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RELAÇÃO ENTRE O FILME “PIRATES OF SILICON VALLEY” (1999) E O LIVRO “A SOCIEDADE EM REDE”, DE MANUEL CASTELLS

Por:   •  11/5/2016  •  Resenha  •  1.092 Palavras (5 Páginas)  •  655 Visualizações

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Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro[pic 1]

Centro de Ciências Jurídicas e Políticas

Departamento de Administração Pública

Gestão de Sistemas da Informação

Professor: Claudio Pitassi

Aluno: Eduardo

RESENHA CRÍTICA: RELAÇÃO ENTRE O FILME “PIRATES OF SILICON VALLEY” (1999) E O LIVRO “A SOCIEDADE EM REDE”, DE MANUEL CASTELLS

        O filme Piratas do Vale do Silício se situa no contexto das grandes inovações tecnológicas geradas pela revolução no setor da microeletrônica, nas décadas de 60 e 70, que preparou a tecnologia norte americana para o grande avanço e foi gerada por altos investimentos do setor militar. Com a criação e rápida evolução do microprocessador em 1971 – que é o principal dispositivo de difusão da microeletrônica e gerou a possibilidade da criação do microcomputador –, conflagrou o mundo da eletrônica e, indubitavelmente, o próprio mundo.

        Junto a esse evento, houve os avanços em telecomunicações e a produção em escala industrial da fibra ótica. Instalou-se uma nova e revolucionária rede eletrônica de comunicação – o advento de conexões em rede –, que se aprimorou nos anos 70, possibilitando a criação da internet, posteriormente, e o funcionamento em rede dos microcomputadores, ocasionando, assim, um aumento no seu poder e flexibilidade.

        Cronologicamente, o filme trata sobre como foi o surgimento das empresas Microsoft – fundada por Bill Gates e Paul Allen – e Apple – fundada por Steve Jobs e Steve Wozniak – construídas em cima dos desejos desses 4 jovens universitários ambiciosos, que buscavam a aplicação prática e aprimoramento das novas tecnologias que estavam surgindo, a fim de possibilitar um melhor alcance aos usuários domésticos, pelas mesmas, com o passar dos anos.  

         O computador existente no início dos anos 70, chamado “Mainframe” além de ser de grande porte, ocupava uma grande área para o seu manuseio. Já em 1974 uma empresa, em Albuquerque, lançou o computador “Altair”, contudo, esse necessitava de uma linguagem para o seu pleno funcionamento, e, foi então, que os cofundadores da Microsoft criaram o Sistema Operacional BASIC e, dessa forma, fundaram a empresa.

        Em conformidade a isso, Steve Jobs e Steve Wozniak desenvolveram, em 1976, uma espécie de protótipo ao computador pessoal. Utilizando uma garagem como local de trabalho e juntando peças de outros equipamentos, eles deram o nome para esse aparelho de Apple, que se tornou um sucesso, e, com isso, decidiram fundar a empresa Apple Computer, em 1977, para aprimorar esse computador pessoal. No lançamento do Apple II, em 1977, numa pequena feira de informática, Bill Gates, até então, desconhecido, foi esnobado por Steve Jobs. Foi então, reforçado por esse evento, começou a batalha entre essas duas pequenas empresas por inovações tecnológicas e a constante busca pelo aprimoramento.

        O ambiente onde se passa o filme – conhecido como Vale do Silício – foi transformado em meio de inovação pela convergência de vários fatores atuando nesta mesma localidade, como, por exemplo, novos conhecimentos tecnológicos; um grande grupo de engenheiros e cientistas talentosos, das principais universidades da área; fundos generosos, vindos de um mercado garantido  e do departamento de defesa; a formação de uma rede eficiente de empresas de capital de risco; e, nos primeiros estágios, a liderança institucional da Universidade de Stanford.

        As duas grandes empresas, IBM e Xerox, não acreditavam na popularização dos computadores pessoais (PC) e, por isso, nessa época não se interessaram pelo investimento no negócio. No entanto, em 1980, a IBM decidiu entrar no ramo dos computadores pessoais e queria fabricar um microcomputador que pudesse superar o Apple II. Nessa ocasião, Bill Gates, em uma sacada de esperteza, conseguiu, por 50 mil dólares, os direitos de um sistema operacional quase pronto, que, porém, não tinha muito poder de processamento. Assim, ao aprimora-lo, conseguiu fechar acordo com a IBM que criou seu primeiro “PC”, que funcionava com o sistema operacional de Bill Gates, e foi batizado de “MS-DOS”.

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