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Qual O Sentido Prático, No Trecho Destacado, De "empirismo E Improvisação"?

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Por:   •  17/9/2014  •  2.197 Palavras (9 Páginas)  •  1.730 Visualizações

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ED ADM turmas 2012, 2013 e 2014

Texto para utilização em todas as atividades (questionário, TI e TG)

Adaptado de http://academiamarketing.blogspot.com.br/2011/11/historia-da-administracao-de-taylore.

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INÍCIO DA TEORIA GERAL DE ADMINISTRAÇÃO

Em meados do século XX, dois engenheiros fizeram os primeiros trabalhos a respeito da Administração:

Taylor e Fayol. Frederick Winslow Taylor iniciou a chamada Escola da Administração Científica,

preocupada em aumentar a eficiência da indústria por meio da racionalização do trabalho do operário. O

outro engenheiro era europeu, Henri Fayol. Foi ele quem desenvolveu a chamada Teoria Clássica, sempre

preocupada em aumentar a eficiência da empresa por meio de sua organização e dos princípios gerais da

Administração em bases científicas. Muito embora ambos não tenham se comunicado entre si e tenham

partido de pontos de vista diferentes e mesmo opostos, o certo é que suas ideias constituem as bases da

chamada Abordagem Clássica da Administração.

Em função de duas correntes, a Abordagem Clássica da Administração é formada em duas orientações

diferentes:

ESCOLA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA

Criada nos Estados Unidos, a partir dos trabalhos de Taylor, essa escola era formada principalmente por

engenheiros, como Frederick Winslow Taylor (1856-1915), Henry Lawrence Gantt (1861-1919), Frank

Bunker Gilbreth (1868-1924), Harrington Emerson (1853-1931) e outros. Henry Ford (1863-1947) costuma

ser incluído entre eles pela aplicação dos princípios da Administração Científica em seus negócios, tendo

desenvolvido a linha de montagem do automóvel Ford Modelo T aproveitando os conceitos teóricos desta

escola. A maior preocupação era em aumentar a produtividade por meio dos funcionários. Daí a ênfase na

análise e na divisão do trabalho do operário, uma vez que as tarefas do cargo e o ocupante constituem a

unidade fundamental da organização. Nesse sentido, a abordagem da Administração Científica é

orientada de baixo para cima (do operário para o supervisor e gerente) e das partes (operário e seus

cargos) para o todo (organização empresarial). Predominava a atenção para o método de trabalho, para

os movimentos necessários à execução de uma tarefa, para o tempo padrão determinado para sua

execução. Esse cuidado analítico e detalhista permitia a especialização do operário e o reagrupamento de

movimentos, operações, tarefas, cargos etc., que constituem a chamada Organização Racional do

Trabalho (ORT), conceito básico da Administração Científica.

Foi, acima de tudo, uma corrente de ideias desenvolvida por engenheiros que procuravam elaborar uma

engenharia industrial dentro de uma concepção pragmática. A ênfase nas tarefas é a principal

característica da Administração Científica.

ESCOLA DA TEORIA CLÁSSICA (também chamada de Corrente Anatômica e Fisiologista)

Desenvolvida na França, com os trabalhos de Fayol. Essa escola teve como expoentes: Henri Fayol (1841-

1925), James D. Mooney, Lyndall F. Urwick (1891-1979), Luther Gulick e outros. A chamaremos de Teoria

Clássica. A preocupação básica era aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e disposição dos

órgãos componentes da organização e de suas inter-relações estruturais. Surge aí a ideia de trabalhar a

anatomia na fisiologia da organização. Nesse sentido, a abordagem da Corrente Anatômica e Fisiologista

(Teoria Clássica) é uma abordagem inversa à da Administração Científica: de cima para baixo (da direção

para a execução) e do todo (organização) para as suas partes componentes (departamentos).

Predominava a atenção para a estrutura organizacional, para os elementos da Administração, os

princípios gerais da Administração e a departamentalização. Esse cuidado com a síntese e com a visão

global permitia a melhor maneira de subdividir a empresa sob a centralização de um chefe principal. Foi

uma corrente teórica e orientada administrativamente.

ABORDAGEM CLÁSSICA

Como vimos, a Abordagem Clássica é formada por duas orientações diferentes: a Administração Científica

de Taylor e a Teoria Clássica de Fayol.

As origens da Abordagem Clássica da Administração remontam as consequências geradas pela Revolução

Industrial e podem ser resumidas em dois faros genéricos, a saber:

O crescimento acelerado e desorganizado das empresas gerou uma gradativa complexidade em sua

administração e exigiu uma abordagem científica e mais apurada que substituísse o empirismo e a

improvisação até então dominantes. O aumento do tamanho das empresas leva à substituição das teorias

de caráter totalizante e global.

A necessidade de aumentar a eficiência e a competência das organizações, no sentido de se obter o

melhor rendimento possível dos recursos e fazer face à concorrência e à competição que se avolumavam

entre

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