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Por:   •  6/10/2014  •  3.546 Palavras (15 Páginas)  •  303 Visualizações

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O conhecimento pode ser entendido, segundo Nonaka (1997), como conhecimento tácito e conhecimento explícito, conforme a divisão definida por Polanyi já em 1966.

Ao tratarmos do conhecimento tácito vimos que é aquele que não tem como ser totalmente convertido em um conjunto de códigos ou sinais, não permitindo sua transmissão completa e, portanto, não podendo ser registrado em meios artificiais, tendo sua existência, ligada diretamente às pessoas que o detêm, "O conhecimento tácito é pessoal, específico ao contexto e, assim, difícil de ser formulado e comunicado." (NONAKA 1997, p.65); ou, conforme afirma Michael Zack (1999), o conhecimento tácito é compreendido e aplicado subconscientemente, desenvolvido a partir da experiência e ação direta, o que dificulta sua articulação e, geralmente, só pode ser compartilhado através de conversação altamente interativa e ou experiências compartilhadas.

Por outro lado, o conhecimento explícito corresponde à parte do conhecimento que pode ser convertido em um conjunto de informações e, portanto, ser transmitido e conseqüentemente, registrado em suportes artificiais, e representa apenas uma pequena parte de todo o conhecimento, aquela que pode ser formalmente articulada de maneira mais precisa. Ele pode ser mais facilmente codificado, documentado, transferido ou compartilhado. O conhecimento explícito está ocupando um papel cada vez mais importante nas organizações, e vem sendo considerado o mais importante fator de produção na economia doconhecimento.

Os dois tipos de conhecimento são complementares, e as organizações precisam aprender a converter o conhecimento tácito em conhecimento explícito. Nonaka e Takeuchi (1997) afirmam que “... quando há interação entre o conhecimento explícito e o conhecimento tácito, surge a inovação”.

Com isso, a teoria da criação do conhecimento ocorre através da espiral do conhecimento. Os quatro modos para essa conversão – socialização, externalização, combinação e internalização – constituem o motor do processo de criação do conhecimento como um todo” (NONAKA e TAKEUCHI, 1997, p. 62).

Sob a perspectiva de NONAKA & TAKEUCHI (1997, p. 79), para se tornar uma empresa que gera conhecimento (knowledge creating company) a organização deve completar uma espiral do conhecimento, espiral esta que vai de tácito para tácito, de explícito a explícito, de tácito a explícito, e finalmente, de explícito a tácito. Logo, o conhecimento deve ser articulado e então internalizado para tornar-se parte da base de conhecimento de cada pessoa. A espiral começa novamente depois de ter sido completada, por um em patamares cada vez mais elevados, ampliando assim a aplicação do conhecimento em outras áreas da organização.

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Todos esses processos terão muita efetividade se os envolvidos no processo conhecerem bem o ambiente que criaram e tiverem sempre facilidade para acessar e utilizar os recursos disponíveis. Portanto, será necessário um trabalho de arquitetura, de modo que todos tenham em mente uma planta baixa de como acessar, incrementar, reparar ou excluir osdados, informações e conhecimentos disponíveis. Possuir uma informação não significa que ela será acessada, utilizada ou melhorada. É preciso saber onde está, como acessar, reparar, inserir e ainda se sentir-se motivado a manter e melhorar a "planta" disponível.

Com a teoria apresentada por Nonaka e Takeuchi (1997) e outros autores vistos sob o ponto de vista das organizações percebemos que as contribuições ampliam aos limites da própria instituição. Refletindo a despeito do ambiente natural da Gestão do Conhecimento, chama-se atenção para a idéia de que existem outros contextos, cada um com suas especificidades e características culturais próprias, onde há produção em grande escala de conhecimento, com atributos peculiares.

De acordo com Nonaka e Takeuchi (1997), para que os quatro processos de construção do conhecimento, é necessário a existência de um contexto apropriado que facilite as atividades em grupo, a criação e o acúmulo de conhecimento em nível individual. Para isso, são necessárias cinco condições, em nível organizacional, para a promoção da espiral do conhecimento: 1) intenção; 2) autonomia; 3) flutuação e caos criativo; 4) redundância e; 5) variedade de requisitos.

A filosofia japonesa coloca o conhecimento como algo dinâmico por ser criado dentro das interações entre indivíduos e organizações. É também humanista, por estar intimamente ligado à ação humana. Por ser um processo interativo entre indivíduo e o seu ambiente, o conhecimento está associado ao sistema de valores do indivíduo, pelas características do contexto no qualele é criado.

Estas teorizações sobre a dinâmica criação do conhecimento, estimula à reflexão sobre a informação da estrutura organizacional, incluindo a organização física e os processos de trabalho da própria organização.

O conhecimento pode ser entendido, segundo Nonaka (1997), como conhecimento tácito e conhecimento explícito, conforme a divisão definida por Polanyi já em 1966.

Ao tratarmos do conhecimento tácito vimos que é aquele que não tem como ser totalmente convertido em um conjunto de códigos ou sinais, não permitindo sua transmissão completa e, portanto, não podendo ser registrado em meios artificiais, tendo sua existência, ligada diretamente às pessoas que o detêm, "O conhecimento tácito é pessoal, específico ao contexto e, assim, difícil de ser formulado e comunicado." (NONAKA 1997, p.65); ou, conforme afirma Michael Zack (1999), o conhecimento tácito é compreendido e aplicado subconscientemente, desenvolvido a partir da experiência e ação direta, o que dificulta sua articulação e, geralmente, só pode ser compartilhado através de conversação altamente interativa e ou experiências compartilhadas.

Por outro lado, o conhecimento explícito corresponde à parte do conhecimento que pode ser convertido em um conjunto de informações e, portanto, ser transmitido e conseqüentemente, registrado em suportes artificiais, e representa apenas uma pequena parte de todo o conhecimento, aquela que pode ser formalmente articulada de maneira mais precisa. Ele pode ser mais facilmente codificado, documentado, transferido ou compartilhado. O conhecimento explícito está ocupando um papel cada vez mais importante nas organizações, e vem sendo considerado o mais importante fator de produção na economia doconhecimento.

Os dois tipos de conhecimento são complementares, e as organizações precisam aprender a converter o conhecimento tácito em conhecimento explícito. Nonaka e Takeuchi (1997) afirmam que “... quando há interação entre

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