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RESENHA PEDAGOGIA DA AUTONOMIA

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Por:   •  29/8/2014  •  959 Palavras (4 Páginas)  •  601 Visualizações

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No livro “Pedagogia da autonomia” escrito por Paulo Freire, especialista quando o assunto é a educação, nos faz pensar sobre ensino de uma forma sistemática. Primeiramente ele se direciona ao leitor. A partir disso, ele aborda temas relacionados à formação docente e a prática dessa formação e todo contexto que as envolvem.

Freire afirma que a formação docente vai além do desenvolvimento da habilidade do docente, e também critica o sistema educacional neoliberalista chegando ao ponto de falar sobre cinismo e conceituar a ideologia desse sistema como “fatalista”, pois ele sempre nos remete de que nada pode se fazer e que devemos aceitar as coisas como elas são nos posta. Isso nos leva a pensar além da fronteira que está posta entre o discurso e a prática, entre o real e o imaginário, que chegam a momentos de utopia em relação ao ensino.

O ponto de vista de Freire é bem claro em todo decorrer do livro: a experiência e a prática em sala de aula, de certa forma, estão distantes do belo discurso dos Parâmetros Curriculares Nacionais. Onde podemos perceber, mesmo com uma leitura superficial, o que nós quando professores estaremos sujeitos a enfrentar: uma luta constante entre “o que fazer” e “como deve ser feito”. Outro ponto destacado em seu discurso, que ele diz não ser imparcial, é a ética e a hipocrisia social em relação às discussões sobre gênero e raça. Remetendo-nos a uma visão de mundo interrelacionada com nossa história e como ele mesmo diz “não se cansa de retomar, por achar de suma importância”.

Freire afirma que “não há docência sem discência”, a partir disto é feita uma discussão sobre os sujeitos envolvidos na troca entre ensino-aprendizagem-ensino, ou seja, “quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”(p.12), ou em outras palavras, há uma troca mutua de conhecimento. Sempre há um diálogo entre esses dois extremos, que não são tão extremos assim, por ser parte do sistema necessário de educação. Além disso, o autor diz que ensinar exige: rigorosidade metódica, pesquisa, respeito aos saberes do educando, criticidade, estética e ética, risco, aceitação do novo e rejeição de qualquer forma de discriminação; e principalmente, destaca como sendo o fator principal à prática docente a reflexão crítica, não se deve apenas passar o conteúdo mais instigar ao aluno a pensar o porque de ser dessa maneira, e também usar exemplos que possa estar presente na realidade do aluno, para aproxima-lo do conteúdo.

Freire faz uma discussão baseada na interação entre professor e aluno por meio da transmissão do conhecimento como parte das relações culturais que envolvem o educando. O professor deve deixar de ser fatalista e acreditar que a realidade vivida hoje dentro das escolas possa ser mudada. Além disso, “ensinar exige consciência do inacabado”, ou seja, o ser humano por si só é um ser inacabado, diz Freire, o autor também relaciona isso à relação de existência, que envolve a cultura, a linguagem, a comunicação [...] “em níveis mais profundos e complexos” (p.22). Ele discute também sobre suas próprias experiências quando educador, algo que ao meu ver ele usa para aproxima-lo do leitor, como, por exemplo, quando ele diz que “gosta de ser gente”. Assim, ele lista vários aspectos que o torna inacabado, assumindo uma imagem de ser humano que está condicionado, mas não subordinado totalmente às imposições sociais, buscando superar as barreiras e obstáculos que possam surgir, barreiras essas que ele acredita que possam ser superadas. Para

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