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Qual O Sentido Pratico, No Trecho Destacado, De Empirismo E Improvisação?

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Por:   •  18/11/2014  •  1.058 Palavras (5 Páginas)  •  283 Visualizações

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O texto afirma que, após a Revolução Industrial, “o crescimento acelerado e desorganizado das empresas gerou uma gradativa complexidade em sua administração e exigiu uma abordagem científica e mais apurada que substituísse o empirismo e a improvisação até então dominantes”. Procure, se necessário, outras referências sobre como funcionavam as indústrias antes da Administração Científica e da Teoria Clássica para responder à seguinte pergunta:

Qual o sentido prático, no trecho destacado, de “empirismo e improvisação”?

O significado de Empirismo segundo o Aurelio:

• Doutrina ou sistema que só reconhece a experiência como guia seguro, conjunto de conhecimentos adquiridos só pela prática, sistema filosófico que atribui exclusivamente à experiência dos sentidos a origem dos conhecimentos, rotina.

• Significado de Improvisar: Dizer ou fazer de repente, sem premeditação ou sem os elementos precisos, arranjar à pressa, fingir,citar falsamente, fazer improvisos, mentir, fingir-se, arvorar-se.

Empirismo quer dizer experiencia, você tem que ter passado por uma ação alguma vez, improviso é inesperado, é de imediato, você tem a experiencia na hora, realiza a ação na hora sem ter passado por ela antes.

Para Taylor, as indústrias de sua época padeciam com a vadiagem dos operários, e para resolver o problema sugeria medidas “científicas” de controle, dividindo processos de produção em manobras simples, rudimentares e automáticas, causando a desqualificação do trabalhador. Cada vez mais os operários foram sendo afastados dos processos decisórios das empresas. Todas essas medidas foram aprofundando a separação entre trabalho intelectual e trabalho manual, o que possibilitou maior controle do trabalhador.

Essa política taylorista de desqualificação do trabalho manual aprofundou-se

ainda mais com a linha de montagem em série por Henry Ford(1863-1947).

Ford inovou na organização do trabalho: a produção de maior número de produtos acabados com a maior garantia de qualidade e pelo menor custo possível. A progressão do produto através do processo produtivo é planejada, ordenada e contínua. Não há interrupções. O trabalho é entregue ao trabalhador ao invés deste ter que ir buscá-lo e as etapas são analisadas em todo os seus elementos. As duas vertentes, tinham preocupação exagerada com a estrutura, não conseguindo investir no relacionamento entre operários e patrões, enfatizaram os princípios da autoridade, o objetivo era com a eficiência máxima que as organizações precisavam alcançar, nos aspectos técnicos e econômicos, reforçando mais uma vez os mecanismos usados nas empresas capitalistas, para o aumento do acúmulo do capital e para a exploração do trabalhador.

Frederick Taylor, buscou o desejado aumento produtivo tomando como base a eficiência dos trabalhadores. Analisando esses e seus modos de produção, identificou falhas no processo produtivo geradoras de baixa produtividade, uma vez que, para ele, cada operário produzia um terço do que poderia produzir.

Tal fato o fez despertar para a necessidade de criação de um método racional padrão de produção em detrimento das práticas tradicionais, que ainda deixava resquícios nas fábricas. A racionalização no processo e nas ferramentas utilizadas no trabalho, permitiram a criação do método ideal de produção baseado no estudo de tempos e movimentos e, conseqüentemente, o surgimento da gerência cujas principais funções eram o planejamento da melhor forma de execução do trabalho e o controle do mesmo. Para possibilitar o gerenciamento efetivo, responsável também pela organização do ambiente, o trabalho foi fragmentado, centralizaram-se as decisões e a magnitude de controle de cada chefe foi diminuída, buscando estruturas e sistemas perfeitos, nos quais as responsabilidades eram bem delineadas. Taylor dissociou os princípios das técnicas, uma vez que “os trabalhadores e seus supervisores imediatos deveriam ocupar-se exclusivamente da produção. Toda atividade cerebral deve ser removida da fábrica e centralizada no departamento de planejamento [...]” (MAXIMIANO, 2006, p.41). O método de Taylor apoiava-se na supervisão funcional, estabelecendo que todas as fases do trabalho devem ser acompanhadas de modo a verificar se as operações estão sendo desenvolvidas em conformidades com as instruções programadas e estas instruções devem ser transmitidas a todos os empregados, por meio da descrição detalhada de cargos e tarefas. Em suma,

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