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RELIGIÃO NO BRASIL E NO MUNDO

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Por:   •  25/10/2014  •  Relatório de pesquisa  •  1.945 Palavras (8 Páginas)  •  176 Visualizações

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A RELIGIÃO NO BRASIL E NO MUNDO

Igreja, Seita e Culto.

Existem atualmente perto de 30 mil denominações religiosas no Brasil, com uma enorme diversidade de grupos religiosos. Embora sejam únicos sob diversos aspectos sociólogos como Troeltsch, Stark e Bainbridge baseados na sociologia clássica, dividem esses grupos em três tipos: igrejas, seitas e cultos.

Igreja – qualquer organização burocrática religiosa que se acomodou à sociedade e à cultura dominantes.

As igrejas se integram à sociedade ao recrutar membros de todas as classes. Elas assumem duas formas principais

As eclesiais, ou igrejas apoiadas pelo Estado. Ex.: o cristianismo, século IV no Império Romano e atualmente o islamismo no Irã e no Sudão. Religiões de Estado impõem vantagens a membros e desvantagens a não membros, a tolerância a outras religiões é praticamente zero.

Em oposição, a separação entre Estado e religião é a condição mínima para existência do pluralismo religioso. O catolicismo foi à religião oficial do Brasil até a Constituição de 1891, que tornou laico o Estado brasileiro.

Laico - significa o que ou quem não pertence ou não está sujeito a uma religião.

A história do cristianismo, sempre foi palco de disputas de poder, isso explica a existência da Igreja Ortodoxa e da Igreja Anglicana, separadas da Igreja Católica Apostólica Romana. Até a Reforma Protestante, esses movimentos foram reprimidos ou integrados com Igreja Católica Apostólica Romana, mas com certa autonomia, originando as congregações e as ordens religiosas existentes na Igreja Católica. Com a perda do poder da Igreja, muitos movimentos, tidos com hereges, se constituíssem como igrejas autônomas, como o protestantismo. Atualmente, o surgimento de novas igrejas tem se tornado cada vez mais frequente.

Seitas – são normalmente formadas quando uma igreja se divide como o resultado de discordâncias acerca de sua doutrina. Elas são menos integradas à sociedade e menos burocratizadas do que as igrejas; são normalmente governadas por líderes carismáticos, homens e mulheres que afirmam estarem inspirados por poderes sobrenaturais e cujos seguidores acreditam nessa inspiração. Muitas seitas tem vida curta.

Cultos – são pequenos grupos de pessoas profundamente comprometidas com uma visão religiosa que rejeita a sociedade e a cultura dominantes. Também liderados por indivíduos carismáticos e separados por classes, tendem a recrutar seus membros apenas de um segmento, alto, médio ou baixo. Modo de vida radicalmente diferente, tendem a poucos membros e a desaparecer rapidamente. Existem exceções extremamente importantes. Jesus Cristo e Maomé.

AS GRANDES RELIGIÕES MUNDIAIS

Existem cinco grandes religiões no mundo: o judaísmo, o cristianismo, o islamismo, o hinduísmo e o budismo.

Elas são semelhantes em três aspectos:

Primeiro – Líderes carismáticos ajudaram a torná-las religiões mundiais. Exceto o hinduísmo

Segundo – Todas elas pregavam ideias de igualdade e emancipação em suas origens. Exceto o hinduísmo

Terceiro – Ao longo do tempo, a liderança carismática das religiões mundiais tornou-se rotinizada.

Essa rotinização do carisma envolve o despertar dos ideais de igualdade e liberdade, porém em determinadas circunstâncias pode degenerar em seu oposto: repressão e desigualdade.

Rotinização do carisma – transformação da iluminação divina em uma característica permanente da vida cotidiana. Ela envolve a transformação da inspiração religiosa em uma instituição social com papéis definidos - intérpretes da palavra divina, professores, pessoas leigas pagadoras de tributos etc.

Para primeiras religiões mundiais – o judaísmo e o hinduísmo existem poucas evidências históricas para nos ajudar a compreender as condições sociais que as deram origens. Porém é fácil entender a origem do budismo, do cristianismo e do islamismo. Ofereceremos aqui quatro tentativas de conclusão:

1- novas religiões mundiais foram criadas por personalidades carismáticas em épocas de grande insatisfação.

2- é normalmente motivada pelo desejo de liberdade e igualdade, sempre em outra vida e, frequentemente, nesta vida.

3- a rotinização do carisma torna a religião menos receptiva às necessidades das pessoas comuns e, normalmente, acaba apoiando injustiças. Por essa razão, e também por que continuam a existir adversidades no mundo, movimentos de reforma e renascimento religioso sempre estão em evidência, frequentemente com consequências políticas.

É por que movimentos de resposta religiosa ligados à rotinização do carisma, podem sempre surgir que nos aventuramos a uma quarta conclusão: a de que novas religiões mundiais podem desapontar no futuro.

Cristianismo: É a maior religião do mundo, com cerca de 2.106.962.000 de seguidores. É monoteísta e se baseia na vida e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré.

Islamismo: Possui aproximadamente 1.283.424.000 fiéis, é a segunda religião mais praticada no mundo. Além disso, é também um sistema que monitora a política, a economia e a vida social.

Hinduísmo: Com cerca de 851.291.000 fiéis, é a terceira maior religião e a mais velha do mundo. A religião se baseia em textos como os Vedas, os Puranas, o Mahabharata e o Ramayama.

Budismo: Com aproximadamente 375.440.000 fiéis, ocupa o quinto lugar. É uma religião e uma filosofia que se espelham na vida de Buda. Este não deixou nada escrito, porém seus discípulos escreveram acerca de suas realizações e ensinamentos para que seus posteriores fiéis pudessem conhecê-lo.

Candelabro de sete braços, um dos símbolos do Judaísmo.

O judaísmo é a religião monoteísta mais antiga do mundo. Originou-se por volta do século XVIII A.C., quando Deus mandou Abraão procurar a terra prometida. Seu desenvolvimento ocorreu de forma conjunta ao da civilização hebraica, através de Moisés, Davi, Salomão etc., sendo que foram esses dois últimos os reis que construíram o primeiro templo em Jerusalém.

O grupo dos que se declaram ateus, agnósticos ou sem religião em todo o mundo só fica

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