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Relatorio

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Por:   •  21/3/2015  •  1.447 Palavras (6 Páginas)  •  309 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Na manutenção da constância do meio interno (homeostase), a participação integrada de vários sistemas orgânicos é evidente. Entretanto dois desses sistemas se destacam: sistema endócrino e sistema nervoso visceral ou autônomo. O sistema endócrino é controlado por hormônios e possui ação demorada. Já o sistema nervoso autônomo é coordenado por ações reflexas e possui ação rápida e imediata.

O sistema nervoso autônomo é um sistema involuntário que controla e modula basicamente as funções das vísceras. Cada via no sistema nervoso autônomo consiste em dois neurônios: um neurônio pré-ganglionar e um neurônio pós-ganglionar.

O mesmo ainda é composto por duas divisões principais: a simpática e a parassimpática, que operam de forma coordenada a fim de regular as funções involuntárias. A divisão simpática é toracolombar, referindo-se à sua origem na medula espinal. A divisão parassimpática é craniossacral, referindo-se à sua origem no tronco encefálico e na medula espinal sacral.

Segundo CONSTANZO (2004) algumas das funções viscerais controladas pelo sistema nervoso autônomo são: o coração, os bronquíolos, o músculo liso vascular, o sistema gastrointestinal, a bexiga e a genitália.

Desta forma, esta prática teve por objetivo observar os reflexos autônomos viscerais no ser humano, diferindo-os de simpático e parassimpático.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

2.1 MATERIAIS

o Água fria

o Bacia

o Cronômetro

o Lanterna

2.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

 Reflexo fotomotor:

a) Reflexo fotomotor direto: pediu-se que a cobaia olhasse para um ponto iluminado, neste caso foi-se usada uma lâmpada, e verificou-se o diâmetro das pupilas correspondentes a cada olho. Depois solicitou-se que o mesmo cobrisse os olhos com as mãos durante cerca de 10 segundos, sem deixar penetrar luz entre os dedos nem comprimindo os globos oculares. Durante esse período, o indivíduo permaneceu de olhos abertos e direcionados para o mesmo ponto iluminado. Por fim, pediu-se que o ele retirasse uma das mãos e observou-se como a pupila se comportou nessa situação. Repetiu-se o procedimento com o outro olho.

b) Reflexo fotomotor consensual: foi realizado com uma lanterna incidindo-se luz em apenas um dos olhos do examinado e verificou-se então como se comporta a pupila do olho iluminado e a pupila do olho oposto.

 Reflexo espino-ciliar: beliscou-se de surpresa a pele da nuca de um indivíduo e verificou-se como se comportaram os diâmetros das pupilas.

 Reflexo bradicárdico: determinou-se a freqüência cardíaca através da palpação dos pulsos das artérias radiais, por 15 segundos. Em seguida, cada examinado mergulhou a face em uma bacia com água fria, durante 15 segundos. Aguardaram-se então 5 segundos e prosseguiu-se novamente à determinação da frequência de pulso por 15 segundos.

3. RESULTADOS

 Durante a prática do reflexo fotomotor direto, constatou-se que ao olhar-se diretamente para uma fonte luz, ocorre uma diminuição do diâmetro da pupila. Portanto, ao fechar um dos olhos durante 10 segundos e depois abrir novamente, constatou-se a ocorrência de uma dilatação ou aumento do diâmetro da pupila.

 Ao ser pesquisado o reflexo fotomotor consensual, verificou-se que tanto no olho iluminado quanto no olho oposto ocorreram constrição da pupila.

 No segundo experimento foi realizado o reflexo espino-ciliar e concluiu-se que ao beliscarmos a nuca de uma pessoa, a pupila sofre dilatação.

 A terceira experiência realizada foi a do reflexo bradicárdico. Observou-se que as frequências dos batimentos cardíacos ocorreram conforme a Tabela 01 abaixo:

 Tabela 01: Registro de frequência de batimentos cardíacos por minuto (BPM) antes e depois do examinado imergir a face em uma bacia de água fria.

Examinados Antes da imersão (bpm) Após imersão (bpm)

1ªbancada

2ªbancada

3ªbancada

4ªbancada 84

84

64

76 52

68

48

60

Média 77 57

Fonte: Laboratório de Fisiologia da FAESF.

4. DISCUSSÕES

Normalmente a pupila é circular, bem centrada e com diâmetro de 2 a 4 mm. Quando ela encontra-se com diâmetro aumentado chamamos de midríase, e o contrário chama-se miose.

Quando se incide uma luz sobre os olhos, observa-se que ocorre a contração da pupila. A luz excessiva que entra nos olhos estimula uma via reflexa que é controlada pelo sistema parassimpático. Dessa forma, a via eferente parassimpática traz a informação de contrair o músculo circular da íris provocando a miose. Este reflexo é importante para proteger a retina do excesso de luz. Por outro lado, na ausência de luz, como quando fechamos as mãos sobre os olhos, observa-se que a pupila se dilata (midríase). Isso ocorre, porque o sistema simpático prevalece sobre o sistema parassimpático, que não é estimulado por não haver luz excessiva. A midríase é importante para a retina captar uma maior quantidade de raios luminosos possíveis quando o ambiente está escuro.

O primeiro reflexo citado acima é um reflexo fotomotor direto ou à luz, pois é estimulado por luz intensa e provoca a ação no mesmo olho que está recebendo a luz.

Ao se incidir a luz sobre um dos olhos do indivíduo normal verifica-se, depois de curto período de latência, a contração da pupila do mesmo olho estimulado (reflexo fotomotor direto) e também a contração, simultânea e de mesma amplitude, da pupila do olho contralateral não estimulado (reflexo fotomotor consensual). A via nervosa que media este fenômeno é a via do reflexo pupilar fotomotor, sendo assim constituída: epitélio neurossensorial (cones e bastonetes), células bipolares, células ganglionares, camada de fibras nervosas retinianas, nervo óptico, quiasma óptico, no qual

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