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Resenha pedagogia do oprimido

Por:   •  6/10/2015  •  Resenha  •  792 Palavras (4 Páginas)  •  2.226 Visualizações

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Resenha

Pedagogia do oprimido

Paulo freire em seu livro, O livro Pedagogia do Oprimido, faz uso de alguns conceitos para expor sua principal abordagem , o qual se observa opressor e oprimido.

De inicio é retratado o aspecto desumanização, onde o opressor atua de forma tão iminente que o oprimido se torne relativamente dependente de seu opressor. A parti de então ele apresenta dois pontos de vista. Visto que ao tentar mudar essa situação é necessário cautela e cuidado para que nessa tentativa de mudança não seja um fracasso. Mas como poderia isso acontecer? Na tentativa de conscientização dos oprimidos, de forma incoerente, ao invés de benéfica, surtiria efeito contrario, fazendo com que novos  opressores e oprimidos se levantassem. Paulo freire defende a conscientização do opressor, porém com cuidado para não se transformarem em futuros oprimidos. É importante a autonomia de ambas as partes, essa transformação não acontece isoladamente.

Em seu livro o autor busca figurar a maneira pela qual o nosso país tenta camuflar a aspectos negativos como a miséria, desigualdade, marginalização. A fragilidade do oprimido é a consequência da ação dos que "dominam para sobreviver", quanto maior for o numero dessas pessoas, vitimas do poder que os ensina a não pensar, mas poder o opressor adquire.

É abordado no capitulo II  “a concepção ‘bancária’ da educação como instrumento de opressão. Seus pressupostos. Suas criticas”. Onde o autor discute a ação negativa do professor quando ele faz de seu aluno um insignificante receptor, desconsiderando a capacidade do aluno de criticar, opinar e desenvolver conhecimento, descartando-o de ser alguém em formação continua.

Estimular o senso critico e reflexão da realidade em que vivi o oprimido, "ensinar a pensar", é a maneira eficaz de emitir conhecimento, somente a parti desse principio o aluno adquire a auto concepção  um ser social. Um vez compreendendo sua posição na sociedade, o aluno estará sedento por igualdade não permitindo voltar-se a posição de oprimido. A educação problematizadora produz o discernimento da realidade social e quais consequências terá sobre ele, também inclui nessa educação a troca do saber entre educadores e educandos. Já a  educação bancária, é totalmente contrario a problematizadora, visto que ela mecaniza a "intelecto" do aluno, fazendo com que não se sinta incluído em sua realidade social, onde, em sua consciência, essa realidade social não lhe afeta em nada. Paulo Freire defende diálogo entre professores e alunos, instituindo entre eles  possibilidades de comunicação para que o educando sinta-se "sujeito de sua própria história" .

Por conseguinte é a educação problematizadora que o educando adquire sua consciência humana, percebendo sua importância na sociedade.

“A dialogicidade- essência da educação como pratica de liberdade”. Nesse momento Paulo freire aborda o dialogo do professor- aluno (dialoga por palavras e ações). A ligação de ambos se dá desde o planejamento do conteúdo programático, onde o professor busca o que vai aborda com seus alunos. O marco do autor está aqui, quando ele afirma que o conteúdo programático deve andar sempre junto com a realidade do educando, é de extrema importância esta ligada com a realidade atual desses alunos.

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