TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Resenha Pedagogia Da Autonomia (PAULO FREIRE)

Trabalho Universitário: Resenha Pedagogia Da Autonomia (PAULO FREIRE). Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  15/10/2013  •  10.075 Palavras (41 Páginas)  •  1.830 Visualizações

Página 1 de 41

PEDAGOGIA DA AUTONOMIA

PRIMEIRAS PALAVRAS

O tema central desse texto é a formação de professores e profissionais da educação a medida, em que vem sendo discutidas, as minhas preocupações de educador vem aumentando.

INTRODUÇÃO

Na introdução, Paulo Freire, esclarece aos profissionais formados ou em formação, deixando bem claro que formar um aluno é mais do que treinar conhecimentos, e que para formação desses profissionais docentes a ética e a coerência devem estar presentes na prática educativa, pois faz parte da nossa responsabilidade como profissionais pedagógicos. Ele fala da esperança e do otimismo necessários para mudanças e da necessidade de nunca se acomodar; pois “somos seres condicionados, mas não determinados.”

Paulo destaca três temas importantes para construir a pedagogia.

a)Não a docência sem deiscência;

b)Ensinar não é transferir conhecimento;

c)Ensinar é uma especificidade humana;

O tema central dessa obra é “a formação docente acompanhada da reflexão sobre a prática educativa progressiva em favor da autonomia do ser do educando.” Ou seja, ensinar não é só transmitir conhecimentos, mas criar possibilidades para construir e produzir, dessa forma Freire nos enfatiza que no momento em que ensinamos, está também aprendendo, e temos que ter cuidado, pois os futuros profissionais serão os alunos de hoje, a formação fará parte da vida dessa pessoa. É importante que o profissional docente, queira aprender mais e mais, pois quanto mais se aprende, mais se adquiri conhecimento e maiores são as curiosidades, sem a qual não alcançamos nenhum objetivo.

“É necessário que, embora à prática “bancária” seja subordinada, o educando continue estimulando a sua prática de ensino, isso não significa que há indiferença em ser educador ‘bancário” e educador “problematizado”.

1.1 ENSINAR EXIGE RIGOROSIDADE METÓDICA.

O educador democrático, não pode negar o dever de ensinar, tirar dúvidas e curiosidades do educando é uma de suas primeiras tarefas. É nesse sentido que o método de ensino não deve ser preso a nenhum conteúdo superficial, mas deve ser alongado com a produção de novos conteúdos e conhecimentos. O educador deve ter certo cuidado ao ensinar o educando, não se tornando repetitivo e intelectual memorizado e procurar sempre uma forma de fazer o aluno pensar e entender, procurando trazer o fato para sua realidade. É de extrema importância também que o educador entenda tudo aquilo que será aplicado para com seu educando, afinal educar é também torna - se conhecedor.

1.2 ENSINAR EXIGE PESQUISA

O educador deve sempre esta em busca de conhecimentos, não se acomodando com o que sabe, e sempre que se deparar com uma indagação feita pelo educando, mesmo que não tenha o conhecimento ao ser passado, procurar ir em busca para torna –se conhecedor e repassá-lo ao aluno.

1.3 ENSINAR EXIGE RESPEITO AOS SABERES DOS EDUCANDOS.

Devemos respeitar a desigualdade social dos educando, ou seja, a realidade que cada um vive, tendo o cuidado para que eles não sejam discriminados pela sua raça, religião, política e classe social. Mas devendo sempre discutir esses assuntos de forma que eles também aprendam a respeitar o seu próximo.

1.4 ENSINAR EXIGE CRITICIDADE

A curiosidade é inerente ao processo de ensino – aprendizagem. Não há criatividade sem curiosidade.

1.5 ENSINAR EXIGE ESTÉTICA E ÉTICA.

Nós como educadores devemos entender o jeito e forma de ser de cada pessoa, não querendo que todos tenham o mesmo modo de pensar e agir, ou seja, cada pessoa é diferente uma da outra.

1.6 ENSINAR EXIGE A CORPORIFICAÇÃO DAS PAÇAVRAS PELO EXEMPLO.

Para ser um bom educador é necessário ter caráter, não ser o dono da verdade e sim dar condição de diálogo entre o educando. Despertar no educando a comunicação social, com esta postura o autor quer dizer que a educação é uma forma de intervenção no mundo, que não é neutra, nem indiferente.

1.7 ENSINAR EXIGE RISCO, ACEITAÇÃO DO NOME E REJEIÇÃO A QUALQUER FORMA DE DISCRIMINAÇÃO

Pena que nos dias de hoje, ainda existem preconceitos e discriminações de raças, religiões, de classes; o autor ainda deixa clara a sua preocupação com as pessoas que são falsos pedagogos e não exercem corretamente a democracia.

1.8 ENSINAR EXIGE REFLEXÃO CRITICA SOBRE A PRÁTICA

O educador deve sempre estar em busca de conhecimento, se atualizar para ter o cuidado de não ser considerado como leigo. Por isso é bom analisar tudo o que for feito antes, para melhorar o que será feito na próxima prática, ou seja, estar sempre buscando a visão critica dos fatos.

1.9 ENSINAR EXIGE O RECONHECIMENTO E A ASSUNÇÃO DA IDENTIDADE CULTURAL

O professor deve respeita o modo de ser de cada aluno e assim o aluno também deve ter o respeito pelo seu educador e dessa forma o aluno deve ter segurança e confiança em seu educador. O educador deve passar essa segurança para o aluno e assim pois, o aluno se sentira mais seguro.

ENSINAR NÃO É TRANSFERIR CONHECIMENTO

Não posso menosprezar ninguém por ter uma forma de pensar diferente, cada pessoa deve ser respeitada pela forma de agir e pensar, as pessoas são diferentes uma das outras, portanto cada um pensa diferente do outro e o seu grau de conhecimento também se torna referente ao seu modo.

2.1 ENSINAR EXIGE CONCIÊNCIA DO INACABAMENTO

Freire diz que nada do que fez como educador deve ser repetido por alguém, tem consciência do inacabado, é tempo de possibilidades.

Para Freire o educador que tira curiosidade do educando pelo método de memorização, tira também a liberdade desses educando de se aventurar e sua capacidade de aprender.

2.2 ENSINAR EXIGE O RECONHECIMENTO DE SER CONDICIONADO

Somos seres condicionados, mas conscientes do inacabado, e por isso, entendemos o que disse Freire em poucas palavras; “O que está condicionado, mas não determinado.” Nós não nos adaptamos no mundo, somos inseridos nele. Lutamos para não sermos apenas objetos, mas também sujeitos da história. Assim como existem barreiras

...

Baixar como (para membros premium)  txt (64 Kb)  
Continuar por mais 40 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com