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REVISÃO AV1 FILOSOFIA JURÍDICA

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Por:   •  27/3/2014  •  2.887 Palavras (12 Páginas)  •  578 Visualizações

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RESUMO AV1 - FILOSOFIA JURÍDICA

NASCIMENTO DA FILOSOFIA

A filosofia nasce na Grécia entre os séculos VI e VII a.C., promovendo a passagem do saber mítico (alegórico), para o pensamento racional (logos). Esta passagem ocorreu no entanto durante um longo processo histórico, sem um rompimento brusco e imediato com as formas de conhecimentos utilizadas no passado.

MITOLOGIA GREGA Os gregos cultuavam uma série de deuses e heróis, relatando a vida deles e seu envolvimento com os homens, dessa forma os gregos criaram uma rica mitologia, isto é, um conjunto de lendas e crenças que de modo simbólico, fornecem explicações para a realidade universal.

DECLÍNIO DOS MITOS: A Pólis O momento histórico na Grécia Antiga em que se afirma a utilização do logos (razão) para resolver os problemas da vida está vinculado ao surgimento da pólis.

A pólis foi uma nova forma de organização social e política desenvolvida entre os séculos VIII e VI a.C. Nela, eram os cidadãos que dirigiam os destinos da cidade. Como criação do cidadãos e não dos deuses, a pólis estava organizada e podia ser explicada de forma racional, isto é, de acordo com a razão.

A prática constante de discussão política em praça pública pelos cidadãos fez com que, com o tempo, o raciocínio bem formulado e convincente, se tornasse o modo adotado para se pensar sobre todas as coisas, não só questões políticas.

OS PENSADORES DE MILETO: A busca da substância primordial

Quando afirmamos que a filosofia nasceu na Grécia, devemos tornar essa afirmação mais precisa.

O que chamamos de Grécia nada mais é que o conjunto de muitas cidades-Estado gregas (pólis), independente umas das outras e muitas vezes rivais.

No vasto mundo grego, a filosofia teve como berço a cidade de Mileto, situada na Joânia, litoral ocidental da Ásia Menor. Esta cidade abrigou os três primeiros filósofos: Tales, Anaximandro e Anaxímenes.

Destaca-se entre os objetivos desses primeiros filósofos, a construção de uma cosmologia (explicação racional e sistemática das características do universo) que substituísse a antiga cosmogonia (explicação sobre a origem do universo baseada nos mitos).

Por isso, tentaram descobrir, com base na razão e não na mitologia, a subtância primordial ( a arché, em grego) existente em todos os seres materiais. Isto é, a ''matéria-prima'' de que são feitas todas as coisas,

PRÉ SOCRÁTICOS

TALES DE MILETO: Tales costuma ser considerado '' o pai da filosofia'', procurando fugir das antigas explicações mitológicas sobre a criação do mundo, Tales queria descobrir um elemento físico que fosse constante em todas as coisas. Algo que fosse o princípio unificador de todos os seres.

Afirmava então que a água é a substância primordial, a origem única de todas as coisas. Para ele somente a água permanece basicamente a mesma, em todas as transformações dos corpos, apesar de assumir diferentes estados.

ANAXIMANDRO DE MILETO: Procurou aprofundar as concepções de Tales sobre a origem única das coisas. Porém, ele acreditava não ser possível eleger uma única substância material como o princípio primordial de todos os seres.

Para Anaximandro, esse princípio é algo que transcede os limites do observável. Por isso, denominou-o apeirón, termo grego que significa ''o indeterminado''.

ANAXIMENES DE MILETO: Tentando uma possível conciliação entre as concepções de Tales e Anximandro, concluiu ser o ar o princípio de todas as coisas.

Pitágoras: Para Pitágoras a essência de todas as coisas reside nos números, os quais representam ordem e harmonia.

Exercícios:

1) Por que se pode dizer, que o surgimento da filosofia foi engendrado em praça pública?

2) Qual era a preocupação centrao dos filósofos de Mileto e o que cada um encontrou em sua busca?________________________________________________________________

Sofistas: Os mestres da argumentação

Na Grécia Antiga, o período pré-socrático foi dominado, em grande parte, pela investigação da natureza. Essa investigação tinha um sentido cosmológico. Consistia na busca de explicações racionais para o universo manifestando-se na procura de um princípio primordial de todas as coisas ( a arché).

Seguiu-se a esse período uma nova fase filosófica, caracterizada pelo interesse no próprio homem nas relações políticas do homem com a sociedade. Essa nova fase foi marcada no início, pelos sofistas.

Os sofistas eram professores viajantes que, por determinado preço, vendiam ensinamentos práticos da filosofia. Era uma época de lutas políticas e intenso conflito de opiniões nas assembléias democráticas. Por isso, os cidadãos mais ambiciosos sentiam necessidade de aprender a arte de argumentar.

As lições sofistas tinham como objetivo portanto, o desenvolvimento da argumentação, da habilidade retórica

NEM HERÓIS NEM VILÕES

Etimologicamente, o termo sofista significa sábio. Entretanto, com o decorrer do tempo, ganhou sentido de ''impostor'', devido sobretudo as críticas de platão. Desdee então se considerou a sofística, apenas uma atitude viciosa do espírito, uma arte de manipular raciocínios, de produzir o falso, de iludir os ouvintes sem qualquer amor pela verdade.

SÓCRATES DE ATENAS: O poder das perguntas decisivas

Nascido em Atenas, Sócrates é considerado um marco divisório na história da filosofia grega. Por isso, os filósofos que o antecederam são chamados de pré-socráticos. O próprio sócrates, porém, não deixou nada escrito.

O estilo de vida de Sócrates assemelhava-se, exteriormnete ao dos sofistas, embora não vendesse seus ensinamentos.

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