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RELATÓRIO DE ESTÁGIO NÃO FORMAL II - BALÉ

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Por:   •  2/10/2014  •  4.213 Palavras (17 Páginas)  •  1.234 Visualizações

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BALLET CLÁSSICO

Tivemos como critério de escolha para o estágio não-formal I a curiosidade em conhecer mais sobre o Ballet Clássico.

O termo Ballet refere-se a uma modalidade de dança e à sua execução que provém do italiano ballare, ou seja, ‘bailar’. Sua origem remonta às apresentações de um estilo teatral conhecido como pantomima, no qual os atores só se expressavam através da fisionomia e de movimentos corporais, normalmente sem preparo prévio. Seu nascimento se deu na Itália, em pleno Renascimento no fim do século XV, exatamente na cerimônia de casamento do Duque de Milão com Isabel de Ararão. Logo depois, esta arte também floresceu na França, em outra festa nupcial, desta vez celebrando a união entre Catarina de Médicis e Henrique II, em 1533. Neste momento, vários espetáculos foram importados dos italianos.

A experiência foi tão marcante para a rainha que, em 1581, ela criou o Ballet Cômico da Rainha, para uma nova aliança matrimonial, a de sua irmã. A partir de então, a França tornou-se o cenário ideal para o florescer desta dança onde, em 1661, instituiu-se a Academia Real de Dança e, em 1713, foi inaugurada a Escola de Dança da Ópera. O Balé revestiu-se de uma aura nobre, uma vez que até mesmo o Rei Luiz XIV, em sua infância, chegou a cursar aulas desta dança clássica, exibindo-se diante da Corte ao completar 12 anos. Algum tempo depois, o monarca criou a Académie de Musique et de Danse, suprimida em 1780.

A partir de 1830, teve início a fase do balé romântico, com espetáculos como Giselle. No entanto, esta era entrou em declínio, foi então que o polo de criação deslocou-se de Paris para São Petersburgo, na Rússia. Foi um russo, Serge Diaghilev, que inaugurou o período do balé moderno, com uma companhia própria. Neste cenário apareceram artistas que se tornariam famosos, como Pavlova, Nijinsky, entre outros. Era o impulso inicial para a geração da Escola Russa de Balé, que se disseminaria principalmente pelos EUA e pela Inglaterra. Na década de 60, consagra-se o Bolshoi de Moscou, até hoje celebrado em todo o mundo.

Os balés de repertório, muito comuns, são aqueles que se inspiram em temas musicais famosos, por isso mesmo responsáveis pelo sucesso das companhias que deles extraíram a essência necessária para a montagem de seus espetáculos, principalmente no solo europeu. Algumas destas montagens mais célebres são Coppélia, de Léo Delibes; O Pássaro de Fogo, de Igor Stravinsky; O Quebra-Nozes e O Lago dos Cisnes, ambos de Tchaikovsky.

No Brasil, o primeiro espetáculo de balé clássico foi montado em 1813, no Rio de Janeiro, nos palcos do Real Teatro de São João, com a direção de Lacombe. Mas esta arte só floresceu de fato no século seguinte, com a celebração das companhias russas de Diaghilev e de Pavlova, no Teatro Municipal. Posteriormente, nasceram talentos como os de Dalal Achcar, Márcia Haydée, Tatiana Leskova, Ana Botafogo, entre outros.

Com o estabelecimento de regras e normas, os passos que chamamos hoje de ballet clássico foi codificado. Pierre de Beauchamps foi o responsável pelas primeiras codificações da dança e, com a criação da primeira escola de dança, o ballet passou a ser profissão, transformando corpos de bailarinos em verdadeiras ferramentas para vinculação de uma ideia. Pierre Beauchamp construiu a base do academismo, quando também elaborou as 5 posições dos pés, transformando a arte do ballet na mais duradoura de todas as modalidades de dança. Embora o ballet tenha nascido na Itália, foi a França que ficou conhecida como a pátria do ballet; por isso, os passos têm nomes franceses. Os principais postulados do balé se resumem na posição ereta, na prática do en dehors – giro exterior dos membros inferiores -, no corpo vertical e na simetria.

A dança exigia de seus intérpretes horas de ensaios para moldar o corpo em uma proposta pré-estabelecida. Cada vez mais buscavam ultrapassar os limites dos seus corpos, acreditando que assim atingiriam a perfeição dos movimentos e gestos. Muitos conflitos foram criados e muitos bailarinos não permaneciam dançando por muito tempo, tornando-se impróprio seguir as regras existentes. Em meio a esse cenário, surge Isadora Duncan, dançarina norte-americana que propôs uma dança completamente diferente do ballet clássico acadêmico da época.

Segundo Navas e Dias (1992), Isadora procurou inspiração em movimentos da natureza. Estabeleceu uma dança livre de espartilhos, meias, sapatilhas de pontas, apresentando-se em coreografias solos, descalça e vestida em túnicas de seda (vestimentas inapropriadas para os bailarinos clássicos da época, que dançavam com meias e malhas coladas ao corpo). Isadora contribuiu muito mais do que na simples quebra de paradigmas de movimentações corporais pois, a partir de então, passou-se a estabelecer uma nova visão da movimentação que respeitasse os padrões anatômicos de cada bailarino, evitando que o tempo de vida profissional fosse diminuído por desgastes provocados por execução de movimentos repetitivos e exaustivos. A dança, portanto, recebeu um novo conceito perante a sociedade, sendo difundida não apenas como uma atividade das classes nobres da burguesia francesa, mas também de pessoas comuns que apenas gostem de movimentar o corpo como maneira de expressão.

RELATÓRIOS DAS AULAS

29/07/2013 - SEGUNDA FEIRA

SEQUENCIA DE ATIVIDADES

LOCAL: Sala 01 do Bloco da Fef

TURMA: 04 e 05 anos

HORÁRIO: 17h30min às 18h30min

As meninas, ao chegarem, já se posicionam em lugares previamente estabelecidos pelo professor. Ao comando do professor, as meninas se sentam com as pernas esticadas, de modo que iniciam com alongamento para todos os grupos musculares, alternando em estáticos e dinâmicos, seguido de um aquecimento que consiste em corridas de um canto ao outro da sala, em fileira, com os pés em meia ponta.

Após o alongamento e aquecimento, o professor chama a si, uma a uma de todas as alunas e desenha em cada uma das suas sapatilhas uma estrelinha, como uma forma de incentivá-las a executar os exercícios com o ‘pé de bailarina’, ou seja, pés em Primeira Posição, sendo que os calcanhares se juntam, os pés ficam abertos um para cada lado, em linha reta, sendo possível visualizar as estrelinha desenhadas. Os joelhos seguem a linha dos dedos dos pés.

Foi a elas ensinado o passo chamado

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