podendo piorar seu grau de doença. Para Maldaner et al (2008) compreende-se que a não adesão ao tratamento é uma dificuldade na assistência efetiva aos indivíduos, pois o tratamento requer trabalho em equipe, envolvendo o esforço dos profissionais de saúde e a utilização da tecnologia disponível, mas principalmente, requer a colaboração e o envolvimento da pessoa portadora da patologia no cuidado de si.

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